Uma Concertação pela Amazônia

Uma Concertação pela Amazônia

Non-profit Organizations

Rede ampla, diversa e plural formada para fomentar o desenvolvimento sustentável das diversas Amazônias

About us

Uma Concertação pela Amazônia é um ambiente permanente de construção de ambições para as Amazônias orientadas por uma abordagem integradora. Por meio de uma rede composta por mais de 650 membros, entre setor privado, público, academia e sociedade civil, a Concertação integra, produz e dissemina conhecimento acerca da Amazônia Legal para todos, com todos. Além disso, fomenta a implementação de uma agenda integrada de desenvolvimento capaz de conciliar justiça social, conservação ambiental e crescimento econômico. A rede realiza encontros temáticos com a participação de especialistas e representantes de diferentes setores, e possui Grupos de Trabalho que se reúnem periodicamente para debater sobre temas específicos. Entre suas realizações, destacam-se a publicação “Propostas para as Amazônias: uma abordagem integradora”, que aprofunda as interconexões entre temas e agendas como saúde, educação, bioeconomia, ciência tecnologia e inovação (CT&I); o documento com atos normativos “100 primeiros dias de governo: propostas para uma agenda integrada das Amazônias”, entregue em 2022 ao governo eleito; o programa “Itinerários Amazônicos”, voltado ao Ensino Médio, que disponibiliza gratuitamente materiais curriculares para promover a Amazônia nas escolas brasileiras, entre outros.

Industry
Non-profit Organizations
Company size
11-50 employees
Type
Nonprofit
Founded
2020

Employees at Uma Concertação pela Amazônia

Updates

  • Ações do poder público direcionadas a assentamentos de reforma agrária podem gerar resultado expressivo na conservação da floresta amazônica. É isso que aponta o estudo do Amazônia 2030 e do Climate Policy Initiative/PUC-Rio, “Assentamentos em Foco: Combate ao Desmatamento e Conservação na Amazônia”. De acordo com a publicação, embora ocupem cerca de 8% do território, os assentamentos promovidos pelo Incra responderam por 24% do desmatamento na região em 2023. Dentre eles, 5% dos agrupamentos foram responsáveis por 65% da devastação em assentamentos entre 2017 e 2023. A perda florestal se concentrou em apenas três superintendências: Santarém, Amazonas e Sul do Pará, que juntas registraram 63% da supressão vegetal nesses empreendimentos. Os autores da pesquisa observam que desmatar grandes áreas não é característico da agricultura familiar e que a escala desse fenômeno pode estar relacionada a atores e dinâmicas externas aos assentamentos. A concentração das perdas florestais em apenas uma parte deles indica uma oportunidade e a importância de ações direcionadas a esse segmento. O estudo está disponível para download gratuito no site da Concertação: https://lnkd.in/dW-tt8ac #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #amazonia #paratodosverem

    • Imagem quadrada e colorida tendo como fundo a cor sólida bege clara. No topo, está o cabeçalho em letras marrons "CONCERTAÇÃO RECOMENDA". No centro, está a reprodução da capa do estudo "Assentamentos em Foco: Combate ao Desmatamento e Conservação na Amazônia", que é majoritariamente marrom e traz em sua parte central a figura de uma árvore caída, na cor preta.
  • Matéria publicada hoje na Folha de S.Paulo sobre o boletim Saúde, Raça e Clima, produzido pelo Centro Brasileiro de Justiça Climática (CBJC), destaca que a crise climática afeta mais a saúde de pessoas negras e indígenas. O estudo também demonstra que as regiões Norte e Nordeste, que possuem a maior densidade populacional autodeclarada negra e indígena, são as mais afetadas. De acordo com o boletim, doenças infecciosas como malária, dengue e hepatite tendem a aumentar com a crise do clima e afetar mais fortemente as periferias urbanas, sendo mais frequentes nos territórios onde há maior déficit de saneamento básico. Segundo o IBGE, 73% dos moradores das favelas brasileiras são negros. Nas áreas rurais, a exploração desordenada de recursos naturais por meio da extração de minérios e da exploração de monoculturas tem resultado em contaminação dos ecossistemas e dos povos e comunidades tradicionais. Para os autores do trabalho, que teve apoio técnico e revisão do SUS e do Ministério da Saúde, os dados caracterizam injustiça climática e racismo ambiental. Leia a matéria completa para saber mais: https://lnkd.in/e4BR2xxf Foto: Keiny Andrade / Folhapress #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #saude #paratodosverem

    • Imagem quadrada e colorida dividida horizontalmente em duas partes. Na metade superior, está uma foto da recepção de um hospital em tempos de pandemia. A metade inferior é preenchida pela cor bege clara, trazendo em letras marrons o título: "Crise climática afeta de forma desproporcional saúde de pessoas negras e indígenas no Brasil, aponta análise". Logo abaixo, no rodapé, está o logo da Folha de S.Paulo, também em fonte marrom. No topo do card está o cabeçalho "NA MÍDIA", em letras brancas.
  • Nossa jornada musical continua com mais cinco artistas que representam a pluralidade cultural das Amazônias. Começando por AQNO, representante LGBTQIAP+ da música pop paraense, com influências do brega e tecnomelody. Já a amapaense Ariel Moura mistura influências musicais de soul, jazz, pop e MPB com raízes da música amazônica, como batuque e marabaixo. A banda Batuc Banzeiro propõe um olhar sobre a identidade cultural do Amazonas, criando um som autoral a partir de referências dos ritmos brasileiros e do rock psicodélico. Já a rondoniense Gabriê, com sua música repleta de elementos regionais, dá voz a questões ambientais que impactam a Amazônia, entre outros temas. Para fechar, a cantora e compositora tocantinense Malusa é autora do projeto audiovisual “Melanina”, que conta com três clipes e traz influências musicais do rock e samba-rock. Ouça esses e outros artistas amazônidas na playlist Amor Amazônia, disponível no Spotify da Concertação: https://lnkd.in/gVekWrm6 #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #amazonia #musicabrasileira

  • No Dia da Consciência Negra, este segundo recorte do 5º volume da série Cadernos da Concertação, “Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais”, busca proporcionar uma reflexão mais aprofundada sobre quilombolas das Amazônias. A publicação traz informações que permitem compreender melhor essas comunidades, com o objetivo de subsidiar a formulação de políticas públicas. Assim como no caso dos povos indígenas, a autodeclaração da população negra perante os Censos vem crescendo, acompanhando um processo de fortalecimento étnico e identitário. No caderno, é possível encontrar dados sobre o crescimento dos quilombolas na Amazônia Legal, sua proporção em relação à população dos municípios, estados e região, sobre o número de comunidades, sua localização e situação jurídica (se são certificadas, tituladas ou não). Traz também a informação de que, embora em sua maioria as comunidades quilombolas sejam rurais, elas existem também nos espaços urbanos. O volume observa a variedade de costumes e culturas presentes nos territórios quilombolas e analisa os fatores históricos e sociais que acompanham suas diversas posturas diante dos processos de desmatamento e degradação da região. Dedica ainda um capítulo especial às comunidades quilombolas do município de Alcântara (MA) onde quase duas centenas de comunidades venceram em 2023 um processo iniciado em 2001 no Tribunal Penal Internacional contra o governo brasileiro, por violações de direitos humanos relacionadas à instalação de base espacial em seu território. Faça download da publicação no link da bio e confira o conteúdo completo: https://lnkd.in/dQty-jya #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #amazonia #quilombolas

  • O documento “Biodiversidade: compromisso do BNDES com a natureza” reúne informações sobre o financiamento, pelo BNDES e parceiros, para a conservação e o uso sustentável dos imensos recursos biodiversos do Brasil, em linha com os compromissos do país no âmbito do Marco Global da Diversidade Biológica de Kunming-Montreal. A leitura é essencial para organizações que desejem conhecer as linhas, diretrizes e prioridades do banco para diversos projetos e atividades, nos quais a harmonia com a natureza é fator decisivo. Isoladamente ou em parceria, o BNDES financia estudos e ações em planejamento socioambiental, restauração de áreas degradadas, proteção e conservação de ecossistemas, transição energética, comércio sustentável, descontaminação de áreas naturais, entre outros. Especificamente para a Amazônia, o BNDES é o gestor do Fundo Amazônia, que apoia projetos alinhados ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) nos eixos “monitoramento e controle”, “produção sustentável”, “ordenamento territorial” e “ciência, inovação e instrumentos econômicos”. Da mesma forma, o programa Arco da Restauração, que apoia ações para a restauração da parcela mais vulnerável do território, tem diretrizes específicas de financiamento. Também são dirigidos à região recursos para restauração ecológica, apoio a projetos de concessão de florestas públicas e inúmeras parcerias e programas, como é o caso do apoio à agricultura familiar, à pesquisa e inovação, ao fortalecimento empresarial sustentável e investimentos de impacto na região. Para download do documento, utilize o link: https://lnkd.in/dhxKuRAx #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #bndes #paratodosverem

    • Imagem quadrada e colorida tendo como fundo a cor bege. No topo, está na cor marrom o cabeçalho "CONCERTAÇÃO RECOMENDA". No centro, está a reprodução da capa do estudo "Biodiversidade: Compromisso do BNDES com a natureza", que é majoritariamente verde, traz uma foto de uma grande folha e o logo do BNDES no canto inferior esquerdo.
  • Dados do IBGE sobre o contingente da população brasileira que mora em favelas mostraram que, também nesse tema, a Região Norte enfrenta desafios maiores que as demais. De acordo com o Censo de 2022, 8,1% do total de brasileiros vivem em favelas. Na região Norte, esse número chega a 19%. Os estados brasileiros com maior porcentual de residentes de favelas são Amazonas (34,7%), Amapá (24,4%) e Pará (18,8%). As cidades da Amazônia Legal também são líderes na proporção de habitantes que moram em favelas: Vitória do Jari (AP) tem 69,2%, Ananindeua (PA), 60,2%; Marituba (PA), 58,7%; Belém (PA), 57,2% e Manaus (AM), 55,8%. Viver em favelas implica em ter menos acesso a equipamentos de educação e saúde pública, coleta de esgoto e lixo, infraestrutura urbana e outros serviços que impactam a qualidade e a expectativa de vida dos cidadãos. Questões relacionadas à base produtiva da região, à concentração dos serviços em uma única cidade, aos desafios da regularização fundiária e à baixa renda da população explicam em grande parte esses números. Para solucioná-las, é preciso que o poder público adote soluções que abordem e integrem os diversos fatores que estão na base desse diagnóstico. Foto: João Viana / SEMCOM Manaus #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #amazonia #paratodosverem

    • Imagem quadrada e colorida tendo como fundo uma foto de favela de Manaus (Amazonas). No topo, está o cabeçalho "IBGE". No centro, a frase de destaque "A Região Norte apresenta a maior taxa de moradores vivendo em favelas do Brasil". No rodapé, centralizado, está o logo da Uma Concertação pela Amazônia, e no canto direito a identificação da cidade, Manaus (AM). Todos os elementos textuais estão na cor branca.
  • Lívia Menezes Pagotto, secretária-executiva da Concertação, participa nesta quinta-feira, 14/11, às 11h, de uma mesa de debates sobre Sociobioeconomia, Clima e CT&I na Cúpula Social do G20, no Rio de Janeiro. Organizado pela World-Transforming Technologies (WTT) e Plataforma CIPÓ, o painel discutirá a integração dos conhecimentos científicos e tradicionais no enfrentamento das mudanças climáticas.

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    Inclusive Innovation and International Development

    Junte-se a nós para um diálogo essencial sobre Sociobioeconomia, Clima e CT&I na Cúpula Social do G20! A WTT e a Plataforma CIPÓ convidam você para um debate sobre a integração dos conhecimentos científicos e tradicionais no enfrentamento das mudanças climáticas no G20. O evento será no dia 14 de novembro, às 11h, no Espaço Kobra , Rio de Janeiro. Mediarei uma super mesa, que contará com Iury Felipe, Pesquisador da UNB; Lívia Menezes Pagotto, Secretária Executiva da Concertação pela Amazônia; Laura Souza, Secretária Executiva do ÓSocioBio; Julio Barbosa, Presidente do CNS; e Lennon Medeiros, da Visão Coop. Vamos debater como unir ciência e saberes tradicionais para criar soluções inovadoras e colaborativas aos desafios climáticos. Mais informações aqui: https://lnkd.in/dr93HbvX

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  • Entre os dias 6 e 8/11, a Concertação esteve presente na 2ª edição da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, realizada em Belém (PA). O evento foi promovido pelo IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração, organização sem fins lucrativos que reúne mais de 130 empresas e instituições que atuam no setor mineral e assumiram o compromisso de proteger a Amazônia. Membros do Núcleo de Governança da Concertação participaram da agenda de debates do evento. No dia 7/11, Fernanda Rennó, integrante do NG e gerente de Cultura e Arte da Concertação, esteve no painel sobre cultura, educação e comunicação e moderou outro sobre bioeconomia, que colocou o tema como uma solução para promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Lívia Pagotto, secretária-executiva da Concertação, também mediou no mesmo dia o painel “Impacto das Mudanças Climáticas na Saúde Pública”, que abordou a questão da segurança alimentar, aumento da propagação de doenças transmitidas por mosquitos e consequências da poluição do ar. No último dia, Lívia Pagotto e Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e membra do Núcleo de Governança da Concertação, conduziram o painel “As Amazônias e Novas Economias: caminhos para a prosperidade da região”, que discutiu, entre outros pontos, a necessidade de levar os debates das Amazônias para todo o Brasil. A rede também foi responsável pela curadoria de cultura da conferência, trazendo obras de artistas amazônidas para uma experiência imersiva. Também organizou um espaço destinado à rodada de negócios, articulando a presença de empreendedores do território no Festival BioAmazônia: Inovação e Sustentabilidade, um dos eventos paralelos que ocorreram na data. Além disso, a Concertação participou de gravações ao vivo do podcast Estação Ecoar, em parceria com a Rede Mondó e o Instituto iungo, que ocorreram no espaço do evento. Confira os destaques do evento no carrossel. #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #amazonia #sustentabilidade

  • Começa hoje a COP29. Realizada no Azerbaijão, esta edição da Conferência das Partes é considerada crucial para a solução de impasses para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas, com destaque para a questão do financiamento climático. O tratado estabeleceu a necessidade de reduzir até 2030 mais de 40% das emissões globais de gases de efeito estufa para evitar o colapso do clima no planeta. Para isso, cada país estabeleceu suas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas), que definem cortes individuais de emissões. No entanto, de acordo com o relatório divulgado pela ONU (United Nations) em outubro, mesmo que as atuais NDCs sejam plenamente alcançadas, as emissões globais seriam reduzidas em somente 2,6%. Portanto, é urgente que os países aumentem suas NDCs. Nesse sentido, as nações em desenvolvimento precisam de auxílio financeiro. Espera-se que a COP29 Azerbaijan entregue o compromisso efetivo dos países desenvolvidos com o financiamento climático. Há também expectativa da concretização de aportes financeiros ao Fundo de Perdas e Danos em montantes que correspondam às reais necessidades das nações mais afetadas pelas mudanças climáticas. Esse fundo é destinado à mitigação dos impactos de eventos extremos sobre as populações vulneráveis. Arraste as imagens para o lado para saber mais. #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #cop29 #sustentabilidade

  • Ainda que persistam impasses sobre o financiamento da conservação da biodiversidade em países em desenvolvimento, o balanço da COP16 (UN Biodiversity), realizada em Cali (Colômbia), entre 21/10 e 02/11, foi positivo. Além dos pontos destacados no carrossel, houve avanços como o anúncio da destinação de novos recursos para o Fundo do Marco Global da Biodiversidade (GBFF). A criação pela China do Fundo para Biodiversidade de Kunming (KBF) também foi outro marco. Esse fundo se destina a apoiar ações que acelerem o cumprimento dos ODS, da Agenda 2030 e dos parâmetros definidos pelo Marco Global da Biodiversidade para 2050. A conferência, porém, não alcançou o resultado almejado a respeito dos montantes a serem investidos nos próximos anos. Tampouco avançou na definição de uma estrutura de monitoramento do cumprimento do Marco Global de Biodiversidade. A falta de consenso sobre estes e outros tópicos levou à suspensão da sua última sessão, o que significa que a conferência acabou sem terminar e que, ainda esse ano, deverá ser retomada em data e local ainda a serem definidos. Desde a conferência de Belém em 2023, o Brasil ocupa o centro dos grandes debates globais, com a presidência do G20 em 2024 e a realização da COP30, em 2025, em Belém. Ao sediar esses importantes fóruns, o país ganha visibilidade para firmar a Amazônia na agenda de desenvolvimento nacional. Arraste para o lado para saber mais! #umaconcertacaopelaamazonia #amazonconcertation #concertacaoamazonia #cop16 #biodiversidade

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