♀ Desigualdade de gênero | A contratação de mulheres em cargos de liderança continua em queda em 2024, segundo dados do LinkedIn para relatório do Fórum Econômico Mundial. No Brasil, a proporção de mulheres contratadas para posições de liderança caiu de 35% para 34,4% entre 2022 e 2023. Até o momento em 2024, as contratações foram de 34,2%, o que indica uma estagnação. Desde 2018, a representação delas na liderança subiu 1,3 ponto porcentual, chegando a 28,6%. 📊 O relatório Global Gender Gap 2024, do Fórum Econômico Mundial, foi divulgado nesta semana e aponta que instabilidades econômicas nos últimos dois anos contribuíram para a desaceleração das contratações de mulheres como líderes. Na progressão de carreira, há uma queda na representatividade feminina conforme a senioridade da posição, com cargos de entrada tendo 47,2% de mulheres e cargos de diretoria, 30,5%. Ao chegar na alta liderança, o número cai para 27,1%. No entanto, as mulheres brasileiras possuem mais habilidades comportamentais de alta demanda no mercado do que os homens, como liderança de times, liderança estratégica e colaboração. No Brasil, as profissionais possuem 21% mais habilidades do tipo em seus perfis no LinkedIn. 🤖 A desigualdade de oportunidades também se reflete em profissões de alta demanda, como é o caso da inteligência artificial. Desde 2016, a presença de mulheres em engenharia de IA triplicou, mas o aumento de 200% ainda foi mais lento que o dos homens, de 250%. No geral, as mulheres representavam 18,4% dos talentos na área em 2023. 📣 Como promover a igualdade entre gêneros no mercado de trabalho? Compartilhe sua opinião nos comentários. ✍️Luísa Granato 📸 Getty Images/Thomas Barwick 📊 Silvia Lara/Matthew Baird
Na verdade, há uma queda geral neste cenário, que não se trata apenas de uma questão de gênero. O problema principal é que muitas pessoas não querem assumir cargos de alta liderança por vários motivos. O principal? Baixa remuneração em relação à alta responsabilidade, o famoso "senso de dono com salário de empregado". O segundo motivo é o ambiente tóxico, onde a inveja de quem queria o cargo, mas não foi escolhido, gera uma concorrência desleal e prejudica quem assume a posição. O estudo precisa ir muito além da questão de gênero, abordando diversos fatores que desmotivam a busca por essas posições.
Acredito que a queda na contratação de mulheres para cargos de liderança é uma tendência preocupante que reflete desafios persistentes na igualdade de gênero no ambiente de trabalho. Embora muitas empresas tenham adotado políticas de diversidade e inclusão nos últimos anos, essa diminuição sugere que as barreiras estruturais e culturais ainda são significativas. Fatores como preconceitos inconscientes, falta de redes de apoio e mentoria, e a pressão desproporcional sobre as mulheres para equilibrar responsabilidades profissionais e pessoais podem estar contribuindo para esse retrocesso... É crucial que as organizações reavaliem suas estratégias e reforcem seu compromisso com a equidade de gênero, promovendo uma cultura corporativa que valorize e aproveite plenamente o talento feminino em todos os níveis hierárquicos!
Isso representa uma perda não só para as mulheres, mas também para as empresas, que perdem em inovação e resultados financeiros. Como gestora de saúde, vejo o impacto positivo da diversidade e da liderança feminina diariamente. A inclusão de mais mulheres em posições de liderança é crucial para a equidade e o progresso. Vamos juntos reforçar a importância da diversidade e da liderança feminina. Empresas com equipes diversas são mais fortes e inovadoras.
Basta olhar alguns comentários aqui mesmo, para entender porque a desigualdade entre homens e mulheres em posições de liderança persiste. Vai desde o pensamento de que "somos todos iguais" - ignorando a jornada dupla ou tripla de mulheres que são mães - passando pelo famigerado "mulher tem que ganhar menos porque engravida" - mesmo quando a mulher não tem intenção de se tornar mãe - até a chamada "síndrome da impostora", quando nos consideramos sempre insuficientes para assumir mais responsabilidades no trabalho. Concordo que a promoção para posições de liderança deve levar em conta a capacidade da pessoa assumir o desafio, e não tenho dúvidas que em teoria, as mulheres são tão capazes quanto homens na mesma posição. O que muda é a percepção da sociedade, que insiste em nos jogar para trabalhos "de cuidado", mal remunerados e com poucas possibilidades de ascensão profissional. Essa discussão é muito ampla e não cabe apenas neste comentário, mas temas como o feminismo precisam entrar na pauta de programas de mentorias para mulheres, porque sem criticar os problemas estruturais de desigualdade de gênero, estaremos somente enxugando gelo.
Na minha humilde opinião, a valorização e contratação de mulheres para altos cargos , dificilmente vai ocorrer no mundo. E ainda piorando a situação, pois agora temos TB que lidar com o etarismo. A frase da hipocrisia é que são as pessoas que têm mais talento, isso, aquilo...que são promovidas. Tenho um amigo competentíssimo, com anos de bagagem como gestor em multinacional, teve que ceder "gentilmente" seu cargo a um jovem e ainda ficar como seu mentor até que esteja preparado para assumir o cargo dele. Política da empresa !!! A competência fica onde, mesmo?
Algo importante a ser feito é um diagnóstico robusto sobre os motivos disso estar ocorrendo. Há situações em que a mulher, mesmo sendo convidada a assumir posições de liderança, não aceita. Qual o motivo? O que está acontecendo na organização que levou a essa decisão? Há incentivos e suporte adequado para que uma mulher assuma e se mantenha na posição de liderança? Sem esse diagnóstico e a adoção de medidas efetivas, a situação tende a se manter como está ou até piorar...
Precisamos nos unir para modificar essa realidade. Temos melhor preparação profissional, mas enfrentamos muita dificuldades sociais para estarmos em pé de igualdade nas oportunidades no mercado de trabalho. A maternidade, por exemplo, é um problema para várias empresas, pois em alguns casos cuidamos dos filhos(as) sozinhas, somos estigmatizadas pela "falta de performance". A maternidade nos dá habilidades e competências que nenhum treinamento é capaz de proporcionar com velocidade e consistência. Bora gerar o debate, discussão, massificar as redes sociais com a pauta da igualdade de gênero! Juntas somos mais fortes! ♀️🚀
Percebo um cenário onde os temais centrais de Diversidade, Equidade e Inclusão estão enfretando as famosas "BARREIRAS" de comunicação, valor e resultado com os temas transversais que sustentam os modelos de negócios atuais. Existe o desejo e claro, este movimento está ganhando corpo e espaço, ainda que alguns casos visto como boa prática ou até mesmo posicionamento de marca. Exercer papéis de liderança nas organizações é ter coragem de enfretar o dilema da exposição e resposabilidades, o fato é, as pessoas querem isso? Vejam as pesquisas sobre as gerações quanto o papel da liderança. Isso é um assuton a se repensar. Quando temos, as questões de gênero, isso amplia, pois os números são pragmáticos. Vamos para uma simples pergunta, que as organizações podem fazer: Existe um OKR claro e metas alinhadas com a cultura da empresa, para democratizar a liderança com mulheres e negros? Estou disposto a investir nisso? É um tema delicado e requer profundidade, mas algumas questões podem ser compartilhadas, pois não é nada mais que Dignidade.
Pessoal... Desde os primórdios da histórias as mulheres são subjulgadas, e infelizmente, isso não deve mudar. Já tive várias gestoras as quais a competência e o comprometimento deixaria dezenas de homens no chinelo. Posso estar sonhando um pouco, mas acredito que o dia em que pararem de tratar como HOMENS e MULHERES e tratar por "PROFISSIONAL", essas "rusgar" acabarão. Isso mesmo, sem a definição de gênero, pois estamos falando aqui de competências, capacidade, perfil de liderança, que são as características que realmente importam. Se usa calças ou saias, passará a ser um mero detalhe.
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6moIsso ja virou patológico. Essa obssessão por genero, raça, credo etc. Com isso fazem de tudo para segregar as pessoas em grupos e juram q estão atuando pela igualdade. Igualdade NÃO existem e NUNCA existirá. Tenho 32 anos de carreira e a maior parte desse tempo em multinacionais. Vi MUITAS mulheres atingirem cargos de liderança e de alta liderança. O que TODAS tinham em comum? Muita competência e principalmente POSTURA e ATITUDE. Eram mulheres fortes que não se escondiam atras de perseguiçoes e piadinhas, q sim existem e sempre existirão. Mas apesar disso faziam questão de se impor. Ja tive DiretorA com um time de gerentes só de homens e nós “apanhavamos” e TODOS a respeitavam muito. Eu ja tive times com 100% de mulheres e nunca tive problemas pq eram competentes. Recomendo fortemente q assistam ao filme “Estrelas além fo tempo.” História real de 3 mulheres negras trabalhando na NASA nos anos 70. “Ah mas é um caso isolado!!!” Muitos dizem. Só é caso isolado se as pessoas não se inpirarem nelas e AGIREM daquela forma. Enquanto isso VOCÊS continuarão segregamdo as pessoas em grupos em nome da igualdade. Q baita doidera!!!