O lixão de Breves (PA), o maior município do arquipélago do Marajó, contamina nascentes e poços em uma cidade onde parcela expressiva da população não tem acesso a água encanada. Famílias que vivem próximas ao depósito de lixo, um pouco mais afastado da parte central da cidade, precisam recorrer a poços e podem estar consumindo água com algum nível de contaminação. Na região amazônica está a maior quantidade de lixões do país, em termos proporcionais, e há menos coleta domiciliar de lixo. Essas estruturas rudimentares compõem o cenário da maioria dos municípios e parecem ser mais resilientes do que em outras partes do país, ocupando espaços altamente sensíveis à contaminação, tanto em termos de biodiversidade quanto de recursos hídricos. Leia a matéria completa publicada pela Folha de São Paulo no link: https://lnkd.in/ej9NbaBp
Publicação de ABREMA
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Plantando mais de 130.000 mudas em 2024, Sabesp promove a recuperação de áreas de mata atlântica. A Sabesp, referência mundial em saneamento, realiza plantios de espécies nativas em áreas estratégicas para abastecimento de São Paulo, como o Sistema Cantareira, que abastece mais de 20 milhões de pessoas. Esta iniciativa reforça o compromisso da empresa com a qualidade de vida e o meio ambiente, protegendo o fluxo hídrico, reabastecendo lençóis freáticos e prevenindo a erosão e o assoreamento dos rios. As matas ciliares ajudam a melhorar a qualidade da água, funcionando como filtros naturais. De 2007 a 2024, foram plantadas cerca de 1,632 milhões de mudas em São Paulo. Em 2024, a Sabesp está plantando cerca de 131.700 mudas em 79 ha no entorno do Sistema Cantareira e em áreas da Serra do Mar e municípios de Peruíbe e Itanhaém. Além disso, 81.000 mudas estão sendo mantidas em 49,26 ha como compensação ambiental. O Departamento de Controle Ambiental da Sabesp gerencia os plantios, assegurando recursos e prazos adequados para cumprir compromissos ambientais. Em 2020, foram plantadas 160.000 árvores nativas no entorno da Barragem do Rio Pardo, em Botucatu, resultando em um fechamento de dossel em 70% da área. #MataAtlântica #Sustentabilidade #MeioAmbiente
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O complexo lagunar do Guandu, principal fonte de água para 10 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, está se recuperando. Após o ecossistema da região sofrer com a ação humana, a vida voltou! Peixes que haviam desaparecido estão retornando e os pescadores encontram novamente sustento nas águas das lagoas. Além das ações de reflorestamento que protegem a bacia do Guandu realizadas pelo Replantando Vida, outras intervenções realizadas pela Cedae, em parceria com o Inea, também foram fundamentais. O bombeamento das águas no fundo da Lagoa Grade, a construção da Unidade de Tratamento de Rio (UTR) no rio Queimados e a criação do Laboratório Biológico de Rastreamento Ambiental (Libra) são algumas das iniciativas que possibilitaram o renascimento deste bioma. Água limpa e fauna vibrante são fundamentais para todos! Os fluminenses passam a ter mais qualidade de vida, a Cedae precisa gastar menos com insumos para tratar a água e a população ribeirinha volta a ter uma importante fonte de renda. A recuperação do complexo lagunar do Guandu é um marco, mas o trabalho continua. É fundamental mantermos a vigilância e investir em ações de educação ambiental para garantir a preservação desse ecossistema para as futuras gerações.
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Em abril deste ano, em um campo de pesquisa de percepção socioambiental da CERN - Consultoria e Empreendimentos de Recursos Naturais, tive a oportunidade de conhecer algumas comunidades ribeirinhas na zona portuária de Santana no Amapá, onde me deparei com a realidade apresentada nesse artigo da USP. Apesar da abundância de água, os moradores das comunidades possuem pouco ou nenhum acesso a água tratada. Precisando se deslocar em barcos e de bicicleta diariamente para buscar água de boa qualidade em poços artesianos de locais vizinhos para abastecer suas casas. Segundo relatos, a água que buscam é utilizada para consumo, seja para beber ou cozinhar, não sendo suficiente para atender outras demandas das casas. Dessa forma, seguem utilizando a água do rio para tomar banho, lavar roupas e limpar a casa. A água que utilizam do rio passa por estes tratamentos caseiros mencionados pelo artigo da USP, entretanto, pude observar que cada um realiza o tratamento de uma forma, não tendo nenhuma garantia da eficácia do mesmo. Doenças gastrointestinais e de pele tornaram-se parte do cotidiano das pessoas que vivem nessas comunidades. Essa situação evidencia a urgência de soluções que garantam o acesso a água potável de qualidade para todos, e reforça a importância de trabalhos como o realizado pela USP, que busca compreender as necessidades e desafios enfrentados por essas populações. https://lnkd.in/dG-qqBRm
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Todos os anos, o cerrado vê a sua população de lobos-guarás reduzir. Além disso, os filhotes órfãos recebidos pelas instituições tinham uma enorme dificuldade em sobreviver sozinhos no seu habitat natural. Mas como mudar essa realidade? Nesse vídeo, a coordenadora Gabrielle (@gabbydarosa) contou um pouco mais sobre a importância da parceria entre o Parque Vida Cerrado e o Agro do oeste baiano para a criação e desenvolvimento do projeto de reintrodução dos lobos-guarás de volta a natureza. Assista e veja como está sendo feita a combinação de produção com conservação, da qual temos orgulho em apoiar. 🧡 #oilema #sementesoilema #agro #semente #agronegocio #loboguara #cerrado #conservacao #agricultura #meioambiente
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O Cerrado pulsa como o berço dos grandes rios que percorrem nosso país. Entre suas paisagens, a região do Matopiba, onde estamos, destaca-se não apenas por sua exuberante biodiversidade, mas também por ser uma potência agrícola, onde as águas desempenham um papel vital em sua vasta extensão. Aqui e no mundo, a água que dá vida, clama por equilíbrio e respeito. Esse ano, sob o lema "A Água nos Une, o Clima nos Move", a Agência Nacional das Águas nos chama a refletir sobre essa essência que une a todos nós: a água. A campanha nos lembra da importância de estabelecermos uma relação harmoniosa com nossos recursos naturais e de nos unirmos para atuar em sua defesa. O trabalho de conservação que realizamos no Cerrado faz um chamado à conscientização sobre o uso sustentável da água na agricultura, nas cidades, indústrias e em nosso dia a dia: Precisamos nos unir em torno da conservação dos mananciais, rios e veredas que dão vida a esta região tão essencial para a identidade e o futuro do Brasil. A água nos conecta, e juntos, movidos pelo clima de mudança e pela esperança, podemos garantir que as gerações futuras herdem um Cerrado vivo, pulsante e sustentável. Cuidar das águas é cuidar da vida, da nossa vida! Foto: ISPN - Instituto Sociedade, População e Natureza #AÁguaNosUne #OClimaNosMove #Cerrado #ParqueVidaCerrado #Água #DiadaÁgua #Biodiversidade #Natureza #Sustentabilidade
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Tive a honra de contribuir com um artigo para o Jornal O Alto Taquari, abordando um tema que considero essencial: a recuperação das matas ciliares e a proteção dos nossos recursos hídricos. 🌱💧 As recentes enchentes em nossa região reforçam a urgência de adotarmos medidas sustentáveis para minimizar os impactos ambientais e garantir a preservação dos ecossistemas. As matas ciliares desempenham um papel fundamental no controle da erosão, na regulação do ciclo hídrico e na manutenção da biodiversidade. Sua recuperação não é apenas uma demanda ambiental, mas também uma prioridade econômica e social.
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Com o intuito de discutirmos soluções para os problemas que vêm sendo enfrentados na Lagoa do Caverá e na Lagoa do Sombrio, convidamos os prefeitos, vereadores, deputados e representantes do poder público dos municípios que circundam esses mananciais para participarem deste momento conosco! 💧 O complexo das lagoas se estende por sete municípios do extremo sul catarinense e adquiriu historicamente grande importância para a população local, que encontrou nesses mananciais sua fonte de sustento, seja para o desenvolvimento da agricultura, pecuária e pesca, além de seu uso recreativo. Estimativas demonstram que somente na Lagoa do Caverá houve uma redução de 50% da área antes ocupada pelo seu espelho d’água, promovendo seu assoreamento e impedindo a navegação em diversos locais. A Lagoa do Sombrio, além de sofrer com o mesmo problema, vem enfrentando a contaminação por efluentes sanitários, que inviabilizam seu uso para abastecimento público. 👉🏻 Vamos, juntos, buscar melhorias para os nossos cursos d’água? #comiteararangua #afluentesmampituba #água #natureza #meioambiente #câmarastécnicas
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Depois de realizar a implantação de um módulo agroflorestal no Sítio Kapuã, na zona rural de Artur Nogueira, o Projeto De Olho nos Rios retornou a propriedade para dar início às primeiras ações do plano de requalificação hidrológica, com a instalação de bacias de captação de água da chuva, que ajudarão na conservação e restauração de um solo que durante anos foi degradado pela monocultura da cana-de-açúcar, contribuindo para conservar as estradas rurais, além de reabastecer o lençol freático. O @projetodeolhonosrios é uma iniciativa da Associação Mata Ciliar em parceria com a @petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental, que incentiva a adoção de práticas para a recuperação de áreas degradadas e conservação de áreas naturais, como fontes de sequestro de carbono e proteção da fauna silvestre, visando a promoção da participação comunitária na gestão dos recursos hídricos. O Projeto atua nos 12 municípios que abrangem as bacias dos Rios Atibaia e Jaguari: Artur Nogueira, Cosmópolis, Paulínia, Campinas, Valinhos, Itatiba, Jarinu, Tuiuti, Bragança Paulista, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista. #associaçãomataciliar #mataciliar #parceriaspetrobras #educaçãoambiental #meioambiente #biodiversidade
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Depois de realizar a implantação de um módulo agroflorestal no Sítio Kapuã, na zona rural de Artur Nogueira, o Projeto De Olho nos Rios retornou a propriedade para dar início às primeiras ações do plano de requalificação hidrológica, com a instalação de bacias de captação de água da chuva, que ajudarão na conservação e restauração de um solo que durante anos foi degradado pela monocultura da cana-de-açúcar, contribuindo para conservar as estradas rurais, além de reabastecer o lençol freático. O @projetodeolhonosrios é uma iniciativa da Associação Mata Ciliar em parceria com a @petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental, que incentiva a adoção de práticas para a recuperação de áreas degradadas e conservação de áreas naturais, como fontes de sequestro de carbono e proteção da fauna silvestre, visando a promoção da participação comunitária na gestão dos recursos hídricos. O Projeto atua nos 12 municípios que abrangem as bacias dos Rios Atibaia e Jaguari: Artur Nogueira, Cosmópolis, Paulínia, Campinas, Valinhos, Itatiba, Jarinu, Tuiuti, Bragança Paulista, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista. #associaçãomataciliar #mataciliar #parceriaspetrobras #educaçãoambiental #meioambiente #biodiversidade
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Como é importante envolver as jovens nesse tipo de atividade e garantir que outras pessoas e comunidades compreendam a importância da preservação dos nossos biomas.
No Quilombo Conceição das Crioulas, em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, as agentes de desenvolvimento e sustentabilidade estão fazendo a diferença no território onde vivem. Juntas, quatro agentes invertem a desertificação do bioma Caatinga através do “recaatingamento”. Também chamadas “guardiãs de mudas”, elas recebem uma bolsa mensal para cuidar das mudas preparadas pelo Instituto Araripe mantidas em uma estufa no quilombo e sensibilizar a população para manter vivas as espécies nativas, evitando a queima da vegetação para produção e venda de carvão, por exemplo. As mulheres foram selecionadas a partir de um projeto de fortalecimento das ações já em curso na comunidade, elaborado em conjunto pelas quilombolas e Espaço Feminista e apoiado pela Croda Foundation. Além de restauração ambiental, o projeto atua com segurança hídrica, cultivo de algodão e produção de mel. #quilombo #sustentabilidade #ancestralidade #meioambiente #preservação
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Doutorando em sustentabilidade pela EACH/USP | pai do Camilo
6 me a gente discutindo clima sem ter resolvido os mais elementares aspectos ambientais.