Zona de Conforto: sair ou expandir?

Zona de Conforto é um comportamento negativo? Se você respondeu afirmativamente, você não está sozinho. No mundo dos negócios, existe uma aversão explícita à própria noção de Zona de Conforto. Se entendemos Zona de Conforto por comportamento de quem está acomodado à sua rotina, quem não se arrisca e aceita as coisas como elas são, até entendo as reações contrárias.

Mas, se tentarmos, numa interpretação mais comportamental, mudar o foco, e entender o colega que está na Zona de Conforto apenas como um porto seguro, que ele recorre para recompor sua energia antes de mudar, sou a favor.

Num mundo no qual o trabalho fica cada dia mais estressante, deveria interessar a todos que tivessem suas Zonas de Conforto. Um lugar para refletir sobre as tarefas e atividades que estão realizando, um momento de descoberta, de colocar as ideias no lugar e pensar em novos desafios, sem nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco. Indo por esse caminho, a Zona de Conforto é necessária até para o cérebro descansar e estabelecer novas conexões que podem levar ao autoconhecimento e à criatividade.

Quando o cérebro e o corpo recompõem sua energia, você está em condição de mudar de patamar. Ao saltar para um novo nível, você está dando o que na física é dado o nome de salto quântico. Logo, um salto quântico no trabalho é criar a energia que falta para atingir um novo nível profissional.

Isso permite mudar a pergunta. Se a Zona de Conforto é tão positiva, por que sair dela? É melhor expandi-la. Concorda?