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Web Summit Rio vai movimentar R$ 1,2 bilhão na cidade até 2028

O maior evento de tecnologia do mundo terá a sua primeira edição fora da Europa entre os dias 1º e 4 de maio, no Riocentro
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Chicão Bulhões (em pé), secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, e Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio RJ
Foto: Marco Sobral
Chicão Bulhões (em pé), secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, e Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio RJ Foto: Marco Sobral

O Rio está cada vez mais perto de se tornar a capital da inovação na América Latina. A Prefeitura divulgou na última quinta-feira, dia 16, no Palácio da Cidade, Zona Sul do Rio, o relatório de impactos econômicos do Web Summit Rio, elaborado pela Secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) em parceria com a Invest. Rio, agência de promoção e atração de investimentos da Prefeitura. A cidade vai receber seis edições do maior evento de tecnologia do mundo, entre os anos de 2023 e 2028. A expectativa é a de que a conferência movimente R$ 1,2 bilhão até o fim desse período.

A primeira edição do Web Summit Rio acontece entre os dias 1º e 4 de maio, no Riocentro. A estimativa é que 15 mil pessoas circulem pela cidade por dia de evento neste primeiro ano. A Prefeitura espera que na última edição, em 2028, esse número chegue a 70 mil. No total, o público do evento deve ser de 20% de turistas estrangeiros, 40% de brasileiros e 40% de cariocas. Ao final das edições, devem circular pelo evento 800 mil visitantes e 60 mil profissionais.

— Metade dos gastos de turistas em grandes eventos é com hotéis. Em segundo, vem alimentação e, em terceiro, o comércio. O estrangeiro gasta, em média, R$ 1.170 por dia, enquanto o brasileiro gasta R$ 968. E o carioca, R$ 250. Teremos impacto de R$ 11,6 milhões por dia em 2023. E quase R$ 54,5 milhões até 2028 — afirma Chicão Bulhões, secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação.

O secretário Chicão Bulhões apresenta o relatório de impactos econômicos do Web Summit Rio Foto: Marco Sobral
O secretário Chicão Bulhões apresenta o relatório de impactos econômicos do Web Summit Rio Foto: Marco Sobral

De acordo com o secretário, a expectativa é a de que o turista permaneça na cidade por cinco dias, aproveitando o feriado do dia 1º de maio para curtir a cidade. Chicão destaca que maio é quando começa a baixa temporada carioca. O Web Summit vai ajudar a aquecer a economia nesse período, com uma arrecadação de ISS que deve bater os R$ 100 milhões ao fim das seis edições. A conferência se une a outras iniciativas da Prefeitura voltadas para impulsionar a inovação.

— Estamos buscando a recuperação econômica de maneira sustentável. Não podemos separar as palavras “tecnologia” e “inovação” de “econômica”. Os países mais ricos transformam conhecimento e educação em negócios e oportunidades econômicas. As universidades são um celeiro de conhecimento, de pessoas que vão empreender, entrar no mercado de trabalho. E isso tem um impacto direto na formação econômica de um lugar — destacou ele.

Para Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio RJ, parceira da Prefeitura na realização do evento, o Web Summit vai proporcionar caminhos para quem quer empreender.

— Queremos criar oportunidades. A cidade do Rio tem uma capacidade de empreender inigualável. O carioca e o fluminense são empreendedores por natureza. E agora poderemos proporcionar isso a eles. A Fecomércio tem uma preocupação grande com a educação, que hoje tem uma base muito forte na tecnologia. Mas muitas pessoas ainda não têm acesso a ela. Queremos aproveitar este momento para diminuir as diferenças, para que todos possam ter acesso à tecnologia e às oportunidades — destacou ele.

A edição do Web Summit Rio de maio é a primeira fora da Europa. Em Lisboa, onde se firmou, o evento acontece desde 2016.

— Vimos acontecer coisas fantásticas em Portugal a partir do evento. Vamos levar para o Rio os principais líderes mundiais em diversas áreas. Espero que seja um momento inspirador para os jovens, para startups e para todos que têm interesse em inovação e tecnologia — afirmou Artur Pereira, vice-presidente do Web Summit.

EFEITOS DO WEB SUMMIT RIO

Durante o lançamento do relatório dos impactos econômicos, os patrocinadores oficiais do Web Summit Rio participaram de um painel mediado por Alexandre Vermeulen, CEO da Invest.Rio, onde falaram sobre os efeitos que o evento terá sobre seus setores.

— Temos uma preocupação em desenvolver novos cursos ligados à tecnologia, que hoje é o grande setor demandador de mão de obra. Precisamos desenvolver esses profissionais, vamos trazer fomento para essa área — contou Sérgio Ribeiro, diretor regional do Senac RJ.

Thiago César, CEO da Transfero, Alexandre Vermeulen, CEO da Invest.Rio, e Sérgio Ribeiro, diretor regional do Senac RJ Foto: Marco Sobral
Thiago César, CEO da Transfero, Alexandre Vermeulen, CEO da Invest.Rio, e Sérgio Ribeiro, diretor regional do Senac RJ Foto: Marco Sobral

Thiago César, CEO da Transfero, aposta no evento como um impulsionador do Brasil:

— O Web Summit vai ajudar a projetar o Brasil, a exportar o país para o mundo. Queremos que todos consumam serviços e produtos criados por brasileiros aqui. Não tem cidade melhor para ser o nosso cartão-postal.

Gabriel Brabo, head comercial responsável por atender empresas de tecnologia do Banco Itaú, acredita nas conexões que a conferência pode trazer:

— Estamos muito animados, teremos muitas oportunidades de trocar com os visitantes, mostrar o que temos feito no setor. Queremos estar próximos do empreendedor durante todo o seu crescimento.

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