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Dólar sobe e bate R$ 5,67 na máxima. Juros futuros avançam

Ibovespa e Bolsas em Nova York rondam a estabilidade

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Resumo

Destaques

  • Dólar diminui alta e ronda a estabilidade, a R$ 5,65
  • Juros futuros operam em leve alta, perto da estabilidade
  • Bolsas em Nova York rondam a estabilidade
  • Ibovespa ronda a estabilidade. Petrobras puxa ganhos do índice
  • Dólar abre em alta

Últimas atualizações

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Dólar diminui alta e ronda a estabilidade, a R$ 5,65

Por volta das 11h, o dólar operava na estabilidade e era negociado a R$ 5,65, revertendo parte dos ganhos vistos mais cedo.

Agora pela manhã, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discursa em evento do BCE em Sintra. Ele disse estar vendo a inflação no Brasil convergir para a meta, apesar de reconhecer que o mercado de trabalho segue forte. Ele também disse que o prêmio de risco na curva de juros está muito elevado.

Lá fora, os juros futuros americanos recuaram após falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Ele disse que os preços estão mostrando uma tendência de desinflação e aumentou a confiança dos investidores de que pode haver espaço para cortes na taxa de juros americana.

há menos de 1 minuto

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Juros futuros operam em leve alta, perto da estabilidade

Os juros futuros curtos e médios operam em leve alta nesta terça-feira. Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiam de 10,83% para 10,84%, os com vencimento em janeiro de 2026 permaneciam estáveis em 11,77%, e os com vencimento em janeiro de 2027 avançavam de 12,06% para 12,08%. Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 permaneciam estáveis em 12,38%.

Já na ponta mais longa da curva, a valorização é mais expressiva. Os contratos com vencimento em janeiro de 2032 subiam quatro pontos-base, para 12,49%, e os com vencimento em janeiro de 2037 avançavam 15 pontos-base, para 12,50%.

há 12 minutos

há 18 minutos

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Bolsas em Nova York rondam a estabilidade

Por volta das 10h50, os principais índices em Nova York rondavam a estabilidade. Analistas aguardam os dados de emprego do relatório JOLTS, que será divulgado às 11h e pode trazer mais pistas sobre o cenário da economia americana e a possibilidade do Federal Reserve diminuir a taxa básica de juros nos Estados Unidos.

Agora pela manhã, o presidente do banco central americano, Jerome Powell, disse que os preços estão mostrando uma tendência de desinflação e aumentou a confiança dos investidores de que pode haver espaço para cortes na taxa de juros americana.

Os juros futuros americanos recuaram, com os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos caindo cinco pontos-base, para 4,41%.

há 20 minutos

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Ibovespa ronda a estabilidade. Petrobras puxa ganhos do índice

Por volta das 10h30, o Ibovespa rondava a estabilidade, aos 124.758 pontos. Mais cedo, o índice operava em leve alta. Em Nova York, as principais Bolsas também estavam na estabilidade. Por aqui, o clima de aversão a risco que se instaurou no mercado nas últimas semanas ainda permanece.

Painel mostra variação das cotações na B3 — Foto: Edilson Dantas/Infoglobo

Os ganhos do índice eram puxados pelas ações da Petrobras, que pesam em sua composição e operavam em alta. As ações ordinárias da petroleira (PETR3) subiam 0,83% e as preferenciais (PETR4) avançavam 0,88%. Em dia de alta no petróleo, as ações da PetroRio (PRIO3) também subiam e estavam entre as maiores altas do Ibovespa.

Entre as outras empresas que pesam na composição do índice, as ações da Vale (VALE3) e de bancos rondavam a estabilidade.

há 24 minutos

Após subir quase R$ 0,10 somente no último pregão, o dólar operava em leve alta na manhã desta terça-feira e chegou a bater R$ 5,66 na máxima. Lá fora, o índice DXY (que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas) rondava a estabilidade.

Notas de dólar — Foto: Adek Berry/AFP

O mercado estará de olho nos dados de emprego do relatório JOLTS, que será divulgado às 11h e pode trazer mais pistas sobre o cenário da economia americana e a possibilidade do Federal Reserve diminuir a taxa básica de juros nos Estados Unidos. Na semana passada, o PCE, principal indicador de inflação acompanhado pelo BC americano, sugeriu uma desaceleração, o que animou o mercado. Ontem, o PMI também apontou para uma atividade industrial mais fraca.

Ontem, a moeda e os juros futuros americanos subiram, após a decisão da Suprema Corte de conceder imunidade parcial a Donald Trump.

há 6 minutos

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Dólar abre em alta

O dólar comercial abriu em leve alta de 0,06%, para R$ 5,6559, em meio a novas críticas do presidente Lula ao Banco Central. As atenções do mercado nesta terça-feira estarão voltadas para a apresentação do presidente do Fed (Federal Reserve, o BC americano) em evento do Banco Central Europeu, em painel do qual também participa Roberto Campos Neto, titular do BC brasileiro.

Na segunda-feira, o dólar subiu com força frente às divisas emergentes após a Suprema Corte americana ter decidido que o ex-presidente americano Donald Trump tem algumas imunidades frente a acusações criminais que enfrenta na Justiça. Isso pode ajudar Trump na disputa eleitoral dos EUA. A visão dos analistas é que se o republicado voltar à presidência americana, o dólar vai se valorizar. Trump defende medidas protecionistas, que podem pressionar a inflação, deixando os juros nos EUA fiquem altos por mais tempo.

há 2 horas

Os juros futuros fecharam em forte alta, especialmente nas pontas curta e média da curva, pressionadas pela alta dos rendimentos dos treasuries nos EUA. Analistas avaliam as possíveis implicações econômicas do resultado da eleição presidencial em novembro, após o candidato Donald Trump sair vitorioso do primeiro debate. O temor é de que o republicano traga um viés protecionista e de mais gastos públicos.

Incertezas no cenário local, principalmente sobre o equilíbrio das contas públicas, também seguem pesado sobre os DIs.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiram de 10,77% para 10,83%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançaram de 11,59% para 11,77%, e os com vencimento em janeiro de 2027 fecharam em 12,06%, ante 11,97% no pregão anterior Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiram de 12,35% para 12,38%

há 1 hora

No fechamento em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,13%, enquanto o S&P 500 avançou 0,27% e o Nasdaq 100 encerrou em alta de 0,83%. As Bolsas foram impulsionadas pela valorização das empresas de tecnologia, em dia de forte alta dos juros futuros e do dólar, com a preocupação dos investidores com uma possível vitória de Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos neste ano.

Nasdaq, em Nova York — Foto: Kena Betancur/AFP

Nesta segunda, a Suprema Corte dividida decidiu que Trump tem imunidade parcial contra acusações criminais por tentar reverter os resultados das eleições de 2020, praticamente garantindo que um julgamento não acontecerá antes das eleições de novembro. Isso poderia fortalecer ele politicamente, e investidores veem que um governo do republicado seria mais protecionista e com uma viés de mais gastos, prejudicando o déficit fiscal na economia americana.

há 1 hora

O Ibovespa fechou em alta de 0,65%, aos 124.718 pontos. O desempenho do índice foi impulsionado pela alta das ações ligadas a commodities, que pesam em sua composição.

Prédio da B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

As ações da Vale (VALE3) subiram 1,48%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional. CSN Mineração (CMIN3) avançou 5,01%.

Petroleiras também fecharam em alta, com as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) subindo 1,21% e as preferenciais (PETR4) avançando 1,52%. Os papéis da PetroRio (PRIO3) encerraram em alta de 3,06, os da PetroRecôncavo (RECV3) se valorizaram em 4,15% e os da 3R Petroleum (RRRP3) subiram 1,16%.

As ações da Sabesp (SBSP3) e da Equatorial (EQTL3) também subiam, após a empresa ser a única a fazer uma oferta pela companhia de saneamento.

há 1 hora

O dólar subiu 1,15% nesta segunda e fechou em R$ 5,65. É o maior valor de fechamento desde o dia 11 de janeiro de 2022. Lá fora, outras moedas de países emergentes também se desvalorizaram.

Nota de dólar — Foto: SeongJoon Cho/Bloomberg

O câmbio operou perto da estabilidade durante a maior parte do dia, mas começou a disparar por volta das 16h e bateu a máxima de R$ 5,65. Analistas não sabem ao certo qual pode ter sido o gatilho para esta alta em específico, mas destacam que o mercado segue estressado com a incerteza no cenário econômico local e internacional.

Nos Estados Unidos, os juros futuros fecharam em forte alta. Analistas avaliam as possíveis implicações econômicas do resultado da eleição presidencial em novembro, após o candidato Donald Trump sair vitorioso do primeiro debate. O temor é de que o republicano traga um viés protecionista e de mais gastos públicos.

há 1 hora

Por volta das 16h, o dólar disparou e bateu a máxima de R$ 5,63. Até então, a moeda americana operava na estabilidade, sem novidades no radar dos investidores. Outras moedas de países emergentes também operavam em queda.

Dólar — Foto: Anthony Wallace/AFP

Mais cedo, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que o mercado revisou sua projeção para o dólar ao final de 2024 de R$ 5,15 para R$ 5,20. Lá fora, a moeda seguia operando na estabilidade.

há 17 horas

O euro comercial opera em alta de 0,42% ante o real, cotado a R$ 6, após ter chegado à máxima de R$ 6,02 hoje. Esse é o maior valor desde janeiro de 2022.

Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen, venceu primeiro turno na França — Foto: François Lo Presti/AFP

Ontem foi primeiro turno das eleições legislativas na França, convocadas antecipadamente por Macron, e investidores temiam que a ascensão da extrema-direita no país implicasse em novas políticas econômicas e uma postura mais protecionista.

Mas, apesar do partido de Le Pen ter liderado no primeiro turno, a votação foi menos expressiva do que indicavam pesquisas de opinião. Agora, analistas avaliam que o partido de extrema-direita enfrentará um caminho mais difícil para obter uma maioria absoluta no Parlamento, contribuindo para aliviar o sentimento de aversão a risco e impulsionando o euro e as ações francesas.

A Bolsa de Paris fechou em alta de 1,09% e chegou a subir mais de 2% pela manhã.

há 17 horas

Os DIs aliviaram a alta vista mais cedo, após dados mais fracos da economia americana serem divulgados nesta manhã, reforçando as apostas de que haverá espaço para cortes de juros pelo Fed neste ano. O índice PMI mostrou que a atividade industrial nos EUA contraiu levemente pelo terceiro mês consecutivo em junho.

A maior parte da curva de juros chegou a operar no negativo, em linha com o alívio momentâneo nos rendimentos dos treasuries lá fora, mas retomou o movimento de alta. Por volta das 12h, os DIs curtos e médios subiam, enquanto os longos recuavam.

Antes, os traders apostavam em juros curtos mais baixos e juros futuros mais longos, com o risco do desequilíbrio fiscal e de um Banco Central comandando por uma indicação do atual governo, mas agora se reposicionam à medida que um dólar e uma inflação mais altos do que o esperado pressionam os juros no curto prazo.

há 15 horas

Por volta das 11h, os futuros do petróleo Brent subiam 0,70%, a US$ 85,87 por barril, e os do WTI operavam em alta de 0,72%, a US$ 82,38. Os preços são impulsionados pela perspectiva do aumento do consumo da commodity no verão no hemisfério norte e pelos cortes de produção estabelecidos pela Opep+.

No Oriente Médio, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que está comprometido em combater o Hamas até eliminá-lo, enquanto a negociação para um cessar-fogo enfrenta resistência por ambas as partes, contribuindo para aumentar o risco político na região, uma das maiores produtoras da commodity.

O foco dos investidores também estará em dados da economia americana que serão divulgados nesta semana, com discurso do presidente do Fed amanhã, a ata do Fomc na quarta-feira e payroll na sexta.

01/07/2024 11h12

Por volta das 10h30, o Ibovespa subia 0,37%, aos 124.354 pontos. O desempenho do índice é impulsionado por ações ligadas a commodities, em dia de ganhos para o minério de ferro e o petróleo.

B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

As ações da Vale (VALE3) subiam 1,21%, enquanto as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) avançavam 0,84% e as preferenciais (PETR4) operavam em alta de 0,79%. Ambas as empresas pesam na composição do índice.

Liderando as altas do Ibovespa, as ações da CSN Mineração (CMIN3) subiam 4,43%, também em linha com a valorização do minério de ferro no exterior. Os contratos futuros da commodity subiram mais de 3% e Cingapura nesta segunda, depois de recuarem mais de 7% no mês passado.

As ações da Sabesp (SBSP3) e da Equatorial (EQTL3) também subiam, após a empresa ser a única a fazer uma oferta pela companhia de saneamento.

há 17 horas

O minério de ferro iniciou o mês em forte alta, após dados positivos de vendas de imóveis na China, o que animou os investidores sobre a possibilidade de uma recuperação no mercado imobiliário Chinês e a expectativa de que o governo em Pequim adote mais medidas para apoiar o setor.

Os contratos futuros da commodity em Cingapura subiram até 3,4% nesta segunda-feira, para US$ 110,35 a tonelada, depois de recuarem mais de 7% no mês passado.

O valor de venda de unidades residenciais novas das 100 maiores empresas imobiliárias do país saltou 36% em junho em relação ao mês anterior, segundo a China Real Estate Information, após uma série de esforços do governo chinês para dar suporte ao mercado imobiliário.

01/07/2024 10h48

Na abertura das negociações em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,30%, o S&P 500 avançava 0,27% e o Nasdaq 100 operava em alta de 0,25%.

Painel de negociações de Bolsas dos Estados Unidos — Foto: Michael Nagle/Bloomberg

A semana será marcada pela divulgação de uma série de dados macroeconômicos dos Estados Unidos, e investidores estarão atentos especialmente para os relatórios sobre emprego na economia americana e os índices PMI.

há 23 horas

Por volta das 10h10, o Ibovespa operava perto da estabilidade, aos 123.826 pontos.

Prédio da B3, em São Paulo — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

Entre as empresas de peso na composição do índice, as ações de bancos operavam em queda, enquanto as ligadas a commodities subiam. As ações da Vale (VALE3) operavam em alta de 1%, em linha com a valorização do minério de ferro no mercado internacional. Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) subiam 0,22% e os preferenciais (PETR4) avançavam 0,55%.

Lá fora, as Bolsas europeias operavam em alta, com a perspectiva de uma extrema-direita mais "controlada" após o primeiro turno das eleições legislativas na França. Os futuros das Bolsas em Nova York também subiam, com investidores no aguardo de uma série de dados macroeconômicos dos Estados Unidos que serão divulgados nesta semana.

01/07/2024 10h38

Após uma sequência de quedas nos últimos dias, em meio a um sentimento de aversão a risco após o presidente da França, Emmanuel Macron, convocar eleições legislativas, as ações europeias operavam em alta nesta segunda-feira, e o euro se valorizava. Ontem foi primeiro turno das votações, e investidores temiam que a ascensão da extrema-direita no país implicasse em novas políticas econômicas e uma postura mais protecionista.

Marine Le Pen discursa após fim do primeiro turno das eleições legislativas na França — Foto: François Lo Presti/AFP

Apesar de a extrema-direita ter liderado no primeiro turno, a votação foi menos expressiva do que indicavam pesquisas de opinião. Assim, analistas avaliam que o partido de Marine Le Pen enfrentará um caminho mais difícil para obter uma maioria absoluta no Parlamento, reduzindo as chances de que o país apoie medidas populistas que abalem os mercados financeiros.

01/07/2024 10h21

Os juros futuros operavam em forte alta na manhã desta segunda-feira, em linha com a valorização dos juros futuros americanos lá fora, que tendem a pressionar a curva por aqui. Por volta das 10h, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano com vencimento em dez anos subiam quatro pontos-base, para 4,44%.

Por aqui, os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiam de 10,77% para 10,83%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançavam de 11,59% para 11,69%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 12,06%, ante 11,97% no fechamento anterior Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiam de 12,35% para 12,41%

há 23 horas

O mercado reajustou sua projeção para o câmbio ao final deste ano de R$ 5,15 para R$ 5,20 e a inflação de 3,98% para 4,00%, segundo a pesquisa semanal Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira.

Sede do Banco Central — Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A estimativa para a Selic se manteve em 10,50%, no atual patamar definido pela última reunião do Copom, e a do PIB ficou estável em 2,09% (em relação ao ano anterior).

As projeções para o dólar em 2024 e em 2025 também subiram, de R$ 5,15 na última pesquisa para R$ 5,19 no boletim divulgado hoje. O câmbio já acumula uma alta de quase 15% neste ano e, só na semana passada, o a moeda americana subiu quase R$ 0,20.

Para o ano que vem, o mercado também vê um IPCA mais alto. A média das projeções dos analistas saiu e 3,85% para 3,87%. Já a do PIB recuou de 2% para 1,98%.

01/07/2024 10h08

Por volta das 9h45, o dólar recuava 0,17% e era negociado a R$ 5,57. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a bater a máxima de R$ 5,60, um novo patamar para o câmbio em meio às sucessivas altas das últimas semanas. O dólar já subiu quase 15% neste ano.

Dólar disparou com declarações de Lula — Foto: Pixabay

Mais cedo, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que o mercado revisou sua projeção para o dólar ao final de 2024 de R$ 5,15 para R$ 5,20. Já para 2025, os analistas veem o câmbio a R$ 5,19, ante R$ 5,15 no último boletim do BC. A projeção para 2026 também subiu de R$ 5,15 para R$ 5,19.

Lá fora, a moeda recuava. O índice DXY (que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas) operava em queda de 0,12%.

há 17 horas

Os juros futuros encerraram em forte alta nesta sexta-feira, pressionados pelo sentimento de aversão a risco, que levou o dólar a bater R$ 5,59 na máxima do dia. O resultado fiscal pior do que o esperado, além de falas mais cedo do presidente Lula e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também contribuíram para piorar o humor no mercado local.

Na ponta média da curva, os DIs chegaram a subir até 25 pontos-base.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiram de 10,62% para 10,77%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançaram de 11,32% para 11,59%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,97%, ante 11,73% no fechamento anterior Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiam de 12,13% para 12,35%

01/07/2024 09h44

O Ibovespa encerrou esta sexta-feira em queda de 0,32%, aos 123.907 pontos. Na semana, o índice subiu 2,11%, apesar de acumular uma queda de 7,66% no ano até o momento. No mês, a Bolsa avançou 1,48%.

Painel de cotações da B3: para analistas, a existência de outra Bolsa ajudará a ampliar mercado de capitais — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

O índice foi pressionado pelo forte sentimento de aversão a risco no mercado local, com o dólar chegando a bater a máxima de R$ 5,59 durante o dia. Ao mesmo tempo, a alta das ações da Vale (VALE3), que subiram 1,07%, e as da Petrobras (PETR3 e PETR4), que avançaram cerca de 1%, contribuíram para que a queda não fosse tão expressiva. Ambas as empresas pesam na composição do Ibovepsa.

01/07/2024 09h44

Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,10%, o S&P 500 fechou em queda de 0,40% e o Nasdaq 100 caiu 0,71%. Mais cedo, as Bolsas operavam em forte alta, impulsionadas pelo otimismo do mercado após o PCE de maio, indicador da inflação americana favorito do Federal Reserve, ficar estável estável, ante alta de 0,3% em abril. Isso reforçou a narrativa de que pode haver espaço para cortes de juros nos Estados Unidos neste ano.

Bolsas em Nova York — Foto: Yuki Iwamura/Bloomberg

As ações encerraram o primeiro semestre de um ano marcado pelo entusiasmo do mercado com a inteligência artificial e a frustração com a inflação americana em uma alta de cerca de 15%, de acordo com dados da Bloomberg.

Neste final de semana, investidores estarão atentos para as eleições legislativas na França.

01/07/2024 09h44

O dólar comercial abriu em queda, mas inverteu o sinal e encerrou as negociações nesta sexta-feira cotado a R$ 5,58, representando uma alta de 1,46% em relação ao pregão anterior. Esse é o maior valor para a moeda desde o dia 11 de janeiro de 2022, quando o câmbio estava em R$ 5,57.

Notas de dólar — Foto: Paul Yeung/Bloomberg

Analistas destacam maior volatilidade no pregão de hoje por conta da formação da Ptax de fim de mês, uma taxa usada como referência para contratos que envolvem o dólar, com base na cotação do câmbio no mercado. Isso tende a gerar maior volatilidade no mercado. O resultado fiscal pior do que o esperado, além de falas mais cedo do presidente Lula e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também contribuíram para piorar o humor no mercado local.

01/07/2024 09h44

Na tarde desta sexta, o dólar bateu uma nova máxima, a R$ 5,59. Por volta das 16h10, o câmbio subia 1,40% e era negociado a R$ 5,58. Se encerrar nesse patamar, será o maior valor para a moeda desde janeiro de 2018.

Notas de dólar — Foto: Asif Hassan/AFP

Para Ricardo Maluf, da Warren, o movimento é majoritariamente técnico e especulativo, apesar dos dados fiscais piores do que o esperado e as falas de Lula e de Campos Neto mais cedo contribuírem para piorar o humor no mercado:

— Por ser final de mês, ainda mais um mês em que as moedas emergentes vinham sendo pressionadas, o mercado tomou uma posição mais defensiva contra o real, então a formação da Ptax se torna mais especulativa por todo o contexto, tanto político, quanto técnico, quanto o cenário de emergentes.

Ele também destaca que, por ser fim do mês e do semestre, há o vencimento de contratos futuros em dólar.

28/06/2024 17h08

A taxa Ptax, usada como como referência para contratos que envolvem o dólar, com base na cotação do câmbio no mercado, fechou em R$ 5,5589 em junho, representando uma alta de 6,05% no mês.

28/06/2024 14h03

Os juros futuros operam em forte alta na manhã desta sexta. O dia é marcado por aversão a risco no mercado local, com o dólar batendo novas máximas e operando na contramão do exterior. O Ibovespa recua e o real apresenta o pior desempenho entre as moedas de países emergentes.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiam de 10,62% para 10,68%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançavam de 11,44% para 11,55%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,42%, ante 11,32% no fechamento anterior Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiam de 12,13% para 12,21%

28/06/2024 19h29

Por volta das 12h, o dólar subia 0,86% e era negociado a R$ 5,55, descolado no exterior. Na máxima, o câmbio chegou a bater a marca de R$ 5,58, o maior valor intradiário do atual governo Lula. Nesta sexta, o real apresenta o pior desempenho entre as moedas de países emergentes.

Dólar — Foto: Anthony Wallace/AFP

Analistas destacam maior volatilidade no pregão de hoje por conta da formação da Ptax de fim de mês e pelo fato de ser o fechamento do semestre, com empresas enviando remessas para o exterior.

O resultado fiscal pior do que o esperado, além de falas mais cedo de Lula e Campos Neto também contribuem para piorar o humor no mercado.

Lula disse que vai manter a sua política de valorização do salário mínimo. Já o presidente do BC afirmou que as críticas de Lula à condução da política monetária dificultam o trabalho de controle da inflação.

28/06/2024 16h15

Por volta das 11h45, o Ibovespa recuava 0,49%, aos 123.748 pontos, na contramão do exterior, afetado pelo clima de aversão a risco no mercado local. Lá fora, as Bolsas em Nova York operavam próximas a recordes históricos, após dados da economia americana nesta manhã.

B3, a Bolsa brasileira, em São Paulo — Foto: Aloisio Mauricio/Agência O Globo

Entre as empresas de peso na composição do índice, bancos recuavam, enquanto Vale (VALE3) subia 1,17%. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) operavam em alta de 0,80% e as preferenciais (PETR4) subiam 0,45%.

28/06/2024 17h08

Por volta das 10h10, o dólar subia 0,70%, a R$ 5,54, na contramão do exterior, onde a moeda operava na estabilidade.

Dólar — Foto: Pixabay

Nesta manhã, o PCE de maio, indicador da inflação americana favorito do Fed, ficou estável, após alta de 0,3% em abril. Isso reforçou a narrativa de que pode haver espaço para cortes de juros nos EUA neste ano. Os futuros das Bolsas em NY subiam e os juros futuros americanos recuavam.

O mercado também pode reagir ao primeiro debate presidencial entre Donald Trump e Joe Biden, que ocorreu na noite desta quinta e do qual Trump foi considerado o "vencedor".

Por aqui, a taxa de desemprego caiu mais que o esperado, o que deve manter o apetite do brasileiro por consumo. E Lula disse em entrevista que vai manter a sua política de valorização do salário mínimo.

28/06/2024 11h24

Os principais índices de Wall Street fecharam em alta nesta quinta-feira, com perspectiva de que o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos aconteça ainda este ano. Dow Jones e S&P 500 terminaram com alta de 0,9%, enquanto Nasdaq subiu 0,30%.

De acordo com o CME Group, 64% dos analistas projetam o primeiro corte para setembro. Bruno Komura, da Potenza Capital, afirma que a tese de soft landing ganha cada vez mais força. Em outras palavras, o mercado acredita que a taxa de juros irá cair sem que a economia entre em recessão.

— A queda pode ser menos intensa, podemos ver menos cortes de juros. Mas, ainda que o cenário em 2025 seja pior do que se acreditava antes, a gente está vendo essa ideia de arrefecimento dos juros no fim do ano como algo positivo — avalia.

27/06/2024 18h30

As tensões geopolítica no Oriente Médio levaram o petróleo a fechar em alta nesta quinta-feira, apesar na alta da produção do óleo nos Estados Unidos.

Os contratos futuros do petróleo Brent ganharam 1,34%, indo a US$ 86,39 o barril. Já os do WTI, referência americana, tiveram ganho de 1,04%, passando a US$ 81,74.

27/06/2024 18h16

27/06/2024 17h36

Diego Costa, head de câmbio para o norte e nordeste da B&T Câmbio, destaca que a cotação da moeda americana variou entre R$ 5,5384 e R$ 5,4825, refletindo a cautela dos investidores em relação à postura fiscal do governo:

— A falta de coesão no Governo e anúncio de medidas de revisão de gastos, somada à alta dependência do país de financiadores estrangeiros que precisam acreditar e ter confiança em nossa economia, continuam gerando apreensão.

Após a divulgação do PIB americano nesta quinta-feira, o mercado se prepara para o PCE de maio amanhã nos Estados Unidos e Balanço Orçamentário no Brasil.

27/06/2024 17h04

O Ministério do Trabalho divulgou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quinta-feira. Em maio, o país teve um saldo de abertura de empregos formais de 131.811 — uma queda de aproximadamente 23 mil novos postos de trabalho em relação a maio de 2023, ou de 15,31%. O Rio Grande do Sul foi o único estado com redução na abertura de vagas.

Para Gabriel Meira, da Valor Investimentos, o relatório fez o Ibovespa acelerar. Por volta de 16h, o índice subia 1,33%, indo a 124.267 pontos. Mesmo assim, não vê a alta com otimismo:

— O que a gente está vendo hoje é um movimento de correção. A Bolsa sobe 1,3%, mas estava caindo quase 10% no ano. O cenário não é positivo se olharmos para o ano todo.

27/06/2024 16h21

Após falas de Lula na véspera deixarem o mercado desconfortável, um posicionamento mais comprometido com o controle de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está ajudando o câmbio.

Na quarta, Lula declarou que não sabia se o problema era cortar gastos ou arrecadar mais, o que levou o dólar a fechar na maior cotação em dois anos e meio. Nesta quinta, porém, Haddad afirmou que o presidente "nunca desautorizou" a busca pelo "equilíbrio das contas" e que o redesenho de politicas públicas "não vai prejudicar os mais pobres".

— Por mais que a gente tenha o Lula com discurso político de sempre, o Haddad com discurso mais sóbrio ajuda bastante — opina Bruno Komura, da Potenza Capital.

27/06/2024 16h06

27/06/2024 13h15

A PF deflagrou uma operação contra ex-diretores da Americanas, acusados de fraudes contábeis que chegam a R$ 25,3 bilhões.

Eles cumprem dois mandados de prisão preventiva contra o ex-CEO Miguel Gutierrez e ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali, que estão no exterior e são considerados foragidos. Os nomes deles serão incluídos na lista da Interpol. Outros executivos são investigados. A PF também cumpre 15 mandados de busca e apreensão.

Por volta de 13h, os papéis das Americanas na Bolsa (AMER3) tinham queda de 2,5%, indo a R$ 0,39. No dia em que o então CEO, Sérgio Rial, comunicou a descoberta de inconsistências contábeis, em 11 de janeiro de 2023, as ações valiam R$ 12. De lá para cá, a desvalorização foi de 96,75%.

28/06/2024 10h08

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "nunca desautorizou" a pasta na busca pelo "equilíbrio das contas" e que o redesenho de politicas públicas "não vai prejudicar os mais pobres". No dia anterior, Lula havia indicado um freio nas nos cortes, ao dizer que a discussão deve considerar se um corte de gastos no orçamento governo realmente é necessário.

O ministro acrescentou que, a exemplo do que Lula costuma dizer, o governo sempre vai cuidar dos "mais vulneráveis da sociedade brasileira".

27/06/2024 13h10

Em entrevista após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que só irá fazer alguma intervenção no câmbio caso ocorra alguma disfuncionalidade. Para ele, a política monetária deve se manter contracionista.

Campos Neto ainda afirmou que, após deixar a posição atual, deve ir para o mercado privado, atuar em algum projeto que envolva tecnologia e finanças. Ele negou que tenha tido conversas com o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, sobre ser ministro.

27/06/2024 13h08

Entre as maiores altas do dia estão os papéis da Suzano (SUZB3)m que sobem 14,31% e os da Equatorial (EQTL3), com ganho de 4,78%.

Na véspera, a Suzano anunciou ter desistido da compra da International Paper, afirmando ter chegado à sua melhor proposta, que não foi aceita pela outra parte. Já a Equatorial passou a ser única candidata para adquirir 15% da Sabesp (SBPS3), depois que a Aegea desistiu do negócio.

27/06/2024 12h49

O produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior, informou Departamento do Comércio nesta quinta-feira. Na leitura anterior, a estimativa era que o PIB tinha crescido 1,3%.

27/06/2024 12h46

O (RTI) divulgado pelo BC nesta quinta mostrou que a percepção sobre a situação fiscal piorou, já que a tramitação das medidas de recomposição de receitas propostas pelo Poder Executivo no Congresso tem se mostrado desafiadora.

De acordo com o documento, o ambiente externo se mantém adverso e segue exigindo cautela por parte dos países emergentes. Além disso, "no cenário doméstico, a atividade econômica mostrou ritmo forte, e o mercado de trabalho se aqueceu mais. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8% no primeiro trimestre, ritmo robusto e superior ao esperado (...) A inflação recuou, mas aumentou a desancoragem das expectativas de inflação".

Por volta das 12h30, os juros futuros operavam em alta. A taxa DI com vencimento em janeiro de 2026 passava de 11,235% a 11,360%. Já a DI para janeiro de 2030 subia de 12,130% a 12,260%.

28/06/2024 10h09

27/06/2024 12h19

27/06/2024 12h18

O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, disse que continua esperando um corte na taxa de juros americana ainda este ano, no quarto trimestre, em meio a sinais de que a inflação voltou a desacelerar.

Para ele, no entanto, pode ser que a meta de 2% do Fed não seja atingida nos próximos 12 meses.

“Vai ser uma experiência muito mais longa e por isso estou pregando paciência. Estou pregando vigilância", declarou em coletiva nesta quinta-feira.

Em Wall Street, as bolsas operam em alta: Dow Jones sobe 0,12% e Nasdaq, 0,13%. Para Bruno Komura, analista da Potenza Capital, prevalece o entendimento de "pouso suave", ou seja, que as taxas de juros irão cair nos EUA sem que haja uma recessão na economia.

27/06/2024 12h18

Os preços do petróleo iniciaram as negociações desta quinta-feira em alta, já que os riscos de interrupção do fornecimento devido às crescentes tensões geopolíticas no Oriente Médio ajudaram a conter os temores de menor demanda após um aumento nos estoques dos EUA.

Os futuros do petróleo Brent ganharam 0,82%, para US$ 85,95, enquanto os do petróleo bruto West Texas Intermediate subiram 0,7%, para US$ 81,47.

A Administração de Informação sobre Energia dos EUA (EIA) relatou um salto de 3,6 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto do país na semana passada.

Em contrapartida, há maior preocupação com a possibilidade de a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza se espalhar para o Líbano, alimentando receios de uma guerra que poderá atrair outras potências regionais.

27/06/2024 12h09