Straloo

🫰 O Straloo das articulações é tão comum... 📰 Que até virou matéria no g1 💡 Estralar as articulações faz mal? Conversamos com o g1 para esclarecer! 👉 Confira a matéria completa: https://lnkd.in/dT6gq9br Você já ouviu aquele Straloo ao movimentar os dedos ou o pescoço e ficou preocupado? Apesar de ser algo comum, existem muitos mitos em torno disso. Vamos explicar de forma simples! 👋 O que causa o som de estralo? Na maioria das vezes, o som acontece por um processo chamado tribonucleação: quando as superfícies das juntas se afastam rapidamente, o líquido que lubrifica as articulações (líquido sinovial) forma bolhas de gás. É inofensivo e não danifica as articulações. É como abrir uma garrafa de refrigerante: o gás forma bolhas e produz o som. ⚙️ Outras causas de estralos Nem sempre é só bolha de gás! Alguns sons podem vir de: Atrito: Quando estruturas como ligamentos, sinovia ou menisco estão inflamados ou fora de lugar. Desgaste: Em casos como a artrose, a cartilagem pode ficar irregular ou até soltar pequenos fragmentos, causando crepitação (um som áspero). ❗ Quando se preocupar? A maioria dos estralos é inofensiva, mas atenção aos sinais: - Estralos acompanhados de dor ou inchaço. - Após lesões, como torções ou quedas. - Sintomas como dormência ou formigamento, especialmente no pescoço. 📢 Conclusão: Estralar articulações é, na maioria dos casos, algo natural e inofensivo. Mas, se houver sintomas associados ou preocupação, procure orientação médica. Obrigado pelo convite Rayane Macedo!

Entre várias categorias profissionais, a odontologia impõe restrições ao sistema musculoesquelético: essa profissão exige um trabalho bimanual considerável, com a execução de movimentos repetitivos dos braços e mãos por períodos prolongados, além de uma pegada de precisão para manusear certos instrumentos. Além disso, essa atividade envolve posturas desconfortáveis para o pescoço e os membros superiores, exigindo a contração de mais de 50% dos músculos do corpo para mantê-los em uma posição estática. Em 2006, Solovieva et al. mostraram que o padrão de atividade de trabalho estava intimamente relacionado à ocorrência de osteoartrite (OA) nas articulações do polegar, indicador e dedo médio entre dentistas do sexo feminino: na verdade, dentistas com histórico de baixa variação nos movimentos das mãos apresentaram uma prevalência mais alta de OA nesses dedos em comparação com dentistas que tinham alta variação de movimentos. Esse estudo, portanto, sugere que a baixa variabilidade nos movimentos é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento dessa patologia nesta categoria ocupacional: evitar atividades de trabalho monótonas pode, assim, reduzir o risco de OA nos dedos entre dentistas. Posteriormente, Ding e colegas compararam a categoria ocupacional de dentistas com a de professores, duas ocupações caracterizadas por cargas diferentes aplicadas às mãos. Neste estudo, relatou-se que, em ambas as categorias, a prevalência geral de OA sintomática nas mãos foi de 10,1% na mão esquerda e 12,2% na mão direita, embora nenhuma diferença de prevalência tenha sido encontrada entre as duas categorias. Além disso, foi demonstrado que a OA sintomática estava associada ao risco de redução na força de preensão em ambas as ocupações, sugerindo que a gravidade da OA prejudica a função das mãos nessas categorias ocupacionais

A descoberta dos efeitos complementares do glucagon tipo 1 (GLP-1), tradicionalmente utilizado no tratamento de Diabetes Tipo 2, abriu novas oportunidades de pesquisa para doenças inflamatórias articulares. Este artigo explora a capacidade do GLP-1 e de seus análogos, que ativam o receptor GLP-1 (GLP-1R), de exercer efeitos imunomoduladores e anti-inflamatórios em tecidos articulares. No estudo, os autores detalham os mecanismos de ação do GLP-1R na osteoartrite, incluindo: Atividade anti-inflamatória: A ativação do GLP-1R diminui a atividade do NF-κB, essencial na resposta inflamatória do organismo. Nos condrócitos, reduziu marcadores pró-inflamatórios, como IL-6 e MMP-13, que estão associados à degradação da matriz extracelular da cartilagem. Proteção da matriz da cartilagem: O GLP-1 mostrou efeito protetor contra o catabolismo da matriz, reduzindo a expressão de enzimas degradativas (MMP-3 e ADAMTS-5). O tratamento com liraglutida, por exemplo, protegeu condrócitos de apoptose e reduziu os níveis de caspase-3, uma proteína ligada à morte celular. Redução da diferenciação pró-inflamatória de macrófagos: A sinalização do GLP-1R favorece a polarização de macrófagos para o fenótipo M2, associado à resolução da inflamação, em detrimento do fenótipo M1, que é pró-inflamatório. Em modelos pré-clínicos, esta modulação ajudou a diminuir a presença de mediadores inflamatórios na membrana sinovial. Impacto sobre o osso subcondral: O GLP-1 também afeta as células ósseas, especialmente osteoblastos e osteoclastos, promovendo a formação óssea e modulando a atividade osteoclástica, o que pode reduzir o espessamento ósseo e a formação de osteófitos, características associadas à OA. Os dados experimentais apontam o GLP-1 como um candidato potencial para terapias modificadoras de doença na OA, oferecendo um perfil de ação que combina propriedades anti-inflamatórias, neuroprotetoras e preservadoras da cartilagem. Os resultados, embora preliminares, indicam que o uso de análogos de GLP-1 pode trazer benefícios significativos na contenção dos processos degenerativos da OA, especialmente em pacientes que apresentam fatores metabólicos associados, como a Diabetes.

O médico pode atuar e ser bem sucedido de múltiplas formas dentro do mercado de saúde. Empreender pode ser uma destas formas… Algumas razões pelas quais bons médicos podem ter sucesso no mundo dos negócios e se tornar empreendedores excepcionais: 1. Lifelong learning: bons médicos se preocupam em estar sempre se atualizando (bons empreendedores precisam buscar novos conhecimentos e bons mentores com quem podem aprender continuamente). 2. Perseverança: bons médicos buscam incansavelmente entregar o melhor cuidado aos seus pacientes e não descansam enquanto não encontrarem uma alternativa que funcione (bons empreendedores precisam ter resiliência para superar as adversidades até encontrarem o caminho do sucesso). 3. Responsabilidade ética: bons médicos se preocupam em dar autonomia, ajudar seus pacientes e tomar decisões que não os prejudiquem (bons empreendedores possuem um grande senso de responsabilidade com todos os envolvidos em suas iniciativas, sejam eles colaboradores, parceiros, sócios, investidores ou clientes). Além de tudo isso, existe uma outra razão pela qual bons médicos podem ter sucesso no mundo dos negócios: 🔬 O conhecimento do método científico: médicos que conseguem aplicar esta forma de pensar em seus negócios podem aumentar significativamente as suas chances de sucesso como empreendedores. Digite “MÉTODO” nos comentários e eu vou te mandar as evidências sobre isso, além de mostrar como pode aplicar hoje mesmo nos seus futuros e atuais empreendimentos. 🎙️ Na entrevista #57 do meu canal, conversei sobre empreendedorismo na medicina com o Dr. Lucas Melo, MD, PhD, ortopedista, com Doutorado em Ciências do Sistema Musculoesquelético pela USP - Universidade de São Paulo e atualmente fundador e Diretor Clínico da startup Straloo. E para você, quais são as vantagens que um médico tem ao entrar no mundo do empreendedorismo? Think different. Make it better. #carreiramedica #empreendedorismo #negocios #medico #carreira #educacaomedica

140 pacientes se dividiram para realizar um programa de reabilitação digital e fisioterapia presencial para tratar dor lombar crônica. Redução de dor e engajamento foram avaliados durante a pesquisa. --- Cui, D., et al. "Randomized-controlled trial assessing a digital care program versus conventional physiotherapy for chronic low back pain." npj Digital Medicine (2023). [DOI: 10.1038/s41746-023-00870-3]. Este ensaio clínico randomizado envolveu 140 pacientes com dor lombar crônica, randomizados em dois grupos de intervenção: um grupo recebeu fisioterapia convencional, e o outro participou de um programa de reabilitação digital. O programa digital, desenvolvido pela Sword Health, consistiu em exercícios personalizados, educação sobre dor e terapia cognitivo-comportamental (CBT), tudo realizado de forma remota através de uma plataforma digital com feedback em tempo real e monitoramento assíncrono por fisioterapeutas. A intervenção teve duração de 8 semanas, e os desfechos primários avaliados foram a redução da incapacidade, medida pelo Oswestry Disability Index (ODI), e a intensidade da dor, avaliada por uma escala numérica de 0 a 10. Além disso, foram monitorados o nível de engajamento dos pacientes, o uso de opioides e a intenção de cirurgia. Ambos os grupos apresentaram melhorias significativas nos níveis de dor e incapacidade ao final das 8 semanas, com uma diferença não significativa entre os grupos nas melhorias (ODI: -6,90 no grupo digital e -6,35 no grupo presencial; p=0,412). A redução média na dor também foi semelhante entre os grupos (p=0,913), sem evidências de superioridade entre as abordagens. Contudo, a principal diferença observada foi na taxa de adesão: o grupo digital teve uma taxa de desistência significativamente menor (15,7% vs. 34,3% no grupo convencional; p=0,019). Isso pode estar relacionado à maior flexibilidade do formato digital, que permite aos pacientes realizarem os exercícios em horários convenientes, sem a necessidade de deslocamento. Além disso, o grupo digital se destacou pelo maior engajamento em termos de número de sessões realizadas e interação com o conteúdo educacional e de CBT.

Você aconselharia seu filho a fazer medicina hoje em dia? 🧐 O convidado da vez é Dr. Lucas Melo, MD, PhD, ortopedista, com Doutorado em Ciências do Sistema Musculoesquelético pela USP e atualmente Founder e Diretor Clínico da Straloo, startup que oferece reabilitação musculoesquelética (MSK) para a população acima de 60 anos com osteoartrite. Em nossa conversa, ele conta como tomou suas decisões de carreira, desde a escolha da especialidade até a transição para sua jornada empreendedora, quando decidiu sair da assistência para focar no desenvolvimento de sua própria empresa. 🎙️O episódio #57 completo já está disponível em meu canal ou podcast e pode ser acessado pelo link que deixei nos comentários 👇 #carreiramedica #medico #empreendedorismo #negocios #educacaomedica #carreira #desenvolvimentopessoal

A Inteligência Artificial (IA) é o grande  destaque no universo de venture capital e inovação, como evidenciado no Web Summit Rio 2024, onde sua capacidade de transformar setores inteiros foi destacada. Em seu painel no segundo dia do evento, Magnus Grimeland, fundador e CEO da Antler, destacou as maneiras como as startups estão explorando o potencial da IA, destacando  três áreas principais: 1) Fornecedores de Infraestrutura: Empresas focadas em infraestrutura de IA são fundamentais na construção das tecnologias básicas que permitem a outras empresas desenvolver e implementar soluções de IA. Isso inclui a criação de hardware avançado, como GPUs ou processadores especializados para IA, capazes de lidar com tarefas computacionais massivas. Além disso, essas empresas podem desenvolver plataformas ou frameworks que suportam a criação e escalabilidade de modelos de IA, como TensorFlow ou PyTorch. O desenvolvimento de soluções baseadas em nuvem que permitem que outras empresas acessem ferramentas de IA e poder computacional sem necessidade de um grande investimento inicial também é uma área crucial. (NVIDIA, Google Cloud, OpenAI…) 2) Criadores de Aplicações: Startups que constroem ferramentas baseadas em LLMs (large language models) de outras empresas para desenvolver aplicações que resolvem problemas específicos ou melhoram funcionalidades em vários setores, como saúde, finanças, varejo e mais. Essas aplicações podem usar IA para interpretar dados complexos, fornecer recomendações personalizadas, automatizar o atendimento ao cliente por meio de chatbots ou aprimorar processos de tomada de decisão. O objetivo é alavancar a IA não apenas para apoiar operações existentes, mas também para criar novas maneiras de engajar clientes, otimizar operações e oferecer serviços inovadores que antes não eram possíveis. (Duolingo, Talkspace, Upstart…) 3) Otimizadores de Processos: A IA é particularmente eficaz na otimização de processos empresariais, automatizando tarefas rotineiras e repetitivas, liberando assim recursos humanos para atividades mais complexas e estratégicas. Isso pode incluir desde a automação de entrada e análise de dados até usos mais sofisticados, como manutenção preditiva de equipamentos de fabricação, otimização de cadeias de suprimentos ou mesmo a precificação dinâmica de produtos com base nas condições do mercado. O objetivo é aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a precisão em várias operações de negócios. Nessa categoria, destaco algumas das nossas investidas: Rhevolut, GOVY, Straloo, TalkBlue, EasyTelling, ZNIT Essas aplicações demonstram o valor real da IA, diferenciando-se de empresas que meramente utilizam o termo "IA" para atrair investimentos sem oferecer soluções baseadas em verdadeira inteligência artificial. #venturecapital #funding #startups #tecnologia #inovacao #negocios #antler #AI