Último lançamento
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- 31 DE OUT. DE 2024
- 1 música
- The Nightmare Before Christmas (Special Edition) [Original Motion Picture Soundtrack] · 1993
- The Nightmare Before Christmas (Special Edition) [Original Motion Picture Soundtrack] · 1993
- Batman (Original Motion Picture Score) · 1989
- Spider-Man (Original Motion Picture Score) · 2002
- The Nightmare Before Christmas (Special Edition) [Original Motion Picture Soundtrack] · 1993
- Edward Scissorhands (Music From the Motion Picture) · 1990
- The Nightmare Before Christmas (Special Edition) [Original Motion Picture Soundtrack] · 1993
- The Nightmare Before Christmas (Special Edition) [Original Motion Picture Soundtrack] · 1993
- Beetlejuice (Original Motion Picture Soundtrack) · 1988
- The Nightmare Before Christmas (Special Edition) [Original Motion Picture Soundtrack] · 1993
Álbuns essenciais
- As trilhas sonoras mundialmente conhecidas de Danny Elfman se tornaram parte indelével de alguns dos mais amados filmes e séries de TV das últimas décadas, incluindo As Grandes Aventuras de Pee-Wee, O Estranho Mundo de Jack e Os Simpsons, entre outros. Anunciado como uma das atrações do festival Coachella de 2020, o compositor começou a preparar um show que abrangeria toda a sua multi-facetada carreira: juntaria o trabalho de trilhas para filmes a versões repaginadas das músicas de sua antiga banda, a pioneira do new wave Californiano, Oingo Boingo, e a novas composições de pop barroco, criadas para serem tocadas ao vivo por uma banda de rock. A pandemia global cancelou a performance, mas Elfman seguiu trabalhando durante o lockdown, acompanhado dos músicos Robin Finck (que já tocou com Guns N’ Roses e Nine Inch Nails), Josh Freese (cujo currículo inclui Weezer e Devo), Stu Brooks (Lady Gaga e Dub Trio) e a renomada guitarrista Nili Brosh. Ele se viu diante de uma quantidade enorme de músicas novas, o suficiente para dois álbuns inteiros. O resultado é Big Mess, primeiro álbum solo do compositor desde 1984, e que não se parece com nada já feito por ele. “[O álbum] é fruto da insanidade que foi 2020”, ele diz ao Apple Music. “Tudo me frustrava, principalmente o que eu percebia que acontecia na nossa sociedade. O país [Estados Unidos] não ficava dividido assim desde a Guerra do Vietnã.” Ao canalizar sua frustração, Elfman conectou a orquestração sinfônica aos elementos tradicionais das bandas de rock para compor as músicas mais pesadas e caóticas da sua carreira. “As faixas foram criadas em pares. Fazia uma pesada, rápida e louca e, depois, criava uma leve. Cada música era uma reação à anterior”, ele explica. “Sentia que estava criando dois álbuns diferentes, por isso o título. Percebi que existem dois compositores disfuncionais dentro de mim. E um não gosta do outro.” Abaixo, ele apresenta as músicas-chave de Big Mess. “Sorry” “Esta foi a primeira música que fiz para Big Mess. Há algum tempo que eu tenho essa ideia de combinar os sons de uma orquestra com os de uma banda de rock. E isso acabou se transformando nesta explosão de frustrações e raiva reprimida.” “True” “Compor de forma tão pessoal é novo para mim. Não é algo que eu tive a intenção de fazer – simplesmente, aconteceu. Nesta faixa, percebi que precisava encontrar uma nova voz para este álbum, já que não consigo mais alcançar as notas agudas como antigamente. Aqui, me vi sendo capaz de cantar de um jeito que eu não conseguia 30 anos atrás. Fiquei surpreso com o resultado sombrio, mas é onde minha cabeça estava em 2020, quando compus a faixa.” “In Time” “Mais uma música pessoal, analisando a passagem do tempo e o fim de tudo. Não quero explicar demais a letra, além de dizer que a ideia de finitude meio que já rondava meus pensamentos e veio à tona com esta faixa. Este tema é uma obsessão de outros artistas há algum tempo também. Por exemplo, se você prestar atenção nas pinturas de Ticiano, da Renascença, perceberá que elas tratam dessa coisa transitória e momentânea que é a vida.” “Dance With the Lemurs” “Eis outra reflexão sobre a minha vida e sobre o ato de envelhecer. Isso pode soar um pouco desanimador, mas sinto que essa música também é leve. O que me surpreendeu foi o fato de ter composto sobre este tema, porque é algo que eu normalmente não faria. No começo, parecia pessoal demais para ser lançada. A ideia inicial era reunir só as faixas divertidas, aquelas mais rápidas e guardar as mais íntimas no meu arquivo pessoal. No fim, achei que deveria lançá-las.” “Happy” “Queria me divertir um pouco com uma música que começasse como um pop daqueles bem alegres e que, aos poucos, se transformasse em um rompante subversivo e sujo. Ela puxa você para um lado e, depois, você se pega pensando: ‘Como é que eu vim parar aqui?’. Tudo foi criado para soar como uma armadilha, tipo, ‘não se preocupe, você está em um lugar seguro’. E, no final, você percebe que está em lugar realmente desprezível.” “Just a Human” “Esta aqui é o contraponto de ‘Kick Me’ – como eu havia dito, essas músicas foram todas escritas em pares. Ela faz parte da cacofonia esquizofrênica que senti durante o lockdown de 2020, quando a raiva, a frustração e os mais ridículos absurdos se misturavam na minha mente.” “Devil Take Away” “Essa faixa saiu totalmente por acaso, criada em um momento de diversão para mim. Peguei a guitarra e soltei a mão, improvisei uma letra e tentei não arrumar depois. Mais do que qualquer outra coisa, foi um exercício bem divertido. Compus essa aqui depois de ‘Everybody Loves You’, que é o oposto disso, super elaborada e na qual debato sobre Deus e sobre a minha existência neste planeta. Depois disso, quis fazer algo sem pensar muito e sem a possibilidade de voltar para consertar, como eu geralmente faço. Essa é pura improvisação.” “Native Intelligence” “Essa foi uma música complicada. Eu ainda estava obcecado com as formas de combinar instrumentos de orquestra com uma banda de rock e esta faixa foi a que me deixou mais satisfeito. Ela também reflete meus pensamentos sobre o momento político que vivíamos nos Estados Unidos em 2020.” “Kick Me” “Para mim, nada é mais divertido do que cutucar todo esse conceito de celebridade e a relação de amor e ódio que essas pessoas têm com seus fãs. Essa gente se torna famosa pelos motivos mais peculiares e vivemos uma era em que você pode ser conhecido sem ter qualquer talento. O conceito de celebridade e a relação dos famosos com o público, em que rola uma estranha interdependência, sempre me fascinou. Eu acho cômico.” “Insects” “Me diverti tanto retrabalhando essa música antiga do Oingo Boingo, que precisei incluí-la no álbum também.”
Playlists
- O gênio por trás de famosas trilhas sonoras do cinema.
- O titã das bandas sonoras influenciou criadores do pop ao metal.
Coletâneas
Com participação em
Sobre Danny Elfman
Um versátil compositor de trilhas sonoras, Danny Elfman compôs pela primeira vez para o filme The Forbidden Zone (1980), dirigido por seu irmão. Sua banda que surgiu do projeto, Oingo Boingo, fez sucesso durante a era new wave e produziu o hit “Weird Science” em 1985. No mesmo ano, Elfman conheceu Tim Burton e iniciou uma parceria de sucesso com As Grandes Aventuras de Pee-Wee, que seguiu com Os Fantasmas se Divertem (1988), Batman (1989), Edward Mãos de Tesoura (1990) e O Estranho Mundo de Jack (1993). Seus filmes com outros diretores incluíram trilhas indicadas ao Oscar por Gênio Indomável (1997), Homens de Preto (1997) e Milk: A Voz da Igualdade (2008), assim como sucessos de bilheteria como Avengers: A Era de Ultron (2015) e Liga da Justiça (2017). Também celebrado por seu tema para Os Simpsons, Elfman lançou Big Mess (2021), seu primeiro álbum solo em quase quatro décadas.
- NASCIMENTO
- 1953
- GÊNERO
- Trilha sonora