Justin Bieber vendeu seu catálogo de músicas por US$ 200 milhões, ou pouco mais de R$ 1 bilhão, de acordo com a cotação atual, para a Hipgnosis Songs Capital, de acordo com a revista Billboard, nesta terça-feira (24). O acordo cobre todos os 290 títulos do artista lançados antes de 31 de dezembro de 2022, incluindo Justice, de 2021, além de royalties artísticos de suas gravações principais e direitos conexos.
As músicas de Bieber, de 28 anos, vão continuar sendo administradas pela Universal Music, gravadora do cantor, de acordo com a revista Variety. Os rumores de que ele estava negociando os direitos de publicação de suas músicas vinham desde o final de 2022, e o valor acertado faz da venda a maior entre os artista de sua geração.
Em maio passado, a Hipgnosis, uma empresa britânica de investimento em IP musical e gestão de músicas, já tinha fechado um acordo de US$ 100 milhões (R$ 514 milhões) com Justin Timberlake, em 2021, e levou 50% do catálogo de Neil Young por US$ 150 milhões (R$ 772 milhões). A Hipgnosis também comprou o catálogo de 145 músicas da estrela latina Shakira.
“O impacto de Justin Bieber na cultura global nos últimos 14 anos foi realmente notável”, disse Merck Mercuriadis, dono da Hipgnosis, em um comunicado. “Esta aquisição está entre os maiores negócios já feitos para um artista com menos de 70 anos, tal é o poder deste catálogo incrível que tem quase 82 milhões de ouvintes mensais e mais de 30 bilhões de streams apenas no Spotify. Scooter Braun o ajudou a construir um catálogo magnífico, e é um prazer receber Justin e suas músicas e gravações incríveis na família Hipgnosis", afirmou ele.
Nos últimos anos, vários artistas vêm vendendo seus catálogos musicais, como Bob Dylan (R$ 1,5 bilhão), Bruce Springsteen (R$ 2,5 bilhões), Genesis e Phil Collins (R$ 1,5 bilhão), entre dezenas de nomes que incluem nomes como Beach Boys, John Legend e o Red Hot Chili Peppers .