Um reformista e um ultraconservador lideram eleições presidenciais no Irã, apontam parciais
Ambos estão bem à frente do presidente conservador do Parlamento, Mohamad Baquer Ghalibaf, e do quarto candidato, Mostafa Pourmohammadi, único religioso na disputa
Reformista e ultraconservador lideram eleições presidenciais no Irã, com Pezeshkian e Jalili à frente. Eleições foram convocadas após morte do Presidente Raisi.
O candidato reformista Masud Pezeshkian e o ultraconservador Said Jalili lideram as eleições presidenciais no Irã, segundo resultados parciais publicados neste sábado pelo Ministério do Interior. Se esta tendência se confirmar e nenhum candidato obtiver mais de metade dos votos, Pezeshkian e Jalili irão defrontar-se no segundo turno, que será realizado no dia 5 de julho.
Por volta das 09h locais (02h30 em Brasília), dos 14,07 milhões de votos apurados, o deputado Masud Pezeshkian obteve 5,96 milhões de votos, e Said Jalili, que participou nas negociações internacionais sobre o programa nuclear iraniano, 5,56 milhões.
Ambos estão bem à frente do presidente conservador do Parlamento, Mohamad Baquer Ghalibaf, com 1,89 milhões de votos, e do quarto candidato, Mostafa Pourmohammadi, o único religioso na disputa, com quase 112 mil votos.
Luto pela morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi: homenagens em todo país
19 fotos
Após a queda de um dos três helicópteros de seu comboio presidencial, Ebrahim Raisi morre aos 63 anos.
As autoridades não forneceram quaisquer números sobre a participação. Cerca de 61 milhões de eleitores foram chamados às urnas na sexta-feira. As eleições tiveram de ser organizadas às pressas após a morte do Presidente Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero em 19 de maio.
Estas eleições atraem a atenção internacional porque o Irão, um peso pesado no Médio Oriente, está no centro de várias crises, desde a guerra em Gaza até à questão do seu programa nuclear.
Com demora do novo texto, MEC fechou acordo para o governo trabalhar pela rápida aprovação da extensão das atuais metas na Câmara; texto segue para a sanção presidencial
Decisão atendeu a pedido da estatal, que conseguiu se desfazer de um compromisso assumido em 2019 quando o órgão de defesa da concorrência determinou a abertura do mercado de combustíveis