- O Campeonato Carioca atual, na minha opinião, é o mais forte do Brasil. Antes era São Paulo, agora é o Rio.
As palavras de Tite após a estreia do Flamengo nesta temporada, no dia 17 de janeiro, incitaram o debate sobre o cenário dos campeonatos estaduais do país, entre concordâncias e críticas à opinião do treinador. Mas afinal, qual o Estadual mais forte do Brasil?
Veja a coletiva de Tite, do Flamengo, depois de vitória no Carioca
Traçamos um comparativo entre as principais disputas considerando questões como investimento, participação de clubes das principais divisões do Brasileiro e a opinião de 16 comentaristas das cinco regiões do Brasil, com a montagem de um Top-5 para formação do ranking nacional.
Apesar das palavras de Tite, o Campeonato Paulista foi listado como o mais forte do país por todos os comentaristas participantes. O Carioca foi mencionado em segundo lugar por 14, e o Gaúcho por dois.
Colocações em que os Estaduais foram citados:
- 1º: Paulista (eleito por 16 comentaristas)
- 2º: Carioca (por 14) e Gaúcho (por dois)
- 3º: Carioca (por dois), Gaúcho (por 11) e Mineiro (por 3)
- 4º: Gaúcho (por três) e Mineiro (por 13)
- 5º: Baiano (por 10), Paranaense (por três), Catarinense (por dois) e Pernambucano (por um)
Ao atribuir uma pontuação de um a cinco - do primeiro ao quinto - para os torneios citados, o ranking termina formado por: Campeonatos Paulista, Carioca, Gaúcho, Mineiro, Baiano, Paranaense, Catarinense e o Pernambucano.
Houve ainda menções ao Cearense, Goiano, Catarinense, Paranaense e Pernambucano fora dos rankings, e nestes casos não somam pontuação.
O Campeonato Paulista ganha força por seu investimento e nível de competitividade. A competição tem o maior número de clubes integrantes das três principais divisões do Brasil, com 11 de seus 16 times participando das Séries A e B do Brasileiro, enquanto o Carioca, por exemplo, tem quatro de 12.
Divisões dos clubes participantes
Paulista | Carioca | |
Série A | Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Bragantino | Flamengo, Botafogo, Fluminense e Vasco |
Série B | Santos, Botafogo-SP, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino e Ponte Preta | - |
Série C | Ferroviária e São Bernardo | Volta Redonda |
Série D | Água Santa, Inter de Limeira, Santo André e São José | Audax Rio, Nova Iguaçu e Portuguesa |
Nos campeonatos nacionais, seis das últimas dez edições do Brasileiro foram conquistadas por clubes paulistas, enquanto as outras quatro foram de cariocas e mineiros. Na Libertadores, foram três títulos cariocas, dois paulistas e um gaúcho.
De onde vêm os últimos campeões do Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores
Brasileiro | Copa do Brasil | Libertadores | |
2023 | Palmeiras | São Paulo | Fluminense |
2022 | Palmeiras | Flamengo | Flamengo |
2021 | Atlético-MG | Atlético-MG | Palmeiras |
2020 | Flamengo | Palmeiras | Palmeiras |
2019 | Flamengo | Athletico | Flamengo |
2018 | Palmeiras | Cruzeiro | River Plate (ARG) |
2017 | Corinthians | Cruzeiro | Grêmio |
2016 | Palmeiras | Grêmio | Atlético Nacional (COL) |
2015 | Corinthians | Palmeiras | River Plate (ARG) |
2014 | Cruzeiro | Atlético-MG | San Lorenzo (ARG) |
Ao longo dos últimos anos, o Paulista se transformou em uma vitrine para atletas se recolocarem no mercado para o segundo semestre, sendo comum que equipes menores tenham jogadores se transferindo para times das Séries B ou até da A ao fim do Estadual.
Este é um reflexo de um interior forte financeiramente também, porque o investimento faz diferença neste caso.
- Se fosse Fórmula 1, o Paulistão daria uma volta de vantagem sobre os outros todos. Há vários anos o Paulistão paga bem, isso fortaleceu clubes do interior que dominam a Série B - disse o comentarista Sérgio Xavier, de São Paulo.
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No ano passado, o Paulistão pagou R$ 5 milhões ao campeão Palmeiras e R$ 1,65 milhão ao vice Água Santa, da cidade de Diadema, mesorregião metropolitana do estado, além das cotas de transmissão.
O Carioca, Gaúcho e Mineiro, por outro lado, não pagam premiação - o que há de valores está ligada à transmissão, sem relação com o desempenho dos times.
Ainda assim, a força dos clubes do interior também aparece como fator preponderante para os campeonatos Gaúcho e Mineiro figurarem bem no ranking.
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Ao mesmo tempo, em 2024, os grandes do Carioca começaram a temporada em fases melhores do que anos anteriores. A entrada das SAF’s no Rio de Janeiro fortaleceu Botafogo e Vasco, enquanto o Flamengo de Tite vêm de conquistas recentes de Copa do Brasil e Libertadores - levantadas em 2022, antes da chegada do treinador
- O momento dos grandes eleva a expectativa para o Carioca desta temporada - disse o comentarista Guilherme de Paula, do Paraná.
É essa perspectiva de investimento e novo momento, aliás, que coloca o Baiano como quinto colocado deste ranking, diante da conquista da Série B pelo Vitória e a compra do Bahia pelo Grupo City.
Veja os Top-5 montados pelos 16 comentaristas
Jordana Araújo, do GE São Paulo
- Paulista
- Carioca
- Gaúcho
- Mineiro
- Baiano
- O campeonato estadual determina o início da temporada no Brasil e sempre é tido como termômetro para o restante da temporada para os clubes. Partindo desse contexto, hoje vejo o Campeonato Paulista como o principal Estadual do Brasil. É o Estadual com mais clubes envolvidos nas Séries A e B da principal liga nacional, que é o Brasileirão, e consequentemente o mais equilibrado também.
Sérgio Xavier, do GE São Paulo
- Paulista
- Carioca
- Gaúcho
- Mineiro
- Baiano
- Há vários anos o Paulistão paga bem, isso fortaleceu clubes do interior que dominam a Série B. No Paulistão, todos querem tirar uma casquinha do rival. O Rio não tem essa mesma força. Pelo contrário, times reservas e de garotos no início. Mais pro final ele esquenta.
- O Gaúcho tem agora 3 times da Série A. O Inter montou um elenco muito forte e precisa aproveitar os jogos do estadual. Grêmio precisa resolver a substituição de Suárez. Juventude quer aproveitar pra tirar uma casquinha
- O Mineiro se enfraqueceu com a queda do Cruzeiro, mas esse ano pode ser interessante pelo estádio novo do Galo e pelo próprio Cruzeiro retomando. E o Baiano pode ser puxado pelo entusiasmo do rico Bahia e do campeão Vitória, da B. Questão ali é o campeonato do nordeste que pode tirar o foco se a dupla bavi for avançando.
Ana Thais Matos, do GE Rio de Janeiro
- Paulista: 4 times na Série A, 7 na Série B, o campeonato mais forte financeiramente e tecnicamente. Tem embates contra times com menos investimento duríssimos para os ricos.
- Gaúcho: campeonato equilibrado, curto e com as equipes se preparando com a dinâmica do Sul do país. Principalmente aclimatação. É tão equilibrado que o Internacional não ganha desde 2016, em algumas vezes nem chegou na final.
- Carioca: campeonato desequilibrado e que resume um pouco o Estado do Rio de Janeiro: falta de estrutura. Principalmente para os times com menos investimento, e até mesmo os times com mais dinheiro não se dão bem. Veja a trajetória recente do Botafogo.
- Mineiro: um campeonato organizado, e que realmente dá pra ter ideia dos times com mais poder de investimento. Os deslocamentos para a cidade do interior de Minas mostra a importância para as equipes fora de BH. O Cruzeiro tem sentido isso, tanto que o Galo enfileirou os últimos 5 campeonatos e enfrentando o América.
Ana Thais Matos optou por não elencar um quinto no ranking por conta da discrepância do nível em relação aos citados.
Conrado Santana, do GE Rio de Janeiro
- Paulista
- Carioca
- Mineiro
- Gaúcho
- Paranaense
- O Campeonato Paulista é muito superior aos demais. Além de ter mais times nas principais divisões do Campeonato Brasileiro, ainda conta com um interior forte financeiramente. É comum equipes menores, mesmo sem divisão, terem jogadores no elenco que depois vão jogar a Série B ou até mesmo a A. Foi assim com o Água Santa ano passado.
- Por ser a maior vitrine, todos querem jogar lá no começo do ano com contratos curtos e depois vão pra outra maior no Brasileirão. Bem depois do Paulista, vem o Carioca. E na sequência acho que tem vários de nível similar. Os campeonatos Catarinense, Cearense, Pernambucano, poderiam beliscar uma vaga nesse pódio também.
PC Vasconcellos, do GE Rio de Janeiro
- Paulista
- Carioca
- Gaúcho
- Mineiro
- Baiano
Fez uma menção ainda ao Campeonato Cearense, ainda que fora do Top-5.
Henrique Fernandes, do GE Minas Gerais
- Paulista
- Carioca
- Gaúcho
- Mineiro
- Baiano
- O Paulista, pela força dos clubes do interior e a presença, principalmente, na Série B. Capacidade de investimento e organização prevalecem. O Carioca vem logo em seguida, principalmente o deste ano, com os 4 grandes bastante fortes. O Gaúcho está à frente do Mineiro pela presença do Juventude na Série A, enquanto o América caiu para a B, mas tem nível bem semelhante. O Baiano, com o Vitória de volta a primeira divisão e o Bahia superpoderoso, fecha o quinteto.
Cabral Neto, do GE Pernambuco
- Paulista
- Carioca
- Mineiro
- Gaúcho
- Paranaense
Por mais que haja um nítido crescimento dos principais times do Rio de Janeiro, a força do interior paulista e a própria alta capacidade do quarteto principal do estado de São Paulo faz com que o Campeonato Paulista siga como o maior e mais forte do país.
Danny Morais, do GE Pernambuco
- Paulista: mais times nas séries A e B do Brasileiro, Federação atuante e campeonato mais organizado, valores e cotas de patrocínios expressivos, mais times organizado e com estrutura, vitrine para atletas se recolocarem bem no 2º semestre.
- Carioca: quatro gigantes do futebol brasileiro com muito investimento e grande visibilidade.
- Gaúcho: três equipes na Série A, rivalidade muito acirrada e clubes do interior são fortes jogando em casa.
- Mineiro: dois times na A e um na B, rivalidade acirrada e clubes do interior investindo e se organizando mais.
- Pernambucano: Sport na Série B e Náutico na Série C são os únicos que têm calendário para o 2º semestre, o que dá mais importância para o desempenho no campeonato. Há três clubes grandes, mesmo não vivendo seu melhor momento, mas rivalidade muito acirrada.
Gustavo Castellucci, do GE Bahia
- Paulista
- Carioca
- Mineiro
- Gaúcho
- Baiano
- Acho que o principal estadual do País, sem dúvidas, é o Paulista. Depois colocaria o Carioca, que tem os quatro principais clubes na primeira divisão, o Mineiro e o Gaúcho. Por fim destaco o Baiano, que teve surpresa nos últimos anos com times do interior chegando em cinco finais seguidos, e com o bicampeonato do Atlético de Alagoinhas (em 2021 e 2022)
André Almeida, do GE Ceará
- Paulista: Indiscutivelmente o Estadual com maior força no Brasil. O apelo financeiro é muito grande, bem como o impulsionamento dos gigantes e a capacidade competitiva dos clubes menores.
- Carioca: Em 2024, promete ser bem competitivo pelo patamar dos 4 grandes. Difícil imaginar algum clube menor surpreendendo, mas há certo grau de equilíbrio entre os clubes maiores.
- Gaúcho: Apesar do natural domínio dos grandes, há uma alternância entre clubes menores que conseguem surpreender, chegando longe, como ocorreu nos últimos anos com Caxias (vice em 2023 e 2020), Ypiranga de Erechim (vice em 2022) e Novo Hamburgo (Campeão em 2017).
- Mineiro: É um dos poucos estados com representantes em todas as divisões do Campeonato Brasileiro, além do natural protagonismo e dos investimentos mais massivos da dupla Atlético e Cruzeiro. Promessa de grande competitividade em 2024.
- Baiano: Com o investimento do Grupo City no Bahia e o retorno do Vitória à Série A do Campeonato Brasileiro, uma das maiores rivalidades do Brasil ganha ainda mais força. Além disso, é um certame que tem constantes alternâncias entre campeões, e quase sempre com equipes do interior chegando às finais.
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Maurício Saraiva, do GE Rio Grande do Sul
- Paulista
- Carioca
- Gaúcho
- Mineiro
- Baiano
- Usei como critério o número de times na Série A, a tradição dos clubes em cada praça, o grau de dificuldade do campeonato e, no caso do Baiano, o acesso do Vitória à primeira divisão e o investimento do Bahia.
Guilherme de Paula, do GE Paraná
- Paulista: Combinação entre representação competitiva nas “séries” nacionais e rentabilidade financeira fazem do Paulistão o maior estadual do país.
- Rio de Janeiro: O momento dos grandes eleva a expectativa para o Carioca desta temporada.
- Rio Grande do Sul: Aqui a maior rivalidade do país coloca o Gauchão neste patamar, atrás apenas de Rio São Paulo. Perder o estadual costuma pesar para todos os times, mas Grêmio e Inter costumam sofrer mais com a derrota para o rival. E neste ano ainda tem o fator do Juventude como um time de série A.
- Minas Gerais: Força dos grandes é fundamental para essa colocação. América Mineiro é um coadjuvante que também ajuda a subir o nível.
- Paraná: Ocupa um nível parecido com outros estaduais. Protagonismo nacional do Athletico e a rivalidade Atletiba colocam o paranaense no quinto lugar.
Paula Parreira, do GE Goiás
- Paulista
- Carioca
- Gaúcho
- Mineiro
- Baiano
- Nas quatro primeiras posições, fica difícil sair desse quarteto. Para fechar o Top- 5, há opções interessantes entre os Estaduais da região Nordeste. Escolhi o Baiano, mas Cearense e Pernambucano poderiam estar aí.
- O estímulo ao futebol regional e a exaltação de suas peculiaridades e rivalidades deixam os campeonatos locais mais fortes. Depois disso, viriam Paranaense e Goiano, por exemplo. Minhas escolhas são baseadas em status dos grandes clubes que disputam o Estadual, envolvimento de público e rivalidades locais.
Gabriel Barros, do GE Mato Grosso
- Paulista: Além dos quatro clubes mais tradicionais e da presença do Bragantino, que aparece com bom poder de investimento, o campeonato conta hoje com sete times na Série B e outros com boa organização fora de campo.
- Carioca: Um campeonato que tem os quatro grandes e que por conta das SAF’s de Botafogo e Vasco apresenta mais equilíbrio em relação aos anos anteriores às mudanças. Mesmo que os menores não consigam ter um bom nível competitivo como o Paulistão, é um campeonato que nas fases finais gera um apelo maior pelos confrontos.
- Gaúcho: Com três times na Série A e três na Série C, o Gauchão tem alguns jogos que possibilitam certo equilíbrio e um nível técnico bom. Apesar de ter o Grêmio campeão nos últimos seis anos, clubes de menor expressão conseguem chegar à final.
- Mineiro: Com Atlético, Cruzeiro e América como principais forças, o Mineiro entrega pelo menos cinco times nas três principais divisões do Brasil. Um campeonato que ainda tem um dos principais clássicos do país.
- Catarinense: Apesar de ter somente um clube hoje na Série A, é um campeonato com muito equilíbrio. Nos últimos cinco anos, por exemplo, teve quatro campeões diferentes. Com um time na Série A e três na Série B, a competição tem jogos bem parelhos
Bruno Amancio, do GE Pará
- Paulista
- Gaúcho
- Carioca
- Mineiro
- Baiano
- Na minha visão, o Paulistão é o Estadual mais forte do país. Mesmo com os campeões quase sempre sendo um clube entre os quatro maiores, os demais times batem de frente durante toda a competição. Ano passado tivemos o Água Santa chegando na final. A Ponte Preta, que está na Série B do Brasileirão, disputou a A2 do Paulistão, algo que nem chega a ser novidade. O Santos, inclusive, quase caiu de divisão no Estadual. Enfim, o Paulistão também é a meta de muitos atletas. Vários deixam de defender clubes com divisões no Brasileirão para defender algum time no Paulistão.
- Acredito que o segundo mais forte seja o Gaúcho. Internacional e Grêmio predominam, isso é fato, mas os dois não têm vida fácil contra outras equipes como Caxias, Juventude, Ipiranga e até mesmo Brasil de Pelotas.
- O Cariocão, com seu regulamento confuso, vem na sequência. Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco, mesmo com alguns percalços no meio do caminho, sempre chegam na reta final, na disputa do título.
- O Mineiro é dividido em três clubes que estão sempre entre os finalistas, com pouco espaço para os demais times, mas ainda sim é um campeonato vitrine, assim como os três primeiros.
- Por fim, o Baiano fecha meu Top-5. Com Bahia e Vitória sendo os maiores do estado, nos últimos anos os dois têm enfrentado problemas. Atlético de Alagoinhas, por exemplo, teve duas conquistas seguidas (2021-2022), com os vices sendo Bahia de Feira e Jacuipense, dois clubes que também estão dando trabalho. Mesmo que o nível técnico seja menor que os quatro primeiros, ainda assim é um campeonato bem equilibrado.
Nicksson Melo, do GE Pará
- Paulista
- Carioca
- Gaúcho
- Mineiro
- Catarinense
- Antes de dar meu veredito, vou citar rapidamente os critérios da minha escolha: investimento e quantidade de times nas primeiras divisões. Sendo assim, vou discordar do Tite e escolher o Paulistão como o campeonato mais forte. São 11 clubes de São Paulo nas Séries A e B e cotas milionárias. Vários jogadores preferem deixar times mais tradicionais para atuar em equipes mais modestas e ganhar a visibilidade (e o dinheiro) que esse campeonato dá.
- Em seguida, o Carioca. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco conseguiram conquistar pelo menos um título nos últimos 10 anos. Não é como se o torneio fosse o mais democrático, mas existe competitividade, principalmente entre os grandes.
- Com três times na primeira divisão, o Campeonato Gaúcho está no top-5. É um torneio em que Grêmio e Internacional não costumam dar chances aos outros, mas times como Caxias, Ypiranga, Brasil e Juventude conseguem surpreender e chegar até a final. O Mineiro vem logo atrás. Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG dão um peso no campeonato que possui 110 edições.
- Por fim, usando os critérios de clubes que estão nas primeiras divisões e pela diversidade de campeões nos últimos anos, o Campeonato Catarinense entra na lista. O último bicampeonato ocorreu em 2017, quando a Chapecoense ganhou seu segundo título seguido. Após esse ano, cinco clubes diferentes venceram o torneio.
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