E pela primeira vez a competição, terá a participação de atletas paralímpicos, e os rondonienses Ketyla e Kesley foram convidados para participar antes da convocação oficial para os Jogos Paralímpicos.

Ketyla falou com o ge.globo/ro sobre a felicidade de participar da maior competição de atletismo do Brasil e a importância da inclusão de atletas paralímpicos.

- Estou muito feliz em poder participar da maior competição olímpica no Brasil. É a primeira vez na história do Troféu Brasil que atletas paralímpicos vão participar, e as primeiras vezes são sempre extremamente importantes porque elas abrem portas para que as próximas possam acontecer. A nível de Brasil, o Troféu é a competição mais importante para atletas olímpicos. Nós, como paralímpicos, temos o nosso campeonato brasileiro e nossas competições, mas o nível não é tão alto. Para chegar a um nível muito alto de competição, precisamos estar fora do país, como eu estive agora no Mundial. Então, para nós, competir em casa, no nosso centro, e ainda com o altíssimo nível de atletas, como as melhores dos 400m, que é o meu caso, é extremamente importante porque isso sim é a inclusão - Ketyla ao ge.globo/ro.

Kesley também falou sobre a felicidade de participar da competição. Ele irá competir nos 100m.

- É algo histórico e a gente se sente muito feliz de estar participando nas vésperas das Olimpíadas e Paralimpíadas. É a última competição onde os melhores atletas estão, e a gente ser convidado para a competição mais importante é muito significativo para nós. É um grande reconhecimento, e é para isso que nossos atletas lutam: conquistar o mesmo espaço, lutar pelos mesmos direitos e competir com igualdade. Eu irei competir em uma bateria onde só eu sou atleta paralímpico, e todos os outros serão atletas olímpicos. Competir de igual para igual é muito legal e gratificante, saber que estou na competição mais importante do olímpico como atleta profissional, lutando por uma vaga nos Jogos Paralímpicos - Kesley ao ge.globo/ro.