Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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GERADO EM: 28/06/2024 - 15:24

Importância do BC na meta de inflação

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, destaca a importância do BC em zelar pela meta de inflação, mesmo diante de um cenário positivo de crescimento econômico e aumento da renda. A comunicação e a projeção de crescimento do consumo das famílias e da inflação são pontos chave abordados durante o evento Financial Week 2024.

"O Banco Central é o chato da festa" brincou Gabriel Galípolo em conversa com estudantes ao explicar a atuação da instituição diante de um cenário de boas notícias como economia crescendo mais do que estimado, mercado de trabalho aquecido e renda em alta.

- O BC é sempre o cara aquele cara na festa que está pedindo para baixar o som, para o pessoal tomar cuidado com a bebida, você acaba sendo um pouco o chato da festa. Quando todo mundo está comemorando uma notícia que é do ponto de vista da sociedade é super benigna, a economia está crescendo mais, tem mais gente com emprego, mais gente com renda. É óbvio que todos nós queremos que as pessoas tenham renda e emprego, mas a preocupação e a função da autoridade monetária é zelar pela inflação. Tomar cuidado porque tem uma meta de inflação, por isso a gente parece ser esse cara chato da festa, por estar preocupado quando as coisas podem se excederem um pouco. Mas esse é o nosso papel - disse o diretor de Política Monetária do BC, durante a participar Financial Week 2024, da FGV, em que participou para falar de sua trajetória e perspectivas do Brasil.

Galípolo destacou ainda que é meta é de 3%, ela é que é o alvo a ser perseguido pelo BC. A banda de tolerância, que vai até 4,5%, explicou é para absorver os choques que possam acontecer na economia, mas que não alterem temporariamente a taxa, mas não se reflitam em mudança na dinâmica inflacionária.

Um dos nomes mais cotados para assumir a cadeira de Roberto Campos Neto, que está no fim do mandato com presidente, Galípolo afirmou que um dos maiores desafios do bancos centrais de todo mundo é a comunicação.

Em seu Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira, o Banco Central elevou a projeção para o crescimento do consumo das famílias para 3,5% e para a inflação para este ano para 4%, cenário que desenhou a decisão unanime do Copom para a interrupção do corte da Selic, que foi mantida em 10,5% na reunião da última semana. Segundo a autoridade monetária, essa taxa é necessária para se manter a inflação dentro da meta este ano.

No mesmo texto, a autoridade monetária também saiu à frente do mercado ao ampliar a expectativa de crescimento da economia brasileira para 2,3%, quando o Boletim Focus desta semana projeta 2,09%.

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