MAC celebra 30 anos de Viva Glam e anuncia Kim Petras como nova garota-propaganda

São quatro versões — três que resgatam tons icônicos da linha e uma em cor inédita: VIVA Heart, um vermelho-azulado intenso criado em 1994 para o lançamento de Viva Glam; VIVA Planet, um tom de bege-rosado com brilho; VIVA Empowered, um marrom-ameixa introduzido nos anos 2000; e o novo VIVA Equality, nude profundo que complementa todos os tons de pele.

Os batons já estão à venda no site e nas lojas físicas da marca por R$ 139 cada.

No aniversário de três décadas, a marca aproveita para ampliar a missão de enfrentar desafios como a igualdade sexual, apoiando pessoas com HIV/AIDS e projetos pensados para impulsionar a comunidade LGBTQIAPN+. Para promover a igualdade de gênero, a MAC também destina fundos para organizações como a Trevor Project, nos EUA, que promove programas educativos e prevenção de crises para pessoas trans.

Há ainda os pilares de igualdade racial, com ações para impulsionar a justiça racial, a equidade, a diversidade e a inclusão; e de igualdade ambiental, que opera para remover a poluição plástica das zonas costeiras da Índia e apoiar o trabalho dos coletores de plástico.

A seguir, confira a entrevista da Vogue americana com a cantora Kim Petras:

O que significa para você fazer parte do legado da MAC Viva Glam?

Eu sempre amei as campanhas de Viva Glam. Ariana Grande, RuPaul e, especialmente, Nicki Minaj. Eu me sinto sortuda de poder fazer parte de uma causa tão nobre, que me ensinou muito sobre AIDS e a importância de se fazer algo a respeito dessa causa, ajudando quem precisa. É algo realmente especial para mim. Sempre penso na epidemia de AIDS, e na quantidade de pessoas que foram afetadas por ela. Sempre vai ser algo muito significativo para a comunidade LGBTQ+, e acho incrível que a MAC ajude a espalhar conhecimento por meio da maquiagem, algo que sempre considerei divertido e uma forma de me expressar. Agora, Viva Glam não é apenas sobre AIDS, mas sobre outras causas em prol da igualdade, com as quais eu me preocupo muito.

Qual é sua relação pessoal com a maquiagem e a beleza?

É algo muito importante para a minha música, meus clipes e, mais do que isso, para mim como pessoa. Eu aprendi sobre maquiagem enquanto tentava descobrir como parecer mais feminina, e fui buscando truques que me ajudavam a me ver da forma como eu me sentia por dentro.

Como você definiria seu estilo de maquiagem?

Quando eu misturo diferentes batons, e sinto que vira algo único, fico muito feliz. Minha sobrancelha também sempre foi uma questão muito importante. Já tive ela mais grossa e mais fina, e eu costumava até desenhar sobre ela — mas agora entendi a equação certa, e como deixar as pontas levantadas da forma que eu gosto.

Você já se sentiu pressionada para parecer mais glamurosa por ser uma pop star mulher?

Eu definitivamente acho que, para mulheres trans e para a cultura gay em geral, o aspecto da performance conta muito. Mas também acho isso bonito. O jeito que eu encaro isso é: "Estou feliz dessa forma?". Eu amo quando as pessoas ficam felizes ao olhar para um look meu, mas também percebi que o mundo é o que você faz dele. Quanto mais você se sentir você mesma, mais estará no caminho certo. Não deixe que a visão de outras pessoas sobre beleza contamine a sua verdade.

Já fui muito impactada por comentários de outras pessoas sobre a minha aparência, especialmente enquanto estava passando por momentos difíceis. Eu gostaria que as pessoas falassem mais sobre como elas são por dentro, se são generosas, talentosas, e não apenas bonitas. Uma grande parte da beleza vem da personalidade, a maquiagem é uma maneira de destacar isso e deixar que o mundo veja quem você é.