Edition #7

Edition #7


Key Considerations for Transitioning to the Role of a Board Member

Transitioning into the role of a board member, whether in an administrative, advisory, or committee capacity, presents a series of challenges, especially for professionals stepping into this position for the first time. These difficulties often involve behavioral and interpersonal aspects, which are frequently more challenging than technical ones.


Key Considerations for Transitioning to a Board Member Role:

 

1. Transition from Executor to Strategist

Professionals taking on the role of a board member for the first time often face the challenge of moving from an executor role to that of a strategic advisor. Accustomed to making operational decisions and directly implementing actions, they may struggle to avoid micromanagement and to trust executives to carry out the defined strategies. This shift requires the development of strategic questioning skills and the ability to guide without direct intervention in operations, necessitating a significant behavioral adjustment.

 

2. Building Authority and Credibility

As new members of a board, it is common to experience a sense of "impostor syndrome," particularly when interacting with more experienced board members or influential CEOs. Gaining respect without imposing authority demands emotional balance and the demonstration of technical knowledge. Actively listening, understanding the organization's context, and contributing thoughtfully are essential actions for building credibility and trust within the group.

 

3. Navigating Group Dynamics and Organizational Politics

Boards often involve complex political dynamics and diverse egos, which can make consensus-building difficult. Handling conflicts, resistance, and differing strategic views requires high emotional intelligence. Developing skills to manage conflicts and mediate discussions diplomatically is key for maintaining focus on organizational objectives and ensuring effective decisions.

 

4. Adapting to Long-Term Thinking

Professionals accustomed to operational goals and immediate results may find it challenging to adopt the long-term strategic vision required of a board member. This transition requires patience and the ability to look beyond short-term metrics, focusing on the sustainability and longevity of the organization. Behaviorally, it involves dedicating time to understanding governance principles and developing a forward-looking mindset.

 

5. Clear and Effective Communication

Expressing ideas succinctly and clearly in high-density meetings can be intimidating for new board members. There is a risk of overusing jargon or prolonging discussions unnecessarily in an attempt to impress others. Effective communication requires prior preparation, objectivity, and alignment with the tone and culture of the board, ensuring that contributions are clear and well-received by other members.

 

6. Balancing Listening and Contributing

Finding the right balance between attentively listening and actively participating in discussions is a common challenge. The fear of being perceived as passive or, conversely, as intrusive, can lead to insecurity. Knowing when to intervene and when to give others space is a skill that develops with practice and observation. Active listening and attention to the behavior of other members help calibrate the right moment for making relevant contributions.

 

7. Accepting Personal Limitations

Recognizing that one does not need to be an expert in all subjects is fundamental for a board member. New members may feel pressure to demonstrate broad knowledge, especially if they were selected for their specific technical expertise. Accepting that the role is collaborative and that it is natural to continue learning allows for more genuine and effective participation on the board.

 

8. Separating Personal and Organizational Interests

Maintaining independence and making decisions in the organization's best interest, even when this conflicts with personal relationships or interests, is a significant challenge. There may be hesitation to confront colleagues' or leadership's positions, but it is essential to commit to ethics and develop a sharp critical sense. Defending well-founded positions and acting with integrity strengthens the board's trust and credibility.

 

9. Building Relationships Without Losing Independence

Building trust with executives and fellow board members without compromising independence and critical judgment is a delicate balance. Maintaining impartiality while engaging in collaborative relationships can be challenging. Demonstrating professionalism, transparency, and consistency in adopted positions helps establish healthy relationships without losing the objectivity required for the role.

 

10. Managing Pressure and Stress

The responsibility associated with high-impact decisions can be a source of stress for new board members. The pressure may affect emotional balance and judgment, making it essential to develop stress management techniques, such as mindfulness practices. Seeking mentorship from more experienced board members can also be valuable for learning to handle the role's demands while maintaining mental and emotional well-being.

 

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The success as a board member depends as much on technical skills as on refined behaviors. Overcoming these barriers requires investing in self-awareness, emotional intelligence, and building healthy relationships. Additionally, seeking feedback and continuous development are valuable steps to accelerate the learning curve.


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Pontos de Atenção para a Transição para o Papel de Conselheiro


A transição para o papel de conselheiro, seja no conselho de administração, consultivo ou em um comitê de assessoramento, apresenta uma série de desafios, principalmente para profissionais que estão exercendo essa função pela primeira vez. Essas dificuldades frequentemente envolvem aspectos comportamentais e interpessoais, muitas vezes mais desafiadores do que os técnicos.

 

Pontos de atenção para a transição para Conselheiro:

 

1. Transição de Executor para Orientador

Profissionais que assumem pela primeira vez o papel de conselheiro frequentemente enfrentam o desafio de transitar de uma posição de executor para a de orientador estratégico. Habituados a tomar decisões operacionais e implementar ações diretamente, podem encontrar dificuldades em evitar a microgestão e em confiar nos executivos para executar as estratégias definidas. Essa mudança requer o desenvolvimento de habilidades de questionamento estratégico e a capacidade de guiar sem intervir diretamente nas operações, o que implica um ajuste comportamental significativo.

 

2. Construção de Autoridade e Credibilidade

Como novos membros de um conselho, é comum surgir a sensação de "impostor", especialmente ao lidar com conselheiros mais experientes ou CEOs influentes. Conquistar respeito sem impor autoridade demanda equilíbrio emocional e demonstração de conhecimento técnico. Escutar ativamente, compreender o contexto da organização e contribuir de forma ponderada são ações essenciais para construir credibilidade e confiança dentro do grupo.

 

3. Navegação em Dinâmicas de Grupo e Política Organizacional

Conselhos frequentemente possuem dinâmicas políticas complexas e egos diversificados, o que pode dificultar a obtenção de consensos. Lidar com conflitos, resistências e diferenças de visão estratégica exige alta inteligência emocional. Desenvolver habilidades para gerenciar conflitos e mediar discussões com diplomacia é central para manter o foco nos objetivos organizacionais e assegurar decisões eficazes.

 

4. Adaptação ao Pensamento de Longo Prazo

Profissionais acostumados a metas operacionais e resultados imediatos podem encontrar dificuldade em adotar a visão estratégica de longo prazo necessária em um conselho. Essa transição requer paciência e a capacidade de enxergar além das métricas de curto prazo, focando na sustentabilidade e perenidade da organização. Comportamentalmente, implica em dedicar tempo para compreender os princípios de governança corporativa e desenvolver uma mentalidade orientada para o futuro.

 

5. Comunicação Clara e Efetiva

Expressar ideias de forma sucinta e clara em reuniões de alta densidade pode ser intimidante para novos conselheiros. Há o risco de, na tentativa de impressionar, utilizar jargões excessivos ou prolongar-se desnecessariamente. A comunicação efetiva exige preparação prévia, objetividade e alinhamento ao tom e à cultura do conselho, garantindo que as contribuições sejam claras e bem recebidas pelos demais membros.

 

6. Equilíbrio entre Escutar e Contribuir

Encontrar o equilíbrio adequado entre ouvir atentamente e participar ativamente das discussões é um desafio comum. O medo de ser percebido como passivo ou, inversamente, como intrusivo, pode gerar insegurança. Saber quando intervir e quando dar espaço aos outros é uma habilidade que se desenvolve com prática e observação. A escuta ativa e a atenção ao comportamento dos demais membros ajudam a calibrar o momento certo para contribuir de forma relevante.

 

7. Aceitação de Limitações Pessoais

Reconhecer que não é necessário ser especialista em todos os assuntos é fundamental para um conselheiro. Novos membros podem sentir pressão para demonstrar conhecimento amplo, especialmente se foram escolhidos por suas habilidades técnicas específicas. Aceitar que a função é colaborativa e que é natural continuar aprendendo permite uma participação mais genuína e eficaz no conselho.

 

8. Separação entre Interesses Próprios e os da Organização

Manter a independência e tomar decisões no melhor interesse da organização, mesmo quando isso contraria relacionamentos pessoais ou interesses próprios, é uma dificuldade significativa. Pode haver hesitação em confrontar posições de colegas ou lideranças, mas é essencial comprometer-se com a ética e desenvolver um senso crítico apurado. Defender posições embasadas e agir com integridade fortalece a confiança e a credibilidade do conselho.

 

9. Construção de Relacionamentos sem Perder a Isenção

Construir laços de confiança com executivos e colegas conselheiros sem comprometer a independência e o julgamento crítico é um equilíbrio delicado. Pode ser desafiador manter a imparcialidade enquanto se envolvem em relações colaborativas. Demonstrar profissionalismo, transparência e coerência nas posições adotadas ajuda a estabelecer relacionamentos saudáveis sem perder a objetividade necessária para o papel.

 

10. Capacidade de Gerenciar a Pressão e o Estresse

A responsabilidade associada às decisões de alto impacto pode ser fonte de estresse para novos conselheiros. A pressão pode afetar o equilíbrio emocional e o julgamento, tornando fundamental o desenvolvimento de técnicas de gestão de estresse, como práticas de mindfulness. Buscar mentoria de conselheiros mais experientes também pode ser valioso para aprender a lidar com as demandas do papel e manter a saúde mental e emocional.

 

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Em resumo, o sucesso como conselheiro depende tanto de habilidades técnicas quanto de comportamentos refinados. Para superar essas barreiras, é fundamental investir em autoconhecimento, inteligência emocional e construção de relacionamentos saudáveis. Além disso, buscar feedback e se capacitar continuamente são passos valiosos para acelerar a curva de aprendizado.


Para me conhecer melhor, visite meu perfil em www.linkedin.com/in/alexoliveira


Carlos Pardini

Regional LatAm C.F.O. | Director and Fractional CFO | Startup Financial Mentor | Equity crowdfunding impact investor | Anjos do Brasil investor member.

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Olá Alexandre Oliveira, PhD Me encontro nessa transição neste momento pelo qual gostei do conteúdo e do estilo direto de seu artigo. Só com intenção de complementar as ideias. - Caso falemos da transição como Board Advisor de uma startup, a complexidade é ainda maior.  - Evitar os vieses da especialização de cada um, tentando em todo momento incorporar uma visão holística. - Humildade ante todo, reconhece as limitações e prevenir dar opiniões não bem fundamentadas que começam por Eu acho que… - Adaptar as sugestões a etapa em que a empresa ou startup se encontra. - Foco na governança e nos riscos. Obrigado pelo seu artigo.

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