Se quer uma transformação 
                    rápida, vá com calma

Se quer uma transformação rápida, vá com calma

Testar, aprender e errar rapidamente é a melhor fórmula para inovar com agilidade. Certo? Nada poderia estar mais errado quando o assunto é transformação digital e de negócios, indicou a Bain&Co. A consultoria analisou mais de 18 mil iniciativas na área e constatou o que - vamos ser sinceros - não é nada muito surpreendente: transformação requer a revisão constante das estimativas iniciais e da capacidade de entrega de novos projetos, tanto na fase de planejamento, quanto na de execução. Isso porque, tipicamente, 10% a 15% dos projetos iniciais são rapidamente descontinuados, mesmo nas melhores famílias - ops, iniciativas. Mas há um outro dado, este sim, de arrebatar: segundo a Bain&Co, apenas 12% das transformações que possuem metas definidas no modelo top-down (quando as decisões são concentradas na alta hierarquia da empresa) produzem resultados duradouros. A mensagem é clara: a transformação digital continua a nos exigir mudanças de paradigma.



O que só um IT Expert pode saber?

Terceirizar ou não terceirizar os serviços de TI - eis a questão que permeia os desafios de muitos líderes de tecnologia. Não é uma pergunta de resposta simples, nem única. Mas um expert no assunto pode apontar os aspectos fundamentais dessa análise. É por isso que a 2S lançou a websérie IT Experts, que traz, em sua primeira temporada, um tema estratégico para lideranças e times de TI: os managed services. "Antes de pensar em quando adotar os serviços gerenciados, é importante entender que eles vão muito além de terceirização suporte e atividades básicas", alerta José Renato Machado, diretor de Managed Services da 2S. Em quatro episódios, o expert no assunto aborda, entre outros tópicos, três grandes desafios de se manter as operações dentro de casa - a dificuldade em contratar de mão de obra qualificada, reter, capacitar e gerir times é uma delas. Acompanhe o canal do Youtube da 2S e inscreva-se para conferir os episódios já publicados.



Regulação na IA: incomodo, logo existo

No mundo todo, a regulamentação da inteligência artificial é um tema complexo e permeado por obstáculos. Em novembro de 2023, a Grã-Bretanha publicou a Declaração de Bletchley, com o objetivo de aumentar a cooperação global para garantir a segurança da IA, marco que envolveu 28 países, incluindo Estados Unidos, China e Brasil. Já em maio deste ano, durante a segunda edição da Cúpula Global de IA, que ocorreu em Seul, 16 empresas globais de tecnologia aderiram a uma nova leva de compromissos baseados no acordo, incluindo Google, Meta, Amazon e Microsoft. O Ato de IA da União Europeia, adotado naquele mesmo mês maio, tornou-se a primeira grande lei do mundo a regulamentar a inteligência artificial, e prevê multas de até 38 milhões de dólares a empresas que violem a normativa. A preocupação tem fundamento: quase todos os produtos de software, incluindo aplicativos de IA, são hoje desenvolvidos no modelo como serviço (SaaS), e garantir a segurança e a integridade dessas plataformas é primordial. Corta para o Brasil. Segundo a Agência Senado, o governo federal brasileiro deseja que o Marco Regulatório da Inteligência Artificial esteja pronto para sanção presidencial na reunião de Cúpula do G20, que ocorrerá em novembro, no Rio de Janeiro. Mas as divergências em torno do novo modelo regulatório dominam o debate: afinal, qual o equilíbrio entre frear o uso abusivo da tecnologia e abrir caminhos para o setor produtivo e o avanço da economia? Eis a questão.

Mais incentivo aos negócios locais na África do Sul

Uma pesquisa sobre negócios ligados a plataformas digitais na África do Sul fez apontamentos que devem estimular as discussões sobre inovação e regulação entre as autoridades sul-africanas, destacou uma reportagem da Reuters. O Instituto Mapungubwe para Reflexão Estratégica (Mistra), responsável pelo estudo, recomendou a introdução das chamadas "sandboxes" regulatórias - ou seja, ambientes controlados para a realização de testes de novos serviços, que evitam a complexidade do processo de autorização formal de produtos e, ao mesmo tempo, reduzem os riscos associados à implementação deles em ambiente real. Essa iniciativa ajudaria a estimular o setor de plataformas digitais no país, especialmente apoiando os negócios locais. A consultoria destaca, por exemplo, as brechas fiscais usadas por gigantes estrangeiros do varejo, como a chinesa Shein, que criam uma concorrência desigual com os players nacionais. Ainda segundo o instituto, acelerar a infraestrutura digital e incentivar os produtores locais a comercializarem produtos e serviços em plataforma de e-commerce são ações que poderiam levar setor a contribuir com 5 bilhões de dólares para a economia sul-africana até 2035.



Sobre a On The Bridge

A curadoria de conteúdo desta newsletter é feita por um time de profissionais que adora tecnologia e escreve sobre ela todos os dias. É uma iniciativa idealizada e realizada pela 2S Inovações Tecnológicas, que é apaixonada não só por TI, mas pela chance de dar resposta a problemas urgentes de empresas e da sociedade. O conteúdo tem ainda a colaboração da Cisco do Brasil, uma das maiores empresas de tecnologia e propulsora da transformação digital no mundo.


To view or add a comment, sign in

More articles by 2S Inovações Tecnológicas

Explore topics