Retail Media: a chave para o sucesso de anunciantes e afiliados em 2024

Há vários anos, o termo Retail Media vem aparecendo no mundo da publicidade. Anunciado como uma pequena revolução, ele envolve a colocação de anúncios na jornada de compras do consumidor. Se quiser entender melhor suas implicações ou simplesmente ter uma explicação clara do que é mídia de varejo, você veio ao lugar certo.

A evolução do Retail Media

As origens do Retail Media

O século XX viu o surgimento de várias técnicas e ferramentas criadas para promover os produtos e serviços das empresas. Foi especialmente durante os vários booms econômicos desse período que as marcas tiveram que encontrar maneiras de combater a nova e crescente concorrência. Isso foi conseguido, em parte, com o uso da publicidade no ponto de venda (PDV). Esse tipo de display marca o nascimento da mídia de varejo. 

O advento e-retail Media

Nos anos 2000, com o desenvolvimento da Internet e o advento da publicidade digital, vimos a chegada da Retail Media. Essa técnica consiste em colocar anúncios nos sites de comércio eletrônico dos distribuidores, sempre durante a jornada de compra do consumidor. Algumas empresas são pioneiras nesse campo, como a gigante digital Amazon, que vem desenvolvendo seu próprio espaço publicitário em seu site desde 2010: Amazon advertising. 

Aceleração tecnológica e a era pós-covid

A aceleração da tecnologia na virada do século possibilitou o rápido desenvolvimento da mídia de varejo eletrônico. Juntamente com o período pós-Covid, que marca um importante ponto de virada para o comércio eletrônico, as marcas foram forçadas a se concentrar em sua transformação digital. As lojas físicas, bem estabelecidas no cenário francês, estão desenvolvendo seus marketplaces, como a Maisons du monde em 2022 ou, mais recentemente, a Castorama, para acompanhar a tendência. 

Monetização de dados

Com um fluxo cada vez maior de produtos e marcas, alguns sites de comércio eletrônico se tornaram verdadeiros centros de navegação para os usuários da Web. Isso abre as portas para a mais recente inovação em mídia de varejo eletrônico: a monetização de dados. Há dois tipos de dados: 

• Dados transacionais: quantidade de compras, frequência de compras, data das compras, número de itens comprados, quantidade de descontos, etc.
• Dados comportamentais: são usados para caracterizar um indivíduo observando suas ações concretas, como histórico de compras ou hábitos de navegação no site.

Também podemos adicionar dados declarativos mais tradicionais (por exemplo, dados sociodemográficos) disponíveis com a desmaterialização acelerada dos cartões de fidelidade. 

Exemplos de monetização

Alguns grandes grupos varejistas apostaram nesse novo mercado, criando empresas para monetizar os dados que coletam. É o caso da Associação da Família Mulliez (AFM), proprietária de redes de supermercados como Auchan, Boulanger, Leroy Merlin e Decathlon, que em 2019 criou a Valiuz. A Valiuz é uma aliança tecnológica que reúne 19 marcas da AFM para coletar, gerenciar e monetizar dados. No total, são mais de 50 milhões de clientes em 3.520 lojas para 1,7 bilhão de transações omnichannel.

O exemplo do Grupo Mulliez também é válido para outros grandes grupos franceses, como a Fnac-Darty com a Retail links, a Orange com a Orange Advertising e a CDiscount com a CDiscount Advertising. 

As vantagens da mídia de varejo eletrônico para os anunciantes

Os anunciantes agora podem aproveitar esses dados valiosos para personalizar suas campanhas publicitárias. Se você é um anunciante e ainda tem dúvidas sobre a utilidade da mídia de varejo eletrônico, aqui estão três pontos que devem convencê-lo: 

• Publicidade personalizada e não intrusiva: graças aos dados, a mídia de varejo eletrônico permite anúncios altamente personalizados que são menos intrusivos, melhorando assim a experiência do usuário da Web.
• Uma alavanca com vários objetivos: embora o foco principal da mídia de varejo eletrônico seja gerar vendas, graças à sua abordagem orientada pelo ROI, objetivos como conscientização, fidelidade e direcionamento para a loja também podem ser abordados. 
• Segmentação granular: a precisão dos dados coletados permite a segmentação com base em informações transacionais, declarativas e comportamentais.

Por fim, vale a pena ressaltar que a mídia de varejo eletrônico, além de garantir um ambiente premium e seguro para a marca, também é altamente adaptável à mudança para um mundo sem cookies. De fato, com o iminente desaparecimento dos cookies de terceiros, essa solução se destaca como uma opção viável, pois se baseia em dados de terceiros. 

Conclusão

Se você é um anunciante, deve ter percebido que não deve perder essa solução. Além do fato de que esse fenômeno está cada vez mais presente no cenário da publicidade, o valor incremental gerado pelo Retail media é substancial o suficiente para não ser ignorado. 

Você se interessa por esse assunto? Mergulhe de cabeça, como outros anunciantes já fizeram, e beneficie-se da orientação de nossas equipes ao configurar sua primeira campanha de mídia de varejo eletrônico. Entre em contato com nossas equipes pelo e-mail sales.br@kwanko.com.

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