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O Plano Real foi um plano de estabilização que veio após vários planos anteriores mal sucedidos, com estratégias distintas, como congelamento de preços (Plano Cruzado) e até confisco de recursos depositados em caderneta de poupança (Plano Collor).

No Plano Real, foi criado um índice, a URV (Unidade Real de Valor), que era atualizada diariamente até que, em julho, os preços em URV foram convertidos em preços em real. Foi uma estratégia também para acabar com a indexação, uma prática comum na economia brasileira que acaba ampliando ainda mais os efeitos da inflação.

O plano foi apresentado pela equipe econômica do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que antes mesmo do lançamento do real, saiu do cargo para concorrer à presidência. A popularidade do plano garantiria à FHC sua vitória em primeiro turno nas eleições de 1994, com 54,3% dos votos, ante 27% de Lula, que tentava a presidência pela segunda vez. O presidente na época do lançamento do plano era Itamar Franco, que fora eleito como vice em 1989 e assumiu o governo após o impeachment de Fernando Collor, em dezembro de 1992.

Quatro moedas em menos de dez anos

Quando o Plano Real foi lançado, o país vivia um período de hiperinflação. O país teve quatro moedas diferentes em menos de dez anos – cruzado, cruzado novo, cruzeiro e cruzeiro real. O real, é assim, a moeda mais longeva desde os réis, adotado ainda no Brasil Colônia e que circulou até 1942.

Veja abaixo o histórico:

• Real: entrou em circulação em 1º de julho de 1994
• Cruzeiro Real (CR$): vigente de 1/8/1993 a 30/6/1994
• Cruzeiro (Cr$) vigente de 16/3/1990 a 31/7/1993
• Cruzado Novo (NCz$) vigente de 16/1/1989 a 15/3/1990
• Cruzado (Cz$) vigente de 28/2/1986 a 15/1/1989

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