segunda-feira, 29 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Campos da Catequese
quinta-feira, 18 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Encontro Portugal/Galiza
Puff-talk debateu empreendedorismo
Cercipenela trabalha para a inclusão
Penelenses em Convívio
Época de fogos
Exposição
Encontro Coral
A Educação em Portugal
Rota das Aldeias
Luís Matias apresentou candidatura
Ferraria Viva 2013
MiranSeguros
Master It Solutions
Penela Center com novidades
Peregrinação a Fátima
Homenagem ao Pe. Daniel Mateus
Pe. Adriano Santo em entrevista
Opinião!
No Região do Castelo desta semana leia artigos temáticos e de opinião assinados por Palmira Pedro, Manuel Augusto Dias, Rosa Alves Luís, Adriano Júlio, Luís Matias e Luís Santarino.
DonwHill na Serra do Espinhal
Troféu foi para Lamas
A Nossa Gente
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Nota da Direção
RENOVAÇÕES
Contactos
Redação: 239 561 269
Palmira Pedro: 962 515 373 ou 915 490 592
Henrique Paranhos: 915 497 562
Por favor renove a Assinatura Anual do jornal Região do Castelo.
Solicitamos pagamento diretamente na sede do jornal, sita na Rua da Misericórdia, n.º 7 – Sala 1.3, em Penela, ou por transferência bancária através do
NIB 0079 0000 53114844101 89, do Banco BIC.
NIB 0079 0000 53114844101 89, do Banco BIC.
Contactos
Redação: 239 561 269
Palmira Pedro: 962 515 373 ou 915 490 592
Henrique Paranhos: 915 497 562
terça-feira, 9 de julho de 2013
Obrigado, Dr. Mário Nunes!
Em 2008 comuniquei-lhe a intenção de lançar o nosso Região do Castelo.
Recebeu-me na Casa da Cultura, em Coimbra – era então vereador com essa pasta,
no executivo de Carlos Encarnação. Expliquei-lhe as linhas do projeto, falámos
do concelho, da importância dos jornais, e desde logo recebi palavras de
incentivo. Não o notei muito convencido do êxito do Região do Castelo, no
entanto, certamente conhecedor, pela sua experiência, das dificuldades de
implantação de um jornal local num pequeno concelho como Penela. E como tinha
razão! Não foi tarefa fácil chegar a esta 106.ª edição. Sabemos que nos
reconhecia a persistência.
Ficou a porta aberta, acedendo ao convite logo ali formulado, para ser
nosso colunista de opinião. O que só viria a verificar-se em outubro de 2011.
Pelo meio, com a frontalidade que o caracterizava, a expressão de um lamento em
resposta à nossa frequente insistência: o Região do Castelo falava pouco do
Espinhal. Crítica que aceitámos. Afinal que mal tem defender-se o que é nosso e
mais gostamos?
Explicámos que essa lacuna se verificava unicamente por termos uma
estrutura pequena e que não nos permitia acorrer a todo o concelho da forma
como desejaríamos. Explicação que também aceitou. Aumentámos a “cobertura”, não
só em relação ao Espinhal mas a todas as outras freguesias, melhoria que o
próprio Dr. Mário Nunes reconhecia no seu primeiro artigo, publicado na edição
n.º 74: “Há alguns meses que notamos uma mudança e a aproximação ao contexto
que preconizamos. Nesse sentido, ‘esquecemos’ o descanso (escrevemos uma vez
por mês) e queremos contribuir para que, através deste veículo de comunicação,
a mensagem que produzimos beneficie o concelho e a região, como um todo
homogéneo, e proporcione a valorização das suas gentes e, também, a nossa, pelo
que idealizamos, investigamos e redigimos para os leitores. Pensamos escrever,
frequentemente, sobre o nosso concelho”. No mesmo artigo dedicou palavras ao
nosso jornal, que muito agradecemos e nos dão forças rumo ao futuro: “E se
comunicar é, também, fazer felizes os outros, o quinzenário Região do Castelo é
o mensageiro que transporta, na diversidade cultural das suas páginas e que
chegam aos cidadãos que o leem, os valores intrínsecos da cultura que lhes vai
proporcionar serem mais felizes”.
Hoje publicamos o seu último artigo mensal, periodicidade que
religiosamente cumpria. Um texto revelador do seu rigor, na documentação, na
investigação e na escrita.
Seria provavelmente o próximo homenageado pelo nosso jornal, em 2014 –
ficou assim alinhavado numa primeira abordagem que lhe fizemos e o convite
seria lançado ainda este ano. Todos aqueles que o admiravam, espinhalenses,
penelenses e não só, não deixarão de lhe prestar essa merecida homenagem, entre
outras formas através da leitura dos seus livros e artigos.
A equipa de trabalho do jornal Região do Castelo endereça as mais
sentidas condolências a toda a família enlutada, muito particularmente à esposa
Maria de Lurdes e aos filhos Inês Leonor e Mário Afonso.
Obrigado, Dr. Mário Nunes!
António José Ferreira
Último artigo de Mário Nunes no Região do Castelo
Mário Nunes Historiador |
A cultura no espaço e no tempo (12)
Da Quinta de Vouzela resta o portal e o brasão
O concelho de Penela foi fértil em quintas senhoriais (restam algumas
mas quase somente no nome), que pertenceram a famílias de linhagem nobre,
denominadas de nobreza rural. Não podemos chamar-lhes famílias “latifundiárias”
porque a maioria destas quintas não possuía a área suficiente que avaliza esse
conceito. Eram terrenos agrícolas e florestas facilmente reconhecidas, logo
propícias a um contacto real dos proprietários. Estes, eram senhores jurídicos
e usufrutuários e não apenas recebedores das mordomias e foros nelas
existentes. Não obtinham o significado inerente à época medieval do feudalismo.
Uma dessas quintas concelhias, Quinta de Vouzela, encontra-se no
caminho dos Carvalhais e Torre de Chão de Pereiro, percorrendo a estrada que
parte do cruzamento que conduz àqueles lugares e situado na via nacional que
passa nas Serradas da Freixiosa e prossegue para Miranda do Corvo, passando na
Vila do Espinhal. O passante depara-se com um portal de apreciável dimensão,
austero, isolado no território envolvente, qual sentinela vigilante da extinta
casa nobre, portal que enquadra o brasão nobiliárquico, testemunho restante da
família que foi possuidora daquele património. Sem indicação (legenda ou algo
semelhante) transforma-se em curiosidade para o passante que desconhece o seu
passado, embora se apresente como um “ícone” familiar senhorial daquele espaço.
Família terratenente, hoje alcunhada, pejorativamente, de “cacique local”,
dominava, política, económica e socialmente, toda a área ao redor e sob a sua
jurisdição. Era servida, na maior parte, por dezenas de trabalhadores
agrícolas, criados e serviçais, que cuidavam das terras, da casa, das crianças
e dos bens da agricultura, havendo outros servidores arrendatários das piores
terras, que pagavam, pelo São Miguel, uma renda, o foro (galinhas, cereais,
vinho, azeite, ovos, peles de animais, etc). Os senhores (dons) eram
“venerados” e respeitados numa obediência servil, quase como “deuses”, pois
incorporavam a cadeia hierárquica da nobreza real bem sintonizada na frase
“palavra de rei não volta atrás, é sagrada”). Herdeiros das melhores
propriedades de cultivo e das florestas onde abundavam a madeira, os animais e
a as aves, levavam uma vida de opulência com festas, banquetes, caçadas,
romances amorosos e outros divertimentos sociais.
O brasão esquartelado, de feição oitocentista, que encima o portal da
Quinta de Vouzela, oferece a identificação dos seus possuidores, porquanto a
pedra de armas, agora segura no portal (esteve em risco de cair e, nós, há
anos, denunciámos a situação), apresenta a leitura dos elementos heráldicos das
famílias que foram proprietárias da quinta e que resultaram de casamentos ou
doações. Assim, vemos no brasão: I - Mendonças; II – Cunhas; III – Almeidas; IV
– Mascarenhas. O timbre mostra uma coroa estilizada como coronel de nobreza,
aparentada com a de Conde, usufruindo dessa grandeza por um dos membros
familiares ser Par-do-Reino, um cargo das gradas personagens da nobreza. Logo,
a quinta foi pertença de ilustres famílias nobres.
Na verga do portal lemos a data de 1831, uma data que corresponde ao
período da reconstrução e restauro de que foi alvo a partir de 1820, quando a
quinta pertencia ao Dr. José Maria de Mendonça. No entanto, a quinta tem
existência mais antiga, pois transporta-nos para Luiz Colaço Mexia e esposa,
Sabina de Almeida Mascarenhas, ele do Espinhal e ela da Quinta das Pontes,
proprietários da mesma na primeira metade do século XVII. Sucessores de Lopo de
Almeida por morte deste e com ramificações em diferentes gerações de terratenentes
que residiam nas quintas ao redor do Espinhal, Cerejeiras, Bera (Almalaguês) e
Penela, alguns foram batizados nas igrejas do Espinhal e Santa Eufémia, havendo
uma dama, D. Úrsula, que foi sepultada no convento de Santo António, em Penela.
Alguns dos sucessivos herdeiros da Quinta de Vouzela e cujos símbolos
heráldicos estão no brasão, foram bacharéis pela Universidade de Coimbra, em
Cânones e Leis, o que testemunha a sua importância nas áreas sociais,
académicas, económicas e culturais.
Com a extinção das Ordens Religiosas em 1834 e a liberalização gradual
da sociedade, a nobreza foi perdendo poder e privilégios, usurpados os seus
bens, retalhadas as suas propriedades rurais e empobrecendo com o tempo. Desta
forma, a Quinta de Vouzela com a sua casa senhorial e terrenos e floresta foi
desmembrada e alienada. Atualmente preserva para sua identificação apenas o
portal e o brasão que recordam os tempos áureos da sua existência, tendo
desaparecido a casa e os espaços ajardinados do exterior.
Temos em nosso poder mais documentação que pesquisámos e que regista a
evolução nobiliárquica das famílias que ali habitaram ou foram proprietárias.
Porém, transcrevê-la seria fastidiosa a sua leitura, pelo que optámos por esta
síntese, que oferece uma imagem do valor daquele património setecentista que
sucumbiu com o tempo e por mor dos homens.
Editorial
A história do louco…
Rosa Henriques. Minha Professora de Português no 1.º e 2.º Ano do
“Ciclo”. Aulas muito agradáveis, nas quais falávamos de tudo um pouco, desde
livros, teatro, cinema (disse-nos a dada altura: “Quando virem um filme não deixem
de ler a Ficha Técnica pois lá estão os nomes de todos aqueles que trabalharam
para que a obra final se tornasse realidade”); o contacto com a natureza (que
depois, na sala, “pintávamos” com palavras); o gosto por contar e ouvir
histórias (para uma redação lançou-nos o desafio de escrevermos sobre uma
pessoa idosa, não da nossa família, mas com quem convivêssemos e contactássemos
– escrevi sobre a Mariana, uma velhinha sozinha que connosco brincava, ria e
sorria, partilhava valores, carinho, amizade); o gosto e o respeito por esta
nossa Pátria que é a Língua Portuguesa (desculpe, “Setora”, as calinadas no
Português que por vezes teimosamente persistem, isto apesar de procurarmos
tratá-lo com o respeito devido que nos ensinou). Com a recordação da Prof.ª
Rosa Henriques, a que mais me marcou positivamente, presto a minha homenagem a
todos os Professores, agentes fundamentais no Ensino/Educação das crianças e
jovens. E adultos…
Sim: e adultos. Pelo reencontro com a história que, felizmente, alguns
governantes e autarcas se vão preocupando em fazer (a Universidade Sénior de
Penela, aberta a todos, é disso um excelente exemplo). A propósito do passado.
A dada altura de um debate parlamentar, na sequência de “mimos” dirigidos das
galerias aos Deputados, José Manuel Canavarro pediu a palavra para defender a
honra da mãe. Um procedimento regimental certamente pouco habitual, mas que
compreendemos por condenarmos o insulto fácil e gratuito e por concordarmos que
nada vale e nada resolve. Mas na mesma medida em que defendeu a honra de sua
mãe, peço ao Sr. Deputado que defenda a dignidade da minha, que, em tempos
muito difíceis, saiu de casa para trabalhar aos… 7 anos de idade. Tanta coisa
ficou para trás… Trabalhou toda a vida e hoje, com uma parca reforma, é
considerada rica pelo Governo que Vossa Excelência galhardamente defende.
Defenda a honra da sua mãe, Sr. Deputado, com todas as suas forças. Mas eu
também lhe exijo que defenda a dignidade da minha e a de todos os idosos a quem
as políticas seguidas conduzem preocupantemente à precariedade!
Não deve ser muito confortável, aliás, ser Deputado. Compreende-se a
disciplina partidária, porque não se pode estar dentro e fora ao mesmo tempo,
mas, por exemplo, com que cara ficam os Deputados quando é o próprio Governo
que cegamente defendem que vem depois dar o dito por não dito, que vem tomar
medidas que há muito deviam ter sido tomadas, que vem defender e aplicar o que
há muito é sugerido e proposto pela Oposição, que vem justificar atabalhoadamente
as previsões e os números que apresentou e defendeu. De que valeram as palavras
inflamadas? De que valeram as palmas? De que vale, assim, ser Deputado?
O atual Governo faz lembrar a história do louco, que vai ao médico e
lhe diz: “Sr. Dr., eu estou bem da cabeça mas à minha volta está tudo maluco”.
De todos os setores e quadrantes políticos, desde patrões e empresários a
ilustres militantes do principal Partido do Governo, são muitas as vozes que
condenam as políticas implantadas por Pedro Passos Coelho, mormente o caminho
intransigente da austeridade, contrário aos crescimento económico e à criação
de emprego. Caminho que o Governo insiste em trilhar, justifica, pelo
equilíbrio das contas públicas, pela consolidação orçamental e pela
credibilização da imagem externa. Metas importantes, sem dúvida, mas que não
podem ser atingidas à custa dos “cadáveres” que vão ficando pelo caminho. É
imperioso que os atuais governantes saiam dos gabinetes e constatem que há
portugueses a sucumbir perante a austeridade imposta. Basta!
Nem de propósito. Escrevíamos estas linhas quando soubemos da demissão
de Vítor Gaspar, ao cabo de 740 dias como ministro das Finanças. Não se
estranha a saída do todo poderoso ministro, vítima do caminho que impôs ao país
(por exemplo por não ter percebido que quem verdadeiramente faz criar empregos
são os consumidores e não os empresários). Estranha-se, isso sim, a escolha de
Maria Luís Albuquerque para lhe suceder. Porque é um claro sinal de que Pedro
Passos Coelho pretende manter as mesmas políticas; porque o próprio Governo
contraria a imagem de credibilidade que exige aos portugueses; e porque,
seguramente, nos próximos dias vai-se falar mais de swaps e menos do que é realmente
importante para o crescimento do país…
António José Ferreira
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Suplemento da Misericórdia
Smart Rural World Congress
Boa broa é na Cumeeira
Rota da Broa
O sabor de Podentes
Ganhou o vinho!
Estrada inaugurada
Alípio Simões (1958-2013)
Mário Nunes (1938-2013)
Só faltaram mesmo... os jovens...
Eduardo Santos apresentou candidatura
Bandeiras hasteadas na Louçainha
Incêndios no concelho de Penela
Rota das Aldeias
Alunos bem preparados
Marcha contra a fome
A arte de bem receber
Piscinas Bar com nova gerência
Café São Miguel com nova gerência
Moda e glamour
António Rodrigues em entrevista
Uma vila bacana!
Subscrever:
Mensagens (Atom)