O Hydrogen Supply Outlook 2024 (Perspectivas do Fornecimento de Hidrogênio para 2024), foi publicado pela BloombergNEF (BNEF), essa semana. Aqui estão alguns destaques do relatório da BNEF:
1. Crescimento e Capacidade: a produção de hidrogênio de baixo carbono pode crescer de 0,5 milhões de toneladas métricas atualmente para 30 vezes esse valor até 2030. No entanto, apenas cerca de 30% dos projetos anunciados são esperados para se concretizar, totalizando cerca de 477 projetos;
2. Fontes de Produção: mais da metade do hidrogênio em 2030 virá da eletrólise, enquanto o hidrogênio azul também terá um papel significativo, apoiado pela demanda asiática e pela maturidade dos projetos;
3. Liderança dos EUA: os EUA devem se tornar o maior produtor individual de hidrogênio limpo, representando quase 37% da oferta global até 2030, graças a um pipeline robusto de projetos e benefícios fiscais;
4. Distribuição Regional: China, Europa e EUA poderão responder por mais de 80% do fornecimento global, impulsionados por políticas de apoio e projetos avançados. Regiões como América Latina e Austrália poderão ter um papel menor devido ao menor apoio político;
5. Exportações: aproximadamente 31% da capacidade prevista é destinada à exportação, embora a realidade possa ser inferior. Mais da metade dessa oferta pode ir para a América do Norte, beneficiada por créditos fiscais;
6. Incertezas na China: a falta de metas políticas claras para 2030 e a imprevisibilidade do mercado tornam a China uma grande incerteza. Como a China representa 38% da capacidade prevista de eletrolisadores, qualquer alteração pode impactar significativamente a capacidade global;
7. Capacidade de Eletrolisadores: cerca de 95 GW de eletrolisadores podem estar operacionais até 2030, sujeito à implementação de políticas, especialmente na Europa e na China;
Esses insights mostram um futuro promissor e otimista para o hidrogênio limpo, embora desafios substanciais permaneçam.
A infraestrutura necessária, a viabilidade econômica, a consistência das políticas, a demanda de mercado, as questões geopolíticas e os impactos ambientais são fatores críticos que podem limitar o crescimento projetado. Portanto, é essencial abordar esses desafios de forma holística e integrada para que o hidrogênio possa realmente desempenhar um papel significativo na transição energética global.
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