Pessoas de baixa renda estão mais suscetíveis a transtornos mentais
No relatório "A economia do 'burnout': pobreza e saúde mental", apresentado na Assembleia Geral da ONU pelo relator especial Olivier De Schutter, observa que os transtornos mentais gerados pela pobreza constituem um obstáculo para sair dela.
"As pessoas com salários mais baixos têm até três vezes mais probabilidades de sofrer de depressão, ansiedade e outras doenças mentais comuns do que aquelas com salários mais altos", alerta.
Destaques do relatório:
De Schutter aconselha focar nos fatores que estão na base desta epidemia de depressão, ansiedade e esgotamento. Em particular, a precarização do trabalho e as alterações climáticas.
"Foi demonstrado que o trabalho precário agrava a saúde mental, devido à insegurança, à falta de poder de negociação, aos salários injustos e aos horários de trabalho extremamente imprevisíveis, que impossibilitam o equilíbrio saudável entre rotinas profissionais e pessoais" (Olivier De Schutter)
Fonte: Sapo (Portugal)
Síndrome de Burnout aumenta 136% em cinco anos no Brasil
Segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), divulgados pela BBC Brasil, o número de pessoas afastadas do trabalho por burnout aumentou 136% nos últimos anos, passando de 178 casos em 2019 para 421 em 2023.
Outra pesquisa realizada pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), e publicada no Jornal da USP, aponta ainda que: aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome de burnout.
Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos diagnosticados no mundo.
A crise de saúde mental corporativa está piorando, as empresas precisam agir imediatamente. Os orçamentos estão contemplando ações para 2025?
Fonte: O Globo
Participe do 2º encontro da comunidade dos EPIs da Saúde Mental
Na próxima quarta-feira (6/11), vou promover um novo encontro gratuito online com toda a comunidade de pessoas que apoiam a criação dos EPIs da Saúde Mental.
Desta vez, vamos discutir o tema: “O impacto dos jogos de azar na saúde mental e produtividade do trabalhador” com a presença de Thiago Godoy, o @papaifinanceiro, especialista em Desenvolvimento Pessoal e Educação Financeira.
É um assunto urgente e que já está tendo impacto de saúde mental nas empresas!
Para garantir sua participação, confirme sua presença aqui.
Ao confirmar, você vai receber um link para fazer parte do nosso grupo exclusivo no WhatsApp, onde vamos trocar ideias e experiências!
Os participantes receberão certificado de participação.
Nos vemos no dia 6!
Estou na lista dos Top Creators do LinkedIn Brasil!
Reconhecimento importa! Pelo segundo ano consecutivo, entrei para o ranking de Top 200 Creators do LinkedIn Brasil elaborado Favikon, plataforma de marketing de criação & influência movida por Inteligência Artificial que analisa o perfil de +10 milhões de creators ao redor do mundo.
No ano passado, estava em 49º nesse ranking. Em 2024, fui para o 25º lugar. Ou seja, subi 24 posições na lista, estou muito feliz com isso!
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O que estar em uma lista assim significa? Que a missão de levar mais saúde mental, autocuidado, produtividade sustentável e bem-estar para pessoas e empresas está sendo cumprida, a influência do bem está reverberando!
Seguimos em sintonia, somando e trocando experiências para atualizarmos a cultura do trabalho e vivermos em uma sociedade mais saudável e coerente.
Conheça a menina que morou nas ruas e virou escritora
No episódio desta semana do Interioriza, conversei com a inspiradora Luciene Vignoli, que foi de moradora de rua a escritora e proprietária de uma editora de livros.
Luciene Vignoli é autora, editora, leitora assídua e ativista pelo Direito à Literatura. Encanta ao escrever sobre temas cotidianos com carisma e clareza.
Não perca essa história que emociona!
Por onde eu ando esta semana…
Uma última coisa, Ana...
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fique bem, até semana que vem!
Um abraço apertado,
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Comunicação Estratégica | Jornalista e Assessora de Imprensa Especializada
1moNem é preciso relatório para chegar a essa conclusão. Desemprego e salário baixo acabam com a saúde mental de qualquer um. Basta imaginar a ginástica e o esforço para sobreviver ao elevado custo de vida no Brasil.
Disponível no mercado para novos desafios
1moRealmente. São vários fatores.
CRQ IV-SP: ACTIVE | Environmental Manager | Yellow Belt
1moEste artigo é muito relevante e me sinto contemplado em nível pessoal, obrigado. Farei um desabafo aqui: Tenho sólidos conhecimentos na minha área, me formei em gestão ambiental em 2022, falo inglês nativo e aprendi espanhol avançado sozinho; estou cursando pós-graduação em geoprocessamento e interpretação de solos, cumpri dois anos de estágio com a prefeitura municipal do Guarujá-SP (entre outras experiências práticas e relevantes) e, mesmo assim, as vagas são poucas e é raro visualizarem meu currículo, quem dirá me chamar para entrevistas, o que deteriora autoconfiança e os conhecimentos adquiridos ficam sem uso, não acumulo experiências, crescem as pressões financeiras, restando me candidatar a vagas de nível entrada/Jr e, honestamente, os salários oferecidos não permitem qualidade de vida, pois não se equiparam com seus custos nas capitais. Entendo que nem toda empresa tem ou destina verbas para uma remuneração motivadora mas, por outro lado, é esperado que sejamos gratos por qualquer oportunidade, nos obrigando a aceitar qualquer condição, pois a alternativa é não conseguir pagar aluguel, contas, fazer mercado. Tudo é questão de equilíbrio entre as partes, mas a balança do mercado parece pesar sempre mais no trabalhador.
Jurista l Especialista em Estudos de Gênero, Cidadania e Desenvolvimento l Consultora
1moAchei interessante o texto. Eu aproveitei para refletir internamente e penso não se tratar unicamente sobre a baixa remuneração, mas também, de uma desumanização dos trabalhadores. A procura pelo profissional ideal, dotado de todas as competências, de todas as habilidades, do "the best" tem resumido as pessoas a coisas e peças produtivas, esquecem-se de gerir talentos e potencializar uma equipe com a somatória destes talentos. Acho que precisamos colectivamente investir em gestão emocional e lidar melhor com as pessoas para cultivar um ambiente laboral mais produtivo e com melhor desempenho. Muitas vezes não é apenas o salário, mas outros elementos subjacentes.