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UMA REFLEXÃO SOBRE A ESCASSEZ DE IPOs por Paulo Praes | Revista RI Todo final de ano nos convida a reflexão. Ponderamentos sobre o que deu certo, o que deu errado, o que poderia ser diferente. Isso também nos ajuda a definirmos metas e objetivos para o ano seguinte. Funciona na vida profissional e pessoal. Nesse sentido, gostaria de fazer uma provocação para refletirmos sobre a escassez nas ofertas públicas iniciais (IPOs) no Brasil. O mercado de capitais brasileiro tem enfrentado um período de notável estagnação em IPOs. O último IPO foi realizado em setembro de 2021, há mais de três anos. Desde então, as janelas de abertura de capital fecharam. Apesar de uma vez ou outra saírem notícias otimistas sobre o número de empresas na fila de IPO ou do potencial de crescimento de ofertas, nesse período de “seca” tivemos o anúncio do fechamento de capital de cerca de 10 empresas e cancelamento de registro de companhia aberta de outras 20 companhias (potenciais IPOs). Enquanto isso, nos Estados Unidos, segundo a Stock Analysis, apenas em 2024, considerando os dados até 15 de novembro, foram 193 IPOS, 34% a mais do que em 2023. Se considerarmos o acumulado desde 2021, foram 1.563 aberturas de capital, mais de três vezes o número de empresas listadas no Brasil. Até mesmo a BEE4, com dois anos de existência e explorando um mercado desafiador como de Pequenas e Médias Empresas (PMEs), já soma quatro listagens. Mas o que poderia mudar tal cenário? https://lnkd.in/dNd_VKqQ