O meu quarteto fantástico para o bem viver.

O meu quarteto fantástico para o bem viver.

A vida sempre foi mais pra mim!

Às vezes tenho até dificuldades em definir exatamente o que é este mais. O que sei é que ao longo da minha jornada de buscas, de aventureira da vida, experimentei diversas maneiras de me conectar comigo mesma, com Deus, com meu propósito, com minha alma. Acredito que continuarei nesta busca que é latente em meu ser por todos os dias que viver.

No meio desta jornada, várias coisas fizeram sentido e outras não. E isso é pra mim, o mais gostoso do processo, o experimentar e ir validando ou não o que faz sentido.

Estar conectada, viver mais plena e com mais significado precisa ser todos os dias. O desafio pra mim, era fazer isso na vida diária.

Nesta busca, construi algo que fez muito sentido pra mim. Apelidei gentilmente de “o quarteto fantástico”, que são 4 formas de conexão tão profundas que levei da minha vida, para meus trabalhos na Inspira.

Atualmente elas abrem todos os meus trabalhos e são o estopim inicial para que as pessoas consigam se conectar com elas mesmas e se abram as mudanças necessárias para uma vida mais feliz e com mais significado.

Quero dividir aqui este modelo, pois meu desejo é impactar positivamente a vida das pessoas, então, quanto mais pessoas conseguirem se reconectar e voltarem aos seus centros, teremos seres humanos mais conscientes, plenos e felizes. E gente feliz tem a tendência de ser melhor... rs, consequentemente, vão cuidar mais do planeta e uns dos outros, auxiliando com que tenhamos uma humanidade melhor.

Bora lá? Qual é este quarteto fantástico que uso?

Exatamente nesta ordem: Meditação, Contemplação, Sentir o coração vibrar e Sentir gratidão.

Parece simples ao ler as palavras, mas é bastante desafiador.

Meu convite é para que as pessoas iniciem um processo de meditação de pelo menos 21 dias.

Minha recomendação é sempre iniciar com uma meditação guiada de 5 minutos e ir observando e anotando as percepções. O simples fato de estar presente, prestando atenção na respiração – já é sucesso. O objetivo deste convite é exatamente isso – ESTAR PRESENTE.

Para quem não consegue ou tem certa resistência, eu libero que siga o fluxo de acordo com o que fizer mais sentido para o praticante. Guiada, livre, 5 minutos, 15 minutos, sentada, deitada, olho aberto, olho fechado... não importa, o que buscamos é este momento de presença absoluta, que vai aumentando com a prática.

Viver o momento presente é um dos nossos grandes desafios de nós, seres humanos, que estamos sempre preocupados com o futuro, ou nos lamentando pelo passado. A experiência da meditação, não tem nenhum cunho religioso. Ela é uma prática de reconexão com nosso eu, com nosso silêncio interno, tão difícil de acontecer na rotina do dia a dia.

Aos que não conseguem ou se sentem resistentes, mesmo depois de todos os argumentos, eu recomendo então que pratiquem o mindfulness. Que nada mais é, do que praticar o estado de presença. Mas como? Por exemplo, estando 100% presente em uma refeição, no banho, dirigindo, lavando a louça, etc. O que precisamos buscar é o estado de presença. Sentir e perceber cada ato e sensação ao realizar alguma tarefa. Respirar fazendo aquela tarefa ou ato e prestar atenção em como isso acontece.

Este é nosso 1º personagem do quarteto fantásitico - a presença.

A partir do momento em que as pessoas conseguem estar presentes, passamos para o 2º personagem do quarteto, a contemplação.

Na contemplação, convido as pessoas a perceberem a beleza da vida. As simples belezas do cotidiano. Um por do sol, o canto de um pássaro, o abraço do filho, a conversa animada da família, o telefone amoroso de um amigo, uma conquista no trabalho, o sorriso do sorveteiro, as formigas carregando sua comida, a chuva, o calor do sol, um livro, um sorvete, um brigadeiro, enfim... qualquer beleza que possa ser percebida. Pequenos milagres diários que passam despercebidos pelo simples fato de não estarmos presentes. Por estarmos tão robotizados pelo nosso viver no piloto automático.

Quando a pessoa começa a se dar conta de que apesar dos momentos desafiadores e ou de dor que passamos na vida, podemos perceber a beleza em situações corriqueiras e que acontecem a todo momento em nosso dia a dia, o olhar se amplia, a visão se abre e a mente e o coração se expandem e ganham uma conexão maior com a vida, com o planeta, com o seu próprio ser... e pra alguns, inclusive com Deus.

A experiência de estar presente e contemplar as belezas da vida, normalmente nos levam ao 3º personagem do quarteto... que é sentir o coração vibrar.

Sentir o coração vibrar é um convite lindo de experimentar a vida pelos sentidos, pelo corpo. É sentir fisicamente uma sensação que cada qual pode dar seu próprio nome, uma sensação de ter sido afetado por este estado de presença de maneira tão profunda, que as pequenas belezas da vida, te impactam fisicamente. Te tocam, te emocionam, te movimentam e te transformam. O coração é nosso órgão do sentir. Quando conseguimos ser tocados a ponto de perceber este vibrar do coração, realmente estamos conectados. Realmente podemos dizer que estamos experenciando a vida. Isso é tão lindoooo, que faz o MEU coração vibrar.

E aí, depois deste trio incrível, surge o 4º integrante que vem pra fechar este processo com chave de ouro. A gratidão.

A gratidão, sela, lacra esta experiência com o mais puro amor. A gratidão transborda. A presença, a contemplação e o sentir do coração, trazem de maneira quase que automática um sentimento enorme de gratidão. É impossível vivenciar esta experiência tão forte de conexão, sem sentir um profundo e genuíno sentimento de gratidão.

A gratidão proposta aqui, não tem nada, absolutamente nada com a palavra gratidão da moda. A gratidão que buscamos com este exercício, com esta prática é algo que acontece como consequência de um estado absoluto de presença na vida real. Ela brota, nasce, surge.

O mais incrível para mim é saber que não é preciso um retiro espiritual para poder atingir este estado. Ele me acompanha! E saber que este estado, pode nos acompanhar ao longo dos dias cotidianos, de nossa vida agitada e normal é que é o mais valioso em minha opinião.

Chegar ao estado de presença estando de férias ou em um local específico para isso, não é a proposta deste quarteto, que apelidei de fantástico. A minha proposta é viver desta forma, todos os dias. Nos dias normais, em nossa agenda corrida e na maioria das vezes urbana.

Este é um estado que me revigora, me regenera. É um estado em que escolho estar. É minha busca diária de qualidade de vida e de conexão comigo mesma e com algo muito maior.

Em todos os trabalhos que desenvolvo, ofereço esta experiência.

Pessoas que se dedicam a experimentar com verdade, colhem os benefícios e conseguem fazer uma virada de propósito em suas vidas. Cada qual a sua maneira e cada qual adaptando o que precisam ao que podem. Sem cobrança, sem pressa, sem neuras. Esta é uma experiência de amor, que precisa ser vivida com verdade e profundidade.

Meu desejo mais profundo de que todos os seres do mundo encontrem seu espaço de silêncio, seu caminho de volta, seu lugar de aconchego e de tranquilidade.

A vida é o que acontece enquanto estamos vivendo... viver é o agora. Desfrutar este viver precisa ser também no agora. Não dá pra esperar para desfrutar a vida no fim de semana ou nas férias. Esta separação de fim de semana e férias é uma pegadinha em minha opinião, é uma construção meramente capitalista. Não existe momento certo para descansar ou trabalhar, o momento certo é o agora. A vida tem que ser boa, descansando e trabalhando. E quando digo boa, digo que a soma de nossas experiências tem que nos trazer um saldo positivo.

Uma das maneiras de viver uma boa vida pra mim é essa que acabei de dividir com vocês.

Sejam felizes, vivam plenamente e divirtam-se!

Com amor,

Cris Batochio




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