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Na edição desta segunda-feira, você vai conferir:
Enem 2024 destaca Carolina Maria de Jesus e desafios para a valorização da herança africana no Brasil
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 trouxe como tema central a valorização da herança africana no Brasil e homenageou a escritora Carolina Maria de Jesus. Frases da autora, conhecida por sua obra “Quarto de Despejo: diário de uma favelada”, abriram os cadernos de prova nas quatro cores – azul, verde, amarelo e branco –, cada um com uma citação diferente de seus textos.
Em cada um dos cadernos do Enem, uma frase de Carolina Maria de Jesus foi escolhida para a folha inicial, e os candidatos foram orientados a reescrevê-las no cartão-resposta. A frase do caderno azul, por exemplo, era “O arco-íris foge de mim”. Já no caderno verde, o trecho trazia um tom reflexivo: “Percebi que eu sou poetisa fiquei triste”. A frase do caderno amarelo evocava um sentimento de nostalgia: “Lá no interior eu era mais feliz, tinha paz”, enquanto o caderno branco continha a frase “Quem inventou a fome são os que comem”, retirada do livro Quarto de Despejo. Leia a matéria na íntegra
Livro aborda história dos escravizados libertos que retornaram à África
Escrito pelo diplomata Carlos Fonseca, o livro “Os retornados” chegou às livrarias brasileiras com o intuito de resgatar a história da diáspora de famílias de escravizados no Brasil que retornaram à África no século XIX e formaram comunidades afro-brasileiras em países como Togo, Nigéria e Benim.
Na obra distribuída pela Editora Record, Fonseca convida os leitores a embarcar em uma jornada por comunidades que preservam, com orgulho, um pedaço do Brasil em terras distantes. Leia a matéria na íntegra
Meninos negros querem aprender a tratar meninas com respeito e igualdade, aponta pesquisa
Uma pesquisa nacional intitulada “Meninos: Sonhando os Homens do Futuro”, realizada pelo Instituto PDH/PapodeHomem com apoio da Natura, revelou que cerca de 7 em cada 10 meninos negros, entre 13 e 17 anos, querem aprender a tratar meninas e mulheres com respeito, igualdade e sem violência.
Esse dado expressa um desejo genuíno desses adolescentes em se tornarem homens mais conscientes e revela também a necessidade de programas que promovam masculinidades saudáveis, especialmente entre os meninos negros. Ao todo, o projeto entrevistou mais de 2.500 jovens, incluindo 1.435 meninos negros, além de pais, mães e responsáveis. Leia a matéria na íntegra
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, participou nesta segunda-feira (4) da abertura do Novembro Negro na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.
Em seu discurso, a ministra destacou as conquistas e desafios da luta antirracista e o papel fundamental das universidades no fortalecimento da diversidade e dos Direitos Humanos. Macaé chamou atenção para o impacto da política de cotas na ampliação do acesso à educação superior, ressaltando que o movimento negro foi decisivo para garantir maior inclusão nas universidades brasileiras. Leia a matéria na íntegra
MEC e Capes abrem inscrições para formação em educação étnico-racial e quilombola
Estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão em Formação para Docência e Gestão na Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer) e Educação Escolar Quilombola (EEQ), destinado a professores e gestores de escolas da educação básica em todo o país.
Promovido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o curso faz parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq) e reforça o compromisso com uma educação inclusiva e antirracista. Leia a matéria na íntegra
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