Publicação de Instituto Ação Climática

O Dia da Consciência Negra nos convida a refletir sobre diversas formas de desigualdade que ainda persistem em nossa sociedade. Entre elas, destaca-se o racismo ambiental, uma prática de discriminação estrutural que afeta desproporcionalmente comunidades negras, indígenas e tradicionais, expondo-as aos impactos de desastres ambientais, poluição, falta de acesso a recursos naturais e degradação ambiental.       As comunidades quilombolas, formadas por descendentes de africanos escravizados que resistiram ao regime colonial, estão entre os grupos mais vulneráveis a essa forma de opressão.     Localizadas frequentemente em áreas de risco ou em zonas de exploração de recursos naturais, como mineração e agronegócio, essas comunidades enfrentam não apenas a perda de seus territórios, mas também a violação de seus direitos humanos básicos.       Para combater o racismo ambiental e proteger os quilombos, é urgente implementar políticas públicas eficazes. Entre as ações necessárias, destacam-se: o reconhecimento e demarcação de terras, o apoio jurídico, a educação e conscientização, e a fiscalização e combate às atividades ilegais.    Proteger as comunidades quilombolas é preservar a história, a cultura e a biodiversidade do Brasil. É reconhecer que a luta contra o racismo ambiental vai além da preservação ambiental: trata-se de uma questão de justiça social e climática.    Neste Dia da Consciência Negra, reforcemos nosso compromisso com a construção de um país mais igualitário, onde o direito à terra, à dignidade e a um meio ambiente equilibrado seja garantido para todos.

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