Orla Consultoria

Ainda sobre meu texto sobre desperdícios x eficiência operacional, qual a sua relevância para pequenas e médias empresas? Claramente este é um problema comum para as pequenas e médias empresas: a existência de atividades que consomem recursos financeiros sem agregar valor ao cliente! Isso é particularmente relevante para as PMEs, pois elas geralmente têm menos recursos para desperdiçar em comparação com grandes empresas. A eficiência operacional é crucial para as PMEs porque permite otimizar o uso de recursos, reduzir custos e melhorar a produtividade. Ao eliminar ou otimizar atividades que não agregam valor, as PMEs podem direcionar seus recursos para áreas que realmente importam para os clientes, aumentando assim a satisfação do cliente e a vantagem competitiva no mercado. Além disso, a eficiência operacional pode contribuir para a sustentabilidade das PMEs a longo prazo, permitindo que elas cresçam e prosperem mesmo em mercados competitivos. Estratégias como a análise e otimização de processos, investimento em tecnologia e eliminação de desperdícios são essenciais para alcançar esse objetivo. Portanto, o texto ressalta a necessidade de as PMEs se concentrarem na eficiência operacional como uma estratégia de negócios fundamental para garantir sua sobrevivência e crescimento. Ao fazer isso, elas podem se tornar mais ágeis, eficientes e capazes de responder melhor às demandas dos clientes e às mudanças do mercado.

Recebi algumas mensagens sobre meu post anterior sobre DESPERDÍCIOS e EFICIÊNCIA OPERACIONAL, e decidi então explorar um pouco mais o tema. Hoje vim falar sobre sua relação com os fundamentos de um centro de serviços compartilhados. Esta relação é bastante simples e direta! O CSC é um modelo de gestão que visa centralizar e padronizar processos operacionais e de apoio dentro de uma organização, com o objetivo de aumentar a eficiência operacional e reduzir custos. Conforme o dado demonstrado, uma grande parte do faturamento das empresas é consumida por atividades que não agregam valor ao cliente, contudo muitas delas são necessárias. Isso é exatamente o que o CSC procura otimizar. Ao centralizar serviços como RH, TI, finanças e outros, o CSC permite que as empresas eliminem ou otimizem atividades que não são essenciais ou que não agregam valor direto ao cliente. Por exemplo, no setor de serviços, o CSC pode ajudar a gerenciar melhor as 50% de atividades de backoffice que são necessárias para a operação, mas que não são valorizadas pelos clientes, garantindo que elas sejam realizadas de forma mais eficiente e com menor custo. Desta forma, a empresa consegue garantir mais foco e esforços nos 1% que de fato gera valor ao cliente. Claro que tudo isso vai acontecer se o modelo do CSC for constituído garantindo todos seus pilares e metodologia correta, considerando os objetivos estratégicos da empresa, e claro, respeitando a cultura organizacional ali presente. Em resumo, o CSC ajuda a identificar e eliminar desperdícios, otimizar processos e focar nas atividades que realmente agregam valor ao cliente, o que está em perfeita sintonia com a pesquisa mencionada no texto. É uma estratégia que se alinha com a busca por eficiência operacional, que é fundamental para o sucesso das empresas no cenário competitivo atual.

Hoje, resolvi compartilhar aqui uma pequena parte de um tema que abordarei em uma palestra para um grande grupo de empreendedores, com dados que considero bastante relevantes para nossa reflexão. Que a eficiência operacional é um dos pilares para o sucesso das empresas ninguém mais tem dúvida! No entanto, existe uma pesquisa realizada por Hines e Taylor que revelou que uma parcela significativa do faturamento das empresas é consumida por atividades que não agregam valor ao cliente e que poderiam ser facilmente eliminadas ou otimizadas. Em média, 10% do faturamento das empresas é destinado a atividades extremamente simples e desnecessárias. Esse dado é alarmante, principalmente quando consideramos que, no setor de manufatura, apenas 5% das atividades são necessárias e agregam valor ao cliente. Outros 35% não agregam valor direto, mas são atividades de backoffice essenciais para o funcionamento da empresa. Surpreendentemente, 60% das atividades são completamente desnecessárias e não contribuem em nada para o valor percebido pelo cliente. Já no setor de serviços, apenas 1% das atividades são valorizadas pelos clientes, enquanto 50% são atividades de backoffice que, embora não sejam reconhecidas pelo cliente como valiosas, são necessárias para a operação. Mas quase metade das atividades, 49%, não têm qualquer valor agregado nem são essenciais. Como consultora, observo que muitas dessas atividades são simples e poderiam ser resolvidas ou eliminadas sem grandes esforços. A filosofia Lean, desenvolvida pela Toyota, oferece uma abordagem eficaz para lidar com esse problema. Ela propõe a identificação e eliminação dos desperdícios para otimizar recursos e maximizar a eficiência. Os desperdícios podem incluir produção de itens defeituosos, excesso de estoque, transporte desnecessário, movimentos ineficientes, layout mal projetado, entre outros. Lembre-se que implementar uma gestão enxuta não é apenas uma questão de cortar custos, mas principalmente de repensar processos para que cada atividade tenha um propósito claro e contribua para a entrega de valor ao cliente. Isso passa por um entendimento profundo do que é valor para o cliente e um mapeamento cuidadoso do fluxo de valor, eliminando tudo o que é “supérfluo”. A eliminação de atividades desnecessárias e a otimização de processos não só reduzem custos, mas também podem aumentar a satisfação do cliente e a motivação dos colaboradores, criando um ciclo virtuoso de melhoria contínua e inovação. Portanto, é essencial que as empresas adotem uma postura crítica em relação às suas atividades e busquem constantemente por eficiência e excelência operacional! Você tinha noção deste dado?

Como o olhar para singularidade de cada indivíduo contribui para o sucesso e o aumento da produtividade da organização? Atualmente, muito tem se estudado e comentado sobre o reconhecimento da singularidade de cada indivíduo, incluindo crianças com diferentes desenvolvimentos e formas de aprendizagem. Estes estudos mostram igualmente as implicações significativas no aprendizado de adultos e na gestão de equipes nas organizações. Assim como crianças, adultos também têm estilos de aprendizagem variados, necessidades emocionais distintas e diferentes ritmos de absorção de conhecimento. Entender e respeitar essas diferenças pode melhorar drasticamente a eficácia da formação e do desenvolvimento profissional dentro das empresas. Ao adotar uma abordagem que valoriza a aprendizagem com respeito e afeto, assim como fazemos com as crianças, as organizações podem criar ambientes mais inclusivos e estimulantes. Isso pode ser feito oferecendo métodos de aprendizagem diversificados, como treinamentos presenciais e online, mentorias, coaching individualizado e feedback construtivo. Além disso, ao reconhecer as habilidades únicas de cada membro da equipe, os gestores podem designar tarefas de forma mais adequada, promover um clima de confiança e motivação, e incentivar o desenvolvimento contínuo de competências. A neurociência também destaca a importância do ambiente emocional positivo no processo de aprendizagem. Portanto, criar um ambiente de trabalho onde os colaboradores se sintam respeitados, valorizados e apoiados emocionalmente não apenas melhora o aprendizado individual, mas também fortalece o trabalho em equipe e a cultura organizacional como um todo. Dessa forma, reconhecer e adaptar-se às particularidades de cada indivíduo não só beneficia o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, mas também contribui para o sucesso e a produtividade da organização como um todo. Não é a toa que sou uma engenheira apaixonada por comportamento humano e me tornei uma entusiasta da neurociência organizacional!

A participação de grupos de benchmarking e comitês de gestão e performance como estratégia para o Sucesso Empresarial! Hoje vim falar deste tema que tem sido tão mencionado nas conversas que tenho participado nas últimas semanas. Participar de bons grupos de benchmark e comitês de gestão e performance tem sido fundamental para o crescimento e aprimoramento das empresas e de seus processos internos. Venho aqui explorar a importância dessas práticas e passar algumas dicas essenciais para aproveitar ao máximo essa participação. O que é Benchmarking?  Benchmarking é o processo pelo qual uma empresa ou mesmo uma área, pesquisa e avalia as práticas e estratégias adotadas por outras organizações que atuam no mesmo mercado/área, buscando referências para otimizar seu próprio desempenho. Essa comparação permite mapear o mercado, identificar oportunidades de melhoria contínua e buscar referências para aprimorar processos e operações. A Importância de Participar de Grupos de Benchmark e Comitês de Gestão e Performance: 1. Ampliação de Perspectivas: Participar desses grupos permite enxergar a empresa por outras perspectivas, identificando aspectos que poderiam passar despercebidos. 2. Adaptação às Tendências: O contato com outros líderes de mercado ajuda a identificar tendências e a adaptar-se rapidamente a mudanças no cenário empresarial. 3. Melhoria Contínua: Grupos de benchmark e comitês promovem uma cultura de melhoria constante, incentivando a busca por eficiência e excelência. 4. Networking e Conexões: Essas experiências facilitam o desenvolvimento de conexões valiosas entre os participantes, contribuindo para o crescimento do negócio3. Dicas para Beneficiar-se da Participação 1. Defina Objetivos Claros: Antes de ingressar em um grupo, identifique o que deseja alcançar e quais informações busca. 2. Escolha Grupos Relevantes: Selecione grupos alinhados com seu setor e interesses específicos. 3. Participe Ativamente: Contribua com insights, compartilhe experiências e esteja aberto a aprender. 4. Promova a Troca de Ideias: Estabeleça contato com outros membros, troque informações e experiências. 5. Aplique o Aprendizado: Use as referências obtidas para implementar melhorias em sua empresa. Participar desses grupos não apenas agrega conhecimento, mas também fortalece a competitividade e a capacidade de tomar decisões embasadas em dados. Portanto, considere essa estratégia como um investimento no seu sucesso! E vocês, indicam algum grupo ou comitê?