Intercolegial abre inscrições para sua 41ª edição na segunda-feira

O evento, que em 2022 comemorou quatro décadas com o retorno do público após um ano anterior de adaptação por conta da pandemia de Covid-19, conta nesta edição com sete modalidades: futsal, skate, xadrez, vôlei, vôlei de praia, basquete e handebol.

A grande novidade deste ano é a inclusão da categoria sub-8 no skate. A iniciativa caminha em paralelo ao cenário do esporte, que vem sendo palco de talentos cada vez mais jovens. Na Olimpíada de Tóquio, atletas como Sky Brown, Kokona Hikari e a brasileira Rayssa Leal foram medalhistas com apenas 13 anos de idade.

O início das disputas acontece em maio, com o futsal. Como já é tradicional, serão divididas entre o primeiro e o segundo semestre, entrecortadas pelas férias escolares. Os ginásios dos colégios e as vilas olímpicas serão os palcos principais dos jogos.

— O Intercolegial continua sendo um projeto esportivo e social. Esportivo porque incrementa o esporte nas escolas, a iniciação dessa gurizada com o esporte. Depois do Intercolegial, podemos dizer que o esporte escolar cresceu muito. Temos liga colegial, Confederação de Desporto Escolar e a Gymnasiade (competição escolar internacional que voltará ao Rio este ano). Na parte social, o maior braço do Inter, não se tira o segmento de bolsa de estudos (por mérito esportivo) — explica Roberto Garofalo, criador e diretor-geral do evento, que ressalta também a expansão do mercado para professores de educação física.

Na edição passada, o título ficou com o Santa Mônica Centro Educacional da unidade de Bento Ribeiro, que conquistou dez medalhas e levou a competição pela quinta vez consecutiva, a sétima em sua história. O Instituto Loide Martha, da Vila São Luís (Duque de Caxias), ficou com a segunda colocação; e o GEO Doutor Sócrates, de Guaratiba, fechou o pódio.

Além das competições esportivas, o evento seguirá com o Intersolidário, gincana beneficente de arrecadação de alimentos que conta pontos na classificação geral.

— O Intercolegial, um dos projeto mais longevos da Editora Globo, proporciona não apenas as competições em si, mas principalmente o caráter social e educativo que o esporte promove. Incentivar nossos jovens atletas e contar estas historias são um orgulho e uma motivação para nós. Reunimos mais de 90 escolas e 300 professores, todos em prol de um objetivo comum que é desenvolver os mais de dois mil jovens através do esporte — diz Andressa Amaral, gerente de projetos da Editora Globo.