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Neste sábado (16), Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe da principal milícia da Zona Oeste do Rio, foi transferido do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, para uma penitenciária federal em Mato Grosso do Sul. Ele foi encaminhado para a unidade prisional em Campo Grande, capital sul-mato-grossense, em um forte esquema de segurança.

Ao sair do Presídio Laércio da Costa Pellegrino, conhecido como Bangu 1, o comboio com Zinho seguiu pela Avenida Brasil até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro da capital fluminense. Marcelo de Luna Silva, o Boquinha, comparsa de Zinho, também foi transferido para o presídio federal. A previsão é que os dois milicianos cheguem em Campo Grande às 17h30 deste sábado.

A decisão da transferência de Zinho e Boquinha é da 2ª Vara Criminal da Capital, a pedido da promotora de Justiça Simone Sibílio. A promotoria argumentou que, devido à alta periculosidade do miliciano e à importância dele no esclarecimento de crimes em diversos processos sigilosos, o criminoso precisa ir para uma cadeia de segurança máxima em outro estado.

Zinho deixa Bangu 1 — Foto: Divulgação
Zinho deixa Bangu 1 — Foto: Divulgação

"Fica evidente que a permanência de 'Zinho' no Estado do Rio de Janeiro poderá significar a continuidade da sua relevância criminosa em um já conturbado cenário de disputas territoriais, trazendo um grande risco de desestabilizar a segurança pública e o sistema penitenciário Estadual; a transferência do interno em tela para o Sistema Prisional Federal dificultará possíveis articulações intramuros, e, por conseguinte, o fluxo de ordens emanadas do interior de unidades prisionais para comparsas extramuros, além de contribuir para manutenção da ordem e segurança públicas", dizia uma parte do pedido de transferência elaborada pela promotora do 2º Tribunal do Júri, Simone Sibílio.

"E pior. Líder e seu braço direito acautelados juntos, no mesmo estabelecimento prisional! Ao que tudo indica, portanto, a ordem pública continuará sendo esvaziada caso os acusados permaneçam no sistema penitenciário estadual – e ainda mais grave, juntos, no mesmo presídio. Forçoso, portanto, o distanciamento dos acusados de seus asseclas, e um do outro, para cessar as articulações criminosas, evitando o contato e o fluxo de comunicações com demais integrantes da malta. Neste diapasão, é imprescindível a transferência dos acusados para estabelecimentos federais de segurança máxima diferentes, visando assegurar a paz social, aplicando uma medida emblemática para fortalecer a política de segurança pública atualmente aviltada pelas condutas praticadas por criminosos contumazes que se arvoram em poder paralelo ao Estado, gerando instabilidade e os sentimentos de insegurança, impunidade e injustiça", afirma a promotora, na representação pela transferência assinada em 30 de janeiro deste ano.

Zinho é considerado chefe da principal milícia da Zona Oeste do Rio

Às vésperas do Natal do ano passado, Zinho se entregou na sede da Superintendência da Polícia Federal do Rio, após um acordo que ele fez com o delegado federal que o investigava, por intermédio da Secretaria de Segurança Pública. Além de casos relacionados ao poderio da milícia em Santa Cruz e adjacências, na capital; Nova Iguaçu e Itaguaí, o miliciano tem informações cruciais sobre o suposto envolvimento de políticos com o grupo paramilitar.

Uma das investigadas pelo suposto vínculo com quadrilha é a deputada Lúcia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD). Em dezembro de 2018, a parlamentar foi alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio e da Polícia Federal que apontavam a participação efetiva dela com a organização criminosa de Zinho e seus irmãos. Lucinha nega a participação.

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