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Uma nova sondagem do The New York Times e do Siena College, divulgada ontem, revelou que o presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, tem apenas 43% de apoio, enquanto o republicano Donald Trump tem 48% das intenções de voto para as eleições presidenciais de novembro. A sondagem é o mais novo sinal das dificuldades do democrata para superar as dúvidas sobre sua liderança dentro do próprio partido e a ampla insatisfação com seu governo.
A pesquisa também revela que apenas um em cada quatro eleitores acredita que o país está indo na direção certa. Mais do que o dobro de eleitores acreditam que as políticas de Biden os prejudicaram pessoalmente, e a maioria expressa preocupação com a condição econômica do país, apesar de muitos indicadores positivos a seu favor. Além disso, a desaprovação à gestão de Biden atingiu 47%, o mais alto desde o início de seu mandato.
A pesquisa oferece uma série de sinais de alerta para o presidente sobre as fraquezas dentro da coalizão democrata. Dos eleitores de Biden em 2020, 83% dizem que manterão seu voto nele neste ano, mas 10% mudaram para Trump. Por sua vez, o ex-presidente republicano mantém 97% de seus eleitores anteriores.
— Vai ser uma decisão muito difícil, estou seriamente pensando em não votar — disse ao New York Times Mamta Misra, 57 anos, democrata e professora de economia em Lafayette, Louisiana, que votou em Biden em 2020. — Os eleitores de Trump vão comparecer, não importa o que aconteça. Para os democratas, vai ser ruim. Não entendo por que eles não estão pensando em outra pessoa.
Os números também revelaram um declínio significativo no apoio a Biden entre os eleitores negros da classe trabalhadora menos instruídos. Se há quatro anos Biden conquistou esse grupo demográfico por 50 pontos, a pesquisa indica agora que sua vantagem sobre Trump caiu para apenas seis pontos.
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No geral, a liderança de Trump por cinco pontos na pesquisa, realizada no final de fevereiro, é ligeiramente maior do que na última sondagem nacional de eleitores registrados do Times/Siena, em dezembro, quando estava dois pontos à frente.
A pesquisa entrevistou 980 eleitores registrados em todo o país, em inglês e espanhol, via telefone celular e fixo, entre os dias 25 e 28 de fevereiro. Dos entrevistados, 823 completaram todas as perguntas, com uma pequena porção não respondendo a algumas delas. A margem de erro geral da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais, enquanto entre aqueles que responderam a todas as perguntas, a margem de erro é de quatro pontos.
Os resultados da pesquisa surgem pouco antes da Super Terça-feira, quando mais de uma dúzia de estados americanos realizarão disputas de nomeação presidencial. (Com AFP e NYT.)
