FILHOS PEQUENOS?...MARAVILHA!...
Uma abordagem minha sobre Filhos (no meu caso, cito dois dos cinco netos) e a fantástica etapa de aprendizagem. Você deve curtir junto os seus. Importante. Veja por quê?
Anna Julie que é citada na crônica abaixo, em 2006, na p. 204 do meu livro EU! FALANDO EM PÚBLICO, então com nove anos, é a mesma que agora, em 2020, traduziu para o INGLÊS, já formada em Bio-Medicina.
VOCÊ TEM AS PERGUNTAS?...
Observe as crianças. São incansáveis e maravilhosas, não é? Têm uma energia enorme. Por exemplo, Anna Julie, de nove anos, é minha neta. Aprendeu a ler sozinha, fazendo associações e provavelmente observando a leitura dos que narravam para ela, quando tinha cinco anos. Estou vendo-a agora, no restinho de luz desta tarde, muito apegada às histórias de Lygia Bojunga.
Breno Juliano é o neto de quatro anos. Respeitou minha “soneca da tarde”, mas pediu para brincar com a “serpente” do celular.
Ele ainda não sabe operar, como um adulto, o jogo do “come-come”. Mas “brincou” mais de 30 minutos com o celular, rindo a não mais poder. Ele estava “criando” sua própria forma de “jogar”.
As crianças têm uma forma peculiar de aprender.
Aprendem “brincando”, constroem seu mundo real através do imaginário, vivenciam situações “experimentais” e evoluem por si mesmas.
Até onde é possível procuram, sem que lhes seja exigido, respostas para o seu tempo de aprender.
Se o complexo mundo a sua volta não complicar e interferir de forma equivocada, as crianças sairão dos seus casulos e se relacionarão sem maiores problemas. Ocorre, contudo, que as respostas que procuram são impostas pelo tempo, ambiente e sociedade em crise dos adultos.
E sem saber, a pequenina Chave Mestra que está abrindo a sua porta, pode ficar entalada!
AGORA EM INGLÊS, para você praticar. Tradução de Anna Julie de Mello Coutinho.
P. 204 - Do you have the questions?
Watch the children. They are tireless and wonderful, aren't they? It has enormous energy. For example, Anna Julie, nine years old, is my granddaughter. She learned to read by herself, making associations and probably observing the reading of those who narrated to her, when she was five years old. I can see her now, in the rest of the light this afternoon, very attached to the stories of Lygia Bojunga.
Breno Juliano is my four-year-old grandson. He respected my "afternoon nap", but asked to play with the cell phone "snake".
He still does not know how to operate, as an adult, the "eat-eat" game. But "played" for more than 30 minutes with the cell phone, laughing. He was "creating" his own way of "playing".
Children have a unique way of learning.
They learn "playing", they build their real world through the imaginary, and they live "experimental" situations and evolve by themselves.
As far as possible, they seek, without being required, answers for their time to learn.
If the complex world around them does not complicate and interfere in the wrong way, children will come out of their cocoons and relate to each other without any major problems. It happens, however, that the answers they seek are imposed by the time, environment and adult's society in crisis.
And without knowing it, the tiny Master Key that is opening your door may be stuck!