Gloria Groove está começando uma nova era. Agora pagodeira, a cantora drag trabalha o álbum Serenata da GG Vol. 1, que foi gravado no Rio de Janeiro, e comemorou que a faixa de trabalho chegou à 17ª posição das músicas mais ouvidas do país no Spotify. Ela comentou o feito nas redes sociais, principalmente por ter sido duramente criticada por membros da comunidade LGBTQIAPN+.
Fãs e haters a acusaram de, enquanto pessoa do grupo, "fazer música para heterossexual". "Ser uma drag queen é ter um eterno compromisso com o inesperado", iniciou o relato. "É o dom que te lembra de não se levar tão a sério, e simplesmente brincar de ser. Feito criança. Ser referência é ter a responsabilidade de semear ideias de amor e liberdade. Meu grande orgulho tem sido ver a quantidade de discussões, pautas e tabus que vão se desdobrando no decorrer deste processo", comentou sobre o que tem vivido.
Ela fez questão de destacar que não pensa em um grupo social quando decide gravar uma canção. "A música não tem dono, nem endereço e desconhece barreiras. Sou tão realizada de ter conseguido despejar tudo isso nesse projeto! Ter vocês ouvindo e amando a minha Serenata é a maior resposta. Obrigada", concluiu.
Nos comentários, os fãs celebraram a conquista da artista. "Sua maior resposta é sempre o seu trabalho, talento e competência. orgulho da artista gigante que acompanhamos. Melhor ainda é poder assistir esse seu momento de liberdade artística para testar o fora do óbvio. Você é foda, Binha! A tendência é subir mais ainda!", escreveu o podcaster Edu.
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Matheus Sylvestre comentou que chegou criticar a artista no lançamento do trabalho, mas reviu seu ponto. "Muitas vezes a gente segue essa massa raivosa aqui e esquece de analisar o todo. Te acompanho desde o início e acho foda a autenticidade que te blinda e guia desde então. Tu merece o mundo, GG!", avaliou.