Publicação de BASE_Mulheres que movem!

Nota de Apoio à nomeação de mulheres ao STJ Substituição das Ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães “O óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar”. Poderíamos escrever um texto enorme, contendo diversas pesquisas, dados e estatísticas sobre a subparticipação e sub-representação feminina nos Tribunais Superiores, bem como sobre as vantagens de uma composição mais diversa e plural. Há inúmeras razões para o Presidente Lula nomear uma mulher nas duas listas que se formaram para integrar o Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas vamos dar apenas uma, a mais óbvia: as vagas eram de duas mulheres. Se sequer passamos de 20% do número de cadeiras da Corte, não podemos abrir mão desse espaço. Não se trata de avançar, mas de não retroceder. Não é nada contra os homens que, de forma honrada, também compõem as listas. É sobre não deixar que o Tribunal da Cidadania perca em termos de perspectivas na sua nobre missão jurisdicional. Também somos a favor da indicação de mais mulheres negras aos Tribunais Superiores. Ainda que, desta vez, não tenham sido incluídas nas listas tríplices formuladas pelo STJ, reforçamos a necessidade de que também integrem esses espaços de poder e tomada de decisão. Ainda há muito o que conquistar, sobretudo sob o viés racial. A todos e todas que contribuem para esse processo de escolha e convencimento, fazemos um apelo: ajudem-nos a tornar o Poder Judiciário um ambiente mais plural; ajudem-nos a não retroceder no que - duramente - alcançamos até aqui. Afinal, Justiça é palavra feminina. #stj #coletivosfeministas #mulheresquemovem #base #mulheres #pretasnotopo #pretasnopoder

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