Caso Porsche: motorista preso por matar homem em acidente será ouvido em primeira audiência

Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, está preso em presídio dos famosos

Por — Rio de Janeiro


Fernando Sastre de Andrade Filho causou acidente com um Porsche que provocou a morte do motorista por aplicativo Orlando da Silva Viana, na Zona Leste de São Paulo Reprodução

RESUMO

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GERADO EM: 28/06/2024 - 05:54

Audiência por acidente fatal Porsche

Motorista do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, será ouvido em primeira audiência por acidente fatal que vitimou motorista de aplicativo. Caso ocorreu em março e resultou em prisão preventiva. Justiça negou pedidos de prisão, mas réu responde por homicídio doloso e lesão corporal grave.

A primeira audiência do caso do motorista do Porsche está marcada para esta sexta-feira (28). Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, que está preventivamente preso por ser o responsável pelo acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo Viana em março deste ano, será ouvido por videoconferência.

A audiência, que está prevista para começar por volta das 13h30, ouvirá Marcus Vinícius, amigo de Fernando, que ficou gravemente ferido. Na sequência, Juliana de Toledo Simões, namorada do acusado, deve ser ouvida.

Relembre o caso

Na madrugada de 31 de março, Sastre Filho dirigia em alta velocidade um Porsche pela Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, quando colidiu contra um carro, causando a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, 55 anos.

Acidente entre Porsche e Sandero provocou a morte de motorista de aplicativo em São Paulo — Foto: Reprodução

Policiais militares atenderam a ocorrência, mas liberaram o empresário sem exigir que ele fizesse bafômetro. Um inquérito policial militar (IPM) apura a conduta dos agentes. A Polícia Civil pediu a prisão de Sastre Filho por duas vezes, e o Ministério Público reiterou o pedido ao oferecer a denúncia, em 29 de abril. Entretanto, a Justiça negou os três pedidos.

Sastre Filho é réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima e, se for condenado, sua pena pode ultrapassar 20 anos de prisão.

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