Cultura
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

Céline Dion abriu as portas de sua casa no documentário "Eu sou: Celine Dion". Além de falar abertamente sobre a rara condição neurológica que sofre, conhecida como síndrome da pessoa rígida (SPR), que causa dores e rigidez muscular, a artista canadense mostra momentos de intimidade ao lado da família e equipe.

A cantora, que vive em Las Vegas, nos Estados Unidos, cidade em que por anos realizou uma residência artística de sucesso, mostra um lado "acumulador" no documentário. Céline mantém um armazém enorme na cidade para guardar itens pelos quais tem carinho, de vestidos e figurinos aos brinquedos dos filhos na infância. Na coleção, um item ganha um destaque especial: os sapatos.

Céline Dion em armazém onde guarda seus mais de 10 mil pares de sapato — Foto: Reprodução / Amazon Prime Video
Céline Dion em armazém onde guarda seus mais de 10 mil pares de sapato — Foto: Reprodução / Amazon Prime Video

Apaixonada por sapatos, Céline possui uma coleção com mais de 10 mil pares, muitos guardados no armazém, mas também com vários em sua própria casa. Sobre a paixão, a cantora diz não ter problema no que diz respeito à numeração.

— Quando uma garota ama um sapato, sempre dá um jeito de servir. Já usei sapatos em que os dedos ficavam espremidos porque não tinham o meu tamanho. Quando ia a uma loja e gostava dos sapatos, me perguntavam: 'qual o seu número, madame?' E eu dizia: 'Não, você não está entendendo. Qual tamanho você tem?' Eu que faço o sapato servir. De 35 a 40, não importa, eu uso. Amo sapatos — confessa.

Céline Dion mostra par de sapatos Dior que mantém em armazém — Foto: Reprodução / Amazon Prime Video
Céline Dion mostra par de sapatos Dior que mantém em armazém — Foto: Reprodução / Amazon Prime Video

Sobre o armazém, a cantora brinca que se sente como Liberace, em referência ao artista americano marcado pelo estilo espalhafatoso.

— É um depósito. Pode parecer um exagero, mas quando vou lá, vejo minha vida e amo cada coisinha.

Intimidade

Apesar de passar décadas sob os holofotes da mídia e dos fãs, Céline Dion sempre teve uma vida marcada pelo estilo discreto e mais recluso de vida. A cantora, no entanto, decidiu abrir sua intimidade no documentário, dirigido por Irene Taylor, em que fala abertamente sobre a luta contra a condição neurológia rara que a tirou dos palcos. Portadora da síndrome da pessoa rígida (SPR), que causa dores e rigidez muscular, e que atinge uma ou duas a cada um milhão de pessoas, Céline presta uma série de depoimentos sobre a condição ao longo do documentário, que conta, inclusive, com uma cena forte de 10 minutos que retrata uma crise de espasmos vivida pela cantora. O momento surge como um choque para o público, e para a cantora, pois é visto logo após uma cena em que ela se diverte de volta a um estúdio musical.

"Sempre que isso acontece, eu fico constrangida. Não sei nem descrever. Não é bom não ter controle do corpo", afirma a cantora no documentário.

Apesar de chocante, a cena também mostra a vontade da artista em mostrar sua situação ao público. Ainda imobilizada e em contato com o profissional médico que a ajudava, Céline sinaliza que era para manter a equipe do documentário registrando o atendimento.

Com a família

Mesmo com as cenas tristes, o fio condutor do documentário não é tanto sua doença, mas sim seu amor pela família, amigos e música. A cantora está visivelmente perturbada pela perda de sua voz privilegiada, mas é sua alegria de viver e seu inabalável senso de humor que brilham no filme.

Dias após a estreia do documentário “Eu sou: Céline Dion”, a cantora fez uma rara aparição com os três filhos num show do violoncelista croata Hauser, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Céline, de 56 anos, sentou-se na plateia com René-Charles (mais conhecido como RC), de 23 anos, e os gêmeos Nelson e Eddy, de 13. Os três são fruto do casamento dela com René Angélil, que morreu em 2016, por causa de um câncer na garganta, aos 73 anos.

"Eu sou: Celine Dion" está disponível no streaming do Amazon Prime Video.

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