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Por XP Corporate

O mercado livre de energia elétrica segue em ritmo acelerado de expansão, atraindo cada vez mais atenção do mercado financeiro. Mais do que financiamento de projetos de infraestrutura, o setor aposta na gradual migração do modelo atual de balcão para a negociação de energia dentro da bolsa de valores. E, nesse contexto, instrumentos de derivativos têm grande potencial de crescimento.

A explicação é simples: se o mercado livre já representa uma janela de oportunidade para o consumidor comprar energia mais barata, contratos de derivativos ajudam na gestão de riscos e trazem maior previsibilidade de resultados para as companhias que os contratam. Isso porque essas operações funcionam como mecanismo de proteção (hedge) contra a flutuação do preço. Nada mais atual, portanto, com o momento de alta nas tarifas de energia. Atenta a isso, a XP Corporate, braço da XP voltado ao atendimento a grandes corporações, criou uma estrutura especialmente dedicada a oferecer soluções a empresas eletrointensivas.

De fato, a negociação de energia elétrica no ambiente de livre contratação é quase um mercado de balcão, havendo ainda um risco sistêmico pulverizado provocado, entre outros fatores, pelas incertezas climáticas. “Com contratos de derivativos, é possível saber exatamente quanto a empresa gastará com energia elétrica daqui a três anos, mitigando esse risco sistêmico. Com isso, os contratantes podem se planejar melhor para focar na sua atividade principal”, diz Rafael Biral, head of FICC sales da XP.

Hoje, Estados Unidos e Alemanha são bons exemplos desse mundo potencial dos derivativos no setor de energia elétrica. Nos dois países, o instrumento já possui índices altamente negociados em bolsa. “Acredito que veremos uma migração similar à vista com outras commodities”, observa Anibal Garcia, head corporate desk da XP. “A Alemanha, por exemplo, já negocia 11 vezes o volume físico de energia consumido só com derivativos”, acrescenta Biral.

Os dois executivos veem um potencial imenso e acreditam que há um timing perfeito de acelerada expansão. Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram que o número de consumidores dentro desse regime de contratação passou de 1.826, em dezembro de 2015, para 9.580 em agosto deste ano, um salto de 424,6%. Hoje, esse ambiente já representa 32% do Sistema Interligado Nacional (SIN).

“São números expressivos e que vão crescer mais e mais”, reitera Garcia. “Em 2020, R$ 122 bilhões foram negociados no mercado livre. Se atingirmos 20% desse volume com derivativos, estamos falando em R$ 25 bilhões potenciais em um ano. É uma estimativa agressiva, mas chegar a R$ 10 bilhões em breve já é algo mais viável”, complementa Biral.

Ainda assim, os dois reconhecem que até lá muita coisa precisa acontecer – e a XP já deu passos importantes nessa direção. Há quatro meses, lançou uma comercializadora e, mais recentemente, concluiu a primeira operação com contratos de derivativos na B3. “A ideia da comercializadora nasceu no ano passado. Fizemos um business plan e passamos a desenhar produtos”, conta Biral.

“Vamos usar nosso DNA de inovação e grande expertise do mercado financeiro para reduzir os custos com energia elétrica dos clientes. Queremos que usem os instrumentos de derivativos para fazer essa gestão de risco com mais eficiência”, ressalta Garcia.

Atualmente, pré-pagamentos (intermediação de negociações entre geradoras e consumidores) e estruturação de contratos de derivativos são as principais atividades da comercializadora, mas até mesmo o financiamento da cadeia produtiva do setor está nos planos.

“Os derivativos são nossa principal aposta, com contratos nas modalidades Termo, Swap e Opção. Cada um com seu objetivo, com sua função”, diz Biral. “Com eles, conseguimos fazer a junção das áreas financeira e de compras das empresas. Vamos otimizar o gerenciamento do custo adicional que a companhia pode vir a ter com energia elétrica”, finaliza.

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