How can access to healthcare contribute to social inequality?

O acesso à saúde (ou a falta dele) no Brasil tem, de fato, suas origens que remontam ao período colonial. Mesmo com a independência ou a república, parte significativa da população nunca pertenceu ao rol de cidadãos de pleno direito. Além disso, uma das formas para garantir o distanciamento entre as classes de cidadãos está justamente em privar os mais necessitados daquilo que deveria ser imprescindível e inegociável. Desta forma, sem apoio preventivo, sem a presença do Estado nos locais mais carentes, o cidadão fica refém de políticas públicas que não investem em prevenção (educacional, de saneamento básico, por exemplo), mas em remédios, uma vez que o país é o maior comprador de medicamentos do mundo, e o incentivo velado à automedicação.

Insurance barriers create significant hardships for many, deepening social inequality in healthcare. For people struggling with high premiums and out-of-pocket costs, seeing a doctor can become a financial burden, often leading to delays in care that worsen health problems. Those in low-wage jobs or working as freelancers often don’t have access to affordable insurance, leaving them vulnerable. People in rural areas and minority communities face even greater challenges, with limited provider options and higher costs. These barriers mean that many can’t get the preventive care they need, trapping them in a cycle of poor health and economic instability.

O acesso à saúde, no Brasil, é um dos sintomas mais evidentes da desigualdade social; a rigor, não é irregular ou imoral explorar serviços de saúde, ou mesmo de educação, considerando uma sociedade baseada no lucro; entretanto, o cidadão brasileiro é alijado dos seus direitos ao acesso à saúde, sendo em muitos casos obrigado a recorrer aos sistemas privados, para não depender da estrutura pública, em especial em casos de urgência. A precariedade dos sistemas públicos de saúde alimenta artificialmente o mercado privado de saúde, e qualquer mudança nesse panorama deve passar pela mudança de paradigma, até porque a Constituição preceitua que todos são iguais perante a lei e a saúde é um direito de todos.

As dimensões continentais do Brasil, bem como as disparidades econômicas, sociais, regionais, dificultam sobremaneira as políticas de saúde, que exigem estudos considerando tais diferenças. Existem regiões do país cujas famílias se desenvolvem a partir de relações incestuosas, bem como regiões onde a desinformação dos direitos humanos e civis ainda toleram condutas violentas oriundas dos tempos medievais. A mitigação dos problemas geográficos enquanto obstáculos para políticas saudáveis de saúde passa, necessariamente, por estudos interdisciplinares (antropólogos, assistentes sociais, indigenistas, profissionais de medicina e saúde pública, dentre outros), para uma melhor compreensão dos fenômenos sociais e de saúde.

O processo educacional deve ser vislumbrado para muito além dos anos que se passa em sala de aula. Escolaridade é espécie onde Educação é o gênero; escolaridade pertence à Educação, que é mais ampla e profunda do que os títulos que as pessoas adquirem. Sempre lembrando que se colocarmos uma lupa sobre a sociedade, constataremos que a "alfabetização" não torna imunes as pessoas que são dependentes químicos, fumantes crônicos, e as afecções de ordem mental, tão em voga atualmente. Bons exemplos, relações sociais saudáveis, afetividade, perspectivas de vida são ingredientes imprescindíveis. Bons hábitos de saúde devem ser internalizados nos indivíduos e transmitidos geracionalmente; sem isso, a tendência é reproduzir os mesmos equívocos.

L'accès aux soins de santé peut contribuer aux inégalités sociales de plusieurs manières. Les coûts élevés des soins de santé peuvent créer des barrières financières qui rendent l'accès aux services de santé difficiles pour les personnes à faible revenu. Le rôle de certaines associations agissant dans la santé contribuent à réduire ces inégalités. Nous pouvons également noter des disparités géographiques où l'accès aux infrastructures de santé de base est limité. Enfin, Les personnes ayant un niveau d'éducation plus faible peuvent avoir moins de connaissances sur la santé et un accès limité à des informations médicales et donc avoir des difficultés à rechercher des soins appropriés.