Um dos mais críticos após o tropeço diante da Costa Rica, Bruno Guimarães foi também um dos que mais celebrou a vitória sobre o Paraguai. Com papel fundamental na recuperação e saídas de velocidade, o volante do Newcastle foi o motor de uma Seleção que encontrou espaços, potencializou o talento de Vini Júnior e, acima de tudo, recuperou a autoestima para a sequência da Copa América.

- Estou confiante com o nosso desempenho coletivo e individual. Foi uma grande partida. Nos traz de volta a confiança que estávamos precisando depois que bater na trave literalmente no primeiro jogo. Estamos felizes por vencer e jogar bem.

Os espaços permitiram que Bruno Guimarães se soltasse mais nas ações ofensivas e por pouco o gol não saiu em chutaço da entrada da área. Evolução que o próprio jogador explicou a origem após o jogo:

- Estávamos com o intuito de recuperar a bola e já atacar para terminar a jogada. Sabíamos que eles subiam com os laterais e queríamos aproveitar os espaços para Vini correr, Rodrygo, Savinho... Não só isso. A criação foi melhor, não só pelos gols. Estávamos mais próximos, mais compactos, jogando de primeira. O campo facilitou o nosso estilo de jogo.

Outro ponto que ajudou para que o jogo do Brasil fluísse com maior naturalidade foi a aproximação a Lucas Paquetá. Com João Gomes incansável na recuperação de bolas, a dupla tinha liberdade para dialogar e relembrar o entrosamento dos tempos de Lyon.

- Eu estava com um pouco mais de liberdade. Tive a infelicidade do chute na trave. Eu e o Paquetá nos conhecemos muito bem, é meu melhor amigo, levamos a amizade para dentro de campo e estamos sempre próximos procurando tabelas.