O luxo sempre esteve ligado à exclusividade, mas nunca antes peças de arquivo foram tratadas como investimentos tão valiosos. Os leilões de acervos de moda, como o do designer #MartinMargiela e de #IrisApfel, significam mais do que transações financeiras. O desejo de colecionadores em adquirir não apenas os objetos, mas as histórias e o legado atribuídos a eles, determina o superfaturamento acerca dos bens. Essa tendência, impulsionada pela valorização do #vintage, reafirma o paradoxo de que a moda, que historicamente carrega a necessidade de ser exclusiva, agora estratifica ainda mais sua barreira de acesso, se restringindo a poucos que podem transformá-la em capital cultural e financeiro. Entre o fetiche pela raridade e a busca por um pedaço tangível da história, esses leilões nos lembram que o luxo é, acima de tudo, uma narrativa em que poder e desejo se entrelaçam. Qual é sua opinião sobre a prática de leiloar bens arquivados no mundo da #altamoda?
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