Xadrez Dicotômico: Oferta versus Procura!

Diante da atual conjuntura político-econômica do Brasil, o número de desempregados é muito maior do que imaginamos. Institutos de pesquisas apresentam números alarmantes na casa dos pouco mais de 9 milhões. Destes, não estão contabilizados os indivíduos que estão há mais de um ano desligados, tampouco os que estão recebendo o seguro desemprego, muito menos os que trabalham informalmente.

                Neste cenário se consolidam dois perfis profissionais: Candidatos Passivos e Candidatos Ativos. Claro que há subdivisões nesses dois grupos, mas não iremos nos aprofundar nelas. A proposta é ter uma visão de quem está dos dois lados, do recrutador e do candidato somando a estes o jogo de xadrez que se dá entre eles na relação oferta versus procura.Para entender melhor, as definições são básicas e fáceis de entender.

O Candidato Passivo é aquele que está empregado, estabilizado e satisfeito com sua situação, mas não se privam de apreciar uma boa proposta que lhe seja feita. São, geralmente, profissionais mais maduros (independentemente de sua idade), qualificados e agregam atributos além do que lhes é exigido. Digamos que carregam um plus em seu DNA profissional.

Por isso, o cuidado para os recrutadores que se interessam pelos passivos. Eles não se encantam por qualquer oferta, a estratégia utilizada com eles tende a ser diferenciada – cautelosa. Pois não trocarão sua estabilidade por algo aquém do que possuem.

Por outro lado, estão os Candidatos Ativos. Estes estão desligados de qualquer empresa, desempregados e em estado de recolocação profissional. Podem até ter boa qualificação profissional, mas pela necessidade, geralmente, aguardam ávidos por oportunidades.

Tendem a ser menos criteriosos com as ofertas que lhes são propostas, pela autoestima baixa, por receio de não serem contratados e pelo tempo que estão desligados. Neste caso, os recrutadores dão as cartas.

E a terceira personagem deste cenário e não menos importante são os recrutadores. Estes precisam saber reconhecer cada tipo de candidato, se com ativos ou com passivos. Pois, a abordagem utilizada para cada um deve ser diferenciada. Devem averiguar suas reais motivações e necessidades, pois são perfis totalmente diferentes.Precisam entender que os profissionais mudaram, se qualificaram e, talvez, poderão ser o diferencial para sua empresa, a peça que faltava na engrenagem.

Precisam reconhecer que existem líderes que estão só esperando uma oportunidade ou a proposta certa para efetivar seu potencial e se lançarem ao imprevisível e surpreendente mundo corporativo. Na melhor das hipóteses, um lugar onde possam dar o seu melhor e superar expectativas. Recrutadores pensem nisso!

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