Concurso Nacional Unificado: ministra nega que língua portuguesa esteja fora do conteúdo programático

Dweck recebeu críticas da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que alegou a ausência do português

Por — Brasília


Esther Dweck MGI

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, refutou nesta segunda-feira as críticas sobre a suposta ausência da disciplina de língua portuguesa no Concurso Nacional Unificado, popularizado como “Enem dos concursos”.

Em conversa com jornalistas, Dweck mencionou a politização desse tema. Dias antes, o governo recebeu críticas da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que alegou a ausência do português no conteúdo programático do concurso público.

— A prova discursiva 50% da nota é avaliação do português; 50% é o conteúdo específico que está sendo abordado aí. E a prova inteira é análise de interpretação de texto e análise formal do português na parte escrita — disse a ministra.

Ela também explicou que avaliação gramatical e interpretação de texto está inserida de forma transversal ao longo de outras áreas previstas no conteúdo programático.

O lançamento do edital do Concurso Nacional Unificado (CNU) levou os cursinhos a uma corrida frenética para contratar professores para novas disciplinas e adaptar material didático para os candidatos.

As salas de aula já começam a encher com o aumento da procura, mas muita gente prefere lançar mão da tecnologia para acompanhar o conteúdo à distância e acelerar o passo na preparação para o que tem sido chamado de “Enem dos Concursos”. A demanda pode ser medida pelo número de inscritos. Com apenas um dia e meio, já havia mais de 200 mil candidatos.

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