Fidelidade pessoal e corporativa: ela existe?

Fidelidade pessoal e corporativa: ela existe?


Aproveitando que o hoje é Dia dos Namorados, que tal falarmos na importância da fidelidade? 

Seja na questão pessoal ou profissional, qual seria afinal a relevância da lealdade para a saúde e longevidade das relações? Seria ela o pilar mais importante?

Vendo pela ótica de que ela está diretamente ligada à confiança, podemos supor que nada vai adiante sem este princípio tão importante e fundamental. Sem confiar, não conseguimos nos entregar e sem entrega não há construção, nem longevidade. Sim, para que se prospere, precisamos acreditar na outra parte!

Mas existe outra questão! A grande verdade é que, no início, tudo parece perfeito. As juras são eternas, o comprometimento e a devoção, absolutos. No entanto, com o passar do tempo, a realidade impõe desafios. A ação implacável do tempo e o estresse diário podem se tornar forças poderosas, capazes de corroer e destruir a fidelidade, considerada aqui um dos pilares mais importantes de qualquer união.

Haveria uma maneira de nos blindarmos desses fatores nocivos em nome de algo maior? O que, afinal, desgasta uma união/parceria?

Só olhamos para o lado quando o que temos dentro está ruim? Para pessoas éticas, costuma ser assim… Será? Qual a sua opinião?

A insatisfação pode começar por inúmeros motivos, mas me parece comum que ela se inicie pela falta de respeito, de contrapartida, de admiração e de pontuar constante e verdadeiramente aquilo que nos incomoda na outra parte. Enquanto mostramos que nos importamos, é porque acreditamos e porque queremos investir naquela pessoa (pessoal ou profissionalmente). Faz sentido?

E o que fazer quando o outro, em algum momento, tiver opiniões que não sejam tão compatíveis com as nossas? É possível acolher o diferente ou só conseguimos respeitar e considerar algo quando vemos, no reflexo, nossa própria imagem e semelhança?

Outra questão: Para ser fiel precisa ser eterno ou o “eterno enquanto dure” é uma opção justificável?

Parece óbvio que não precisemos  “morrer abraçados” a nada nem ninguém, caso essa opção já não seja mais a melhor para nossas vidas, mas é necessário ter ética e respeito para sairmos da mesma forma que entramos e para honrarmos a história que vivemos com pessoas ou lugares.

As justificativas para ser infiel podem ser muitas, mas dizem mais sobre nós mesmos, que ao outro.

E respondendo à pergunta inicial: A fidelidade existe sim e precisa ser exaltada e alimentada diariamente, afinal, ao respeitar quem está ao nosso lado, estamos também engrandecendo a nós mesmos e lapidando nossa identidade e legado.


Claudia Rua Taulois de Melo - Publicitária e escritora



Tania França

Gestão Comercial Nacional

6mo

Tem que existir.

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