Política
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Por — Brasília

Representação oficial de um governo dentro de outra nação, embaixadas já foram procuradas por alvos de investigação para fugir da Justiça de seu país algumas vezes pelo mundo nos últimos anos.

São casos em que políticos, religioso, cientistas, militares, ativistas e intelectuais recorreram às embaixadas ao longo da História mundial em busca de asilo político, previsto em convenções e tratados internacionais.

A Polícia Federal vai investigar se esse também foi o caso da ida de Jair Bolsonaro para a embaixada da Hungria, onde passou dois dias após ser alvo de uma operação e ter seu passaporte apreendido. A defesa do ex-presidente nega e diz que o ex-presidente "ficou hospedado", a convite, na representação diplomática, onde foi "manter contatos com autoridades do país amigo, inclusive o primeiro-ministro".

Relembre outros casos famosos:

Julian Assange

Um dos casos mais conhecidos em todo o mundo é do ciberativista australiano Julian Assange, criador do Wikileaks, que passou sete anos vivendo sob asilo diplomático na embaixada do Equador em Londres. Com a troca de governo no país sul-americano, Assange acabou preso pela polícia britânica, em abril de 2019.

Sobre Assange pesam mandado de prisãao por crises sexuais e um pedido de extradição pela Suécia. Mas a prisão do ciberativissta teve influência do governo americano, que o acusa de ter colaborado com a ex-agente de inteligência Chelsea Manning na divulgação de documentos sobre a guerra do Iraque.

Roger Pinto Molina

Embaixadas brasileiras o exterior também foram procuradas por políticos. A história de Roger Pinto Molina, ex-senador boliviano, chamou a atenção pelo desfechao. Após passar 15 meses asilado na representação diplomática brasileira em La Paz,desde maio de 2012, o então encarregado de negócios da embaixada, Eduardo Paes Saboia, liderou, “por razões humanitárias”, uma operação em que Molina foi levado de carro em uma viagem de 22 horas da capital boliviana até a cidade brasileira de Corumbá (MS).

Manuel Zelaya

Outro caso foi em Honduras. Depois de ser afastado da presidência do país pelos militares, em 2009, Manuel Zelaya cegou a ir para a vizinha Costa Rica, mas acabou voltando clandestinamente para a capital hondurenha Tegucigalpa e se refugiu na embaixada do Brasil. Zelaya ficou quatro meses na representação diplomática brasileira e depois obteve permissão para se exilar na República Dominicana.

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