Uma mulher que passava pela calçada da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, na Zona Sul, foi agredida por um homem em situação de rua, na tarde desta quarta-feira. O agressor foi preso com a ajuda de populares e a vítima encaminhada para uma UPA do bairro e depois para uma unidade particular, onde foi internada para ser submetida a exames na cabeça.
Veja momento em que homem em situação de rua agride mulher em Copacabana
Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento da agressão. A vítima vem caminhado pela calçada ao lado de outra mulher. Perto dali, três homens conversam na portaria de um prédio. O homem vestindo bermuda e casaco surge e, sem trocar nenhuma palavra, ao passar pela vítima esmurra o seu rosto e ela cai.
Um dos três homens que estavam conversando na calçada vai atrás do agressor, enquanto os outros dois vão socorrer a vítima, com ajuda da mulher que caminhava ao lado dela. O caso aconteceu por volta das 17h.
Segundo testemunhas o agressor aparentava ter problemas psiquiátricos. Ele foi localizado e detido em flagrante por agentes do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) perto de onde ocorreu a agressão.
O suspeito foi identificado como Felipe da Silva Santos, de 39 anos, que teria 10 passagens pela polícia, entre elas por furto a estabelecimento comercial, importunação sexual e roubo a transeunte.
A Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana). O acusado foi conduzido por policiais militares à unidade, onde foi preso em flagrante por tentativa de homicídio.
Relembre outro caso de agressão no bairro
O empresário do ramo de óticas Marcelo Rubim Benchimol, de 67 anos, também foi vítima de agressões nas calçadas de Copacabana, em dezembro. Ele foi golpeado com chute, empurrões e um soco no rosto, que fez com que desabasse, desacordado, sobre a calçada da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das principais do bairro.
O crime aconteceu no começo da noite de um sábado, nos primeiros dias do mês. Uma mulher foi cercada na calçada por um grupo de suspeitos. Segundo um porteiro, o homem que viria a ser agredido se tornou alvo dos criminosos ao tentar proteger a mulher, e levou chute e empurrões antes de ser “nocauteado”.
— Vi a uns 10 metros uma moça sendo atacada. Eu pensei: “ou eu fujo ou eu ajudo ela”. Optei por ajudar. E aí começou a pancadaria, até me desvencilhei, mas depois, por último, veio um rapaz e me deu um soco por trás. Eu estava de óculos, e os óculos enterraram no meu olho, e desmaiei. Só fui acordar na UPA, graças a dois bons policiais que me ajudaram — relatou Marcelo, no dia seguinte à agressão, após prestar depoimento da 13ªDP (Copacabana)
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