Representatividade Feminina nas Olimpíadas de 2024: Um Marco de Progresso e Desafios
Paula Olaf
Fundadora e Diretora na Fábrica de SDR I Pink Sua Vida I Telemarketing Automotivo I Agendamentos I Treinei mais de 4.000 SDRs I Palestrante no RD Summit SP I Ajudo Mulheres em Situação de Vulnerabilidade I
Em nossa #news Gerando Renda para Mulheres de hoje vamos falar sobre Paris 2024 e a representatividade feminina nas Olimpíadas
O evento, que iniciou em 24 de julho e terminará em 11 de agosto, está sendo marcado por importantes avanços, e também por desafios que ainda precisam ser enfrentados.
Mas antes de falarmos sobre a Representatividade Feminina nas Olimpíadas, vamos falar de Celine Dion!!
Eu Paula Olaf fique muito emocionada com o espetáculo proporcionado pela #celinedion
A cantora simbolizou uma coragem absurda ao subir no palco após passar por um tratamento da "Síndrome da pessoa rígida", uma rara doença neurodegenerativa que afeta severamente a mobilidade e a qualidade de vida. A Celine Dion enfrentou desafios e conquistas para retornar aos palcos. Em seu documentário “I Am: Celine Dion” (Eu Sou: Celine Dion), Celine havia declarado com determinação que venceria a doença e voltaria aos palcos, “nem que fosse se arrastando.”
Durante a apresentação eu fiquei morrendo de medo dela se atrapalhar ou esquecer a letra! Imagine ela.... Sem dúvida, um grande exemplo de força e superação e muita coragem!!
Crescimento da Representatividade Feminina
Em 1924, nos Jogos Olímpicos de Paris, apenas 135 mulheres entre 3.089 atletas puderam representar seus países no maior evento esportivo do planeta. Depois de muita luta e mais de um século da criação do Dia Internacional das Mulheres, o Comitê Olímpico Internacional (COI) declarou que, pela primeira vez na história das Olimpíadas, haverá igualdade total de gêneros nas cotas de vagas para Paris 2024 .
Os movimentos feministas no mundo e no esporte, incluindo a participação cada vez mais significativa de mulheres no Movimento Olímpico, fizeram com que o número de atletas nas competições aumentasse gradualmente. Atingiu picos de crescimento em Los Angeles 1984, com 23%, seguido por 44% em Londres 2012, e 48% em Tóquio 2020, até chegar na tão esperada proporção de 50/50 em 2024 .
Este aumento é um sinal claro de progresso, mas ainda existem desafios. Em 2024, apesar das cotas igualitárias, apenas 48.08% dos atletas participantes das Olimpíadas são mulheres. Nove países não terão nenhuma atleta mulher representando-os. Esta realidade destaca a necessidade contínua de esforços globais para promover a igualdade de gênero no esporte.
Investimentos e Protagonismo Brasileiro
O Brasil tem se destacado positivamente quando se trata de investimento em atletas mulheres. O país aumentou significativamente o apoio financeiro e estrutural para as esportistas, que tem se destacado como protagonistas nas competições femininas das Olimpíadas em Paris. A Confederação Brasileira de Desportos Olímpicos (CBDO) tem investido em programas específicos para o desenvolvimento de talentos femininos, o que tem refletido em resultados expressivos.
Estudos sobre o financiamento federal do esporte de alto rendimento no país também têm sido desenvolvidos pelo grupo Avante. De acordo com os dados do portal, o valor investido na preparação dos atletas para as olimpíadas:
A maior parte dos recursos vieram das loterias, desonerações tributárias e do patrocínio de estatais federais.
Também no portal Transparência no Esporte é possível conferir o valor investido pelo governo federal, de 2005 a 2023, no programa Bolsa Atleta, que beneficia diretamente esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais.
Em 2014, o programa #bolsaatleta investiu a maior soma de recursos, cerca de R$ 247 milhões. Em 2023, o investimento foi de aproximadamente R$ 84 milhões. Cabe ressaltar que o Bolsa Atleta é o principal programa do governo federal voltado para o esporte de alto rendimento no país. Outra informação trazida pelo portal é o valor investido nos atletas olímpicos e paralímpicos. Para a Rio 2016, por exemplo, investiu-se, de 2013 até os jogos daquele ano, mais de R$ 600 milhões.
Segundo a Agência Brasil, os investimentos federais melhoraram significativamente o patamar esportivo do Brasil, elevando a qualidade e competitividade dos atletas. Em 2024, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) destinou R$ 259 milhões para modalidades olímpicas, focando no desenvolvimento de talentos e infraestrutura.
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Até agora, o desempenho das atletas brasileiras tem sido notável. No último domingo (28/07), o Brasil encerrou o dia com três medalhas e uma classificação na ginástica. Este resultado reflete o impacto positivo dos investimentos e o crescimento do esporte feminino no país.
Comparação Internacional
Países como os Estados Unidos e a China também fazem grandes investimentos em atletas mulheres. Os EUA destinam mais de 200 milhões de dólares anualmente para programas de treinamento e desenvolvimento de atletas mulheres. A China, por sua vez, tem um sistema estatal que identifica e treina atletas desde a infância, destinando bilhões de yuans para a preparação olímpica de atletas mulheres. No entanto, o Brasil se destaca pelo crescimento contínuo e pelas políticas inclusivas que visam equilibrar as oportunidades entre homens e mulheres no esporte.
Projeções estatísticas indicam que o Brasil pode aumentar sua participação feminina em esportes de alto rendimento em até 20% nos próximos quatro anos se mantiver os níveis atuais de investimento e apoio.
O Impacto das Olimpíadas na Igualdade de Gênero
As Olimpíadas de 2024 são vistas por muitos especialistas como um ponto de virada para a igualdade de gênero nos esportes. A visibilidade e o sucesso das atletas mulheres inspiram novas gerações e criam um ciclo positivo de participação e reconhecimento. Mais do que medalhas, a presença feminina nas Olimpíadas reforça a importância de políticas públicas e privadas que incentivem a prática esportiva entre meninas e mulheres.
Conclusão
A representatividade feminina nas Olimpíadas de 2024 reflete os esforços contínuos de várias nações para promover a igualdade de gênero no esporte. O Brasil, em particular, tem mostrado que investimentos direcionados e políticas inclusivas podem transformar a realidade das atletas mulheres, fazendo do país um exemplo a ser seguido. Continuar a apoiar e incentivar a participação feminina é crucial para garantir que as próximas gerações possam competir em igualdade de condições e inspirar ainda mais mudanças positivas.
Vamos continuar acompanhando as Olimpíadas de Paris 2024 e celebrar cada conquista feminina como um passo importante rumo à igualdade.
Seguimos na torcida! :)
#rendaparamulheres #empreendedorismofeminino #olimpiadas #paris2024
Referências:
UNB Notícias
Marketing Analyst/ Communication Analyst/ Webwriter/ Content Strategist/
4moAdorei esta edição da News. Concordo com a importância da igualdade de gênero no esporte. Por muito tempo, os homens dominaram várias modalidades no País. Mas temos observado que o investimento do governo e de algumas empresas nas atletas brasileiras tem trazido bons resultados nas Olimpíadas e em outras competições internacionais.
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4moMuito bom vermos esse crescimento para nós mulheres.