IA com emoção, investimento na fé e reversão do sedentarismo

IA com emoção, investimento na fé e reversão do sedentarismo

Uma questão que atualmente divide opiniões de especialistas em inteligência artificial pode determinar como as pessoas vão interagir com a IA no futuro. O ETC POP-UP te convida a refletir sobre nossa relação com os robôs, com a religião e com a academia (ou pista de corrida, quadra de tênis, estúdio de yoga...) no século XXI. E tem dicas culturais para ver e ouvir.


Black Pumas • Black Pumas (2019)

Em meio à peleja entre a atriz Scarlett Johansson e a OpenAI sobre a voz do novo assistente pessoal do ChatGPT, a opinião de um importante representante das big techs mostra que ainda há muito a ser debatido sobre a interação das pessoas com a inteligência artificial. “Eu não gosto de antropomorfizar a IA”, disse à Bloomberg o CEO da Microsoft, Satya Nadella, que se referiu à nova tecnologia como “uma ferramenta”. Os comentários do executivo vão de encontro aos esforços da OpenAI de desenvolver uma IA cada vez mais humanizada, em especial com características femininas. Assim que foi apresentada, na semana passada, a assistente de voz Sky levantou discussões sobre a semelhança com o filme Ela, em que um homem solitário se apaixona por um sistema operacional avançado, dublado por Scarlett Johansson. 

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Conhece o business que fomenta o empreendedorismo religioso, investindo em pessoas que sonham em fundar a própria igreja? São associações que atuam como aceleradoras de startups religiosas. Grupos como a Association of Related Churches oferecem recursos financeiros e mentorias, em troca de porcentagem da receita – leia-se dízimos e doações. Eles têm uma abordagem mais tecnológica para impulsionar os novos negócios, recorrendo a estratégias de social media para atrair um público jovem, cada vez mais distante das instituições convencionais. Para receber o investimento, é preciso apresentar um plano de negócios convincente, claro.

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Quando o assunto é atividade física, vale a máxima de que nunca é tarde para começar. Um novo estudo mostra que quem começa a praticar exercícios regularmente na meia-idade pode ‘reverter’ os anos de sedentarismo do passado. Pelo menos no caso das mulheres. Os pesquisadores acompanharam mais de 11.000 australianas com idades entre 47 e 52 anos por duas décadas e descobriram o seguinte: aquelas que iniciaram e mantiveram uma rotina de exercícios por volta dos 50 anos chegaram à velhice com os índices de saúde física semelhantes aos das mulheres que já se exercitavam antes. A prática regular de atividade física um dos fatores mais importantes para longevidade com qualidade de vida. 

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Débora Falabella está em cartaz no Rio de Janeiro com o espetáculo Prima Facie, no Teatro Adolpho Bloch. O comovente texto da australiana Suzie Miller, que ganhou montagens em diversos países do mundo, chega aos palcos brasileiros com adaptação da diretora Yara de Novaes. A peça conta a história de Tessa, advogada bem-sucedida que defende acusados de abuso sexual até ela própria ser vítima de um estupro, o que a obriga a rever uma série de valores e princípios. A performance a atriz tem arrancado elogios de críticos e público. Os ingressos custam R$ 50 (meia) e R$ 100.  

INGRESSOS

 

Aos 86 anos, o cantor e compositor Martinho da Vila não planeja se aposentar. O sambista acaba de lançar Violões e Cavaquinhos, o 53º álbum da carreira. O disco mescla releituras instrumentais de sucessos antigos, como a faixa Mulheres, e canções inéditas, como Coisa de Preto. O trabalho traz convidados especiais, como o rapper L7ennon, em Canta Canta, Minha Gente, e Preta Gil, que empresta a voz aos versos com gênero trocado em Disritmia, lançada há cinco décadas: “Vem logo, vem curar sua nêga / Que chegou de porre lá da boemia”. 

ÁLBUM

  

Este é o último final de semana para conferir a exposição Hiromi Nagakura até a Amazônica com Ailton Krenak, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. No decorrer da década de 1990, o fotógrafo japonês Hiromi Nagakura visitou a região amazônica em cinco ocasiões, sempre na companhia do filósofo, escritor e ativista. Krenak é também curador da mostra, idealizada pelo Instituto Tomie Ohtake. Até o dia 27, estão expostas no CCBB-Rio 160 fotos das nações indígenas Yanomami, Xavante, Krikati, Gavião, Yawanawá, Huni Kuin e Ashaninka. A entrada é gratuita. 

INGRESSOS



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Gustavo Caldas Brito

Chief Learning Officer Afferolab

7mo

Impecável como sempre! Adorei saber que o Nadella não gosta de antropomorfizar a IA...resta saber se vai ter walk the talk ou se é BS....

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