O Dia da Consciência Negra nos convida a refletir sobre diversas formas de desigualdade que ainda persistem em nossa sociedade. Entre elas, destaca-se o racismo ambiental, uma prática de discriminação estrutural que afeta desproporcionalmente comunidades negras, indígenas e tradicionais, expondo-as aos impactos de desastres ambientais, poluição, falta de acesso a recursos naturais e degradação ambiental. As comunidades quilombolas, formadas por descendentes de africanos escravizados que resistiram ao regime colonial, estão entre os grupos mais vulneráveis a essa forma de opressão. Localizadas frequentemente em áreas de risco ou em zonas de exploração de recursos naturais, como mineração e agronegócio, essas comunidades enfrentam não apenas a perda de seus territórios, mas também a violação de seus direitos humanos básicos. Para combater o racismo ambiental e proteger os quilombos, é urgente implementar políticas públicas eficazes. Entre as ações necessárias, destacam-se: o reconhecimento e demarcação de terras, o apoio jurídico, a educação e conscientização, e a fiscalização e combate às atividades ilegais. Proteger as comunidades quilombolas é preservar a história, a cultura e a biodiversidade do Brasil. É reconhecer que a luta contra o racismo ambiental vai além da preservação ambiental: trata-se de uma questão de justiça social e climática. Neste Dia da Consciência Negra, reforcemos nosso compromisso com a construção de um país mais igualitário, onde o direito à terra, à dignidade e a um meio ambiente equilibrado seja garantido para todos.
Publicação de Instituto Ação Climática
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Você já ouviu falar em racismo ambiental? Hoje, refletimos sobre a luta por direitos e igualdade da população negra no Brasil. Esta data homenageia Zumbi dos Palmares, símbolo de representatividade negra na resistência à escravidão. Também aproveitamos esse dia para relembrar a emergência do combate ao racismo ambiental, que faz com que as crises ambientais e desastres climáticos impactem de forma desproporcional as populações historicamente marginalizadas. Convidamos nossos parceiros e colegas do setor ambiental a refletirem em como suas atividades estão impactando - positivamente e negativamente - essa realidade. A sustentabilidade só será possível quando houver justiça social e ambiental. 🔗 Acesse o blogpost completo: https://lnkd.in/dafuHUz9 #RacismoAmbiental #ConsciênciaNegra #JustiçaSocial #Equidade
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Hoje, é Dia da Consciência Negra, e você sabe o que é racismo ambiental? Apesar de já existir há um tempo, o termo tem ganhado visibilidade diante do aumento dos eventos climáticos e serve para sinalizar que as mudanças climáticas e as injustiças ambientais afeta de forma desigual os grupos mais vulneráveis. As populações, historicamente discriminadas, enfrentam uma exposição maior a áreas de poluição e menor acesso a serviços essenciais como saneamento básico, resultando em impactos profundos na saúde e qualidade de vida, além disso possuem menos estrutura diante de desastres ambientais. Esse tipo de racismo também se expressa pela ausência dessas comunidades nos espaços de tomadas de decisões e na formulação em prevenção e resposta a desastres.Povos tradicionais e quilombolas, por exemplo, são os principais defensores do meio ambiente, conservando nossas florestas, mas são os principais afetados pelos desmatamento e queimadas. Na Visões da Terra, reafirmamos nosso compromisso com a justiça socioambiental. Neste Dia da Consciência Negra, nos unimos a quem levanta a voz por dignidade e equidade. Que possamos avançar para um futuro em que todas as comunidades, sem distinção, tenham direito a um ambiente saudável e seguro. 📣Não há justiça climática sem igualdade racial! #consciencianegra #20denovembro #criseclimática
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Hoje, celebramos a resistência, a cultura e a história do povo negro, relembrando a luta por igualdade e respeito. O Dia da Consciência Negra nos convida a refletir sobre a importância de combater o racismo e valorizar as contribuições dos afro-brasileiros que moldaram a nossa sociedade. Que essa data seja um lembrete constante da busca por justiça, respeito e inclusão. #valorizereciclagem #valorize #reciclagem #legislação #leisambientais #logística #eficiente #solucaoambiental #reciclagemcriativa #ecofriendly #thinkgreen #sustentabilidade #economia #economiacircular #sustentavel #reciclar #natureza #ecológico #ambiente #preserve #recicle #reutilizar #meioambiente
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🌍✊🏽 Consciência Negra e Consciência Ambiental: Caminhos que se cruzam para um futuro sustentável e justo. Neste Dia da Consciência Negra, além de refletirmos sobre igualdade, ancestralidade e direitos, precisamos também reconhecer a contribuição das comunidades negras e tradicionais na preservação ambiental. Por quê? 1️⃣ Legado ancestral: Povos africanos e afrodescendentes sempre tiveram uma relação de harmonia com a natureza, adotando práticas sustentáveis muito antes de serem tendência. 2️⃣ Resistência e preservação: Quilombolas e comunidades tradicionais no Brasil são guardiãs de biodiversidade e territórios essenciais para o equilíbrio ambiental. 3️⃣ Interseccionalidade: A luta por justiça racial está intrinsecamente ligada à justiça climática. As comunidades negras são frequentemente as mais impactadas pelas crises ambientais, mas também as que mais contribuem para soluções. 💡 O que podemos aprender com isso? Incluir e valorizar essas vozes nos debates sobre sustentabilidade não é apenas uma questão de justiça, mas uma oportunidade para criar estratégias ambientais mais eficazes e integradas. 🌱 Vamos refletir, agir e transformar? Este é um momento para unir forças em prol de um mundo mais igualitário e sustentável. #ConsciênciaNegra #Sustentabilidade #JustiçaSocial #ConsciênciaAmbiental #Diversidade #EngenhariaResponsável
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No Dia da Consciência Negra, reafirmamos nosso compromisso com um futuro sustentável e igualitário. A luta por justiça ambiental está intrinsecamente ligada à luta contra o racismo estrutural, pois comunidades negras frequentemente são as mais afetadas por problemas ambientais e mudanças climáticas. Na Dinâmica Ambiental, entendemos que a verdadeira sustentabilidade só é alcançada quando há igualdade de oportunidades e respeito à diversidade. Quer saber mais sobre como aliar sustentabilidade e inclusão social em sua empresa? Vamos conversar e construir um futuro mais verde e igualitário juntos! #ConsciênciaNegra #SustentabilidadeInclusiva #JustiçaAmbiental #Igualdade #DinâmicaAmbiental
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Hoje, 20 de novembro, celebramos o #DiaDaConsciênciaNegra, uma data de reflexão sobre a luta contra o racismo e a valorização das contribuições da população negra na construção da nossa sociedade. É também um momento para lembrar o legado de resistência de figuras históricas como #ZumbiDosPalmares, símbolo da luta pela liberdade e igualdade no Brasil. A conexão entre a consciência negra e a #PreservaçãoAmbiental é profunda. Povos tradicionais e comunidades negras, muitas vezes marginalizados, têm desempenhado papéis essenciais na conservação da #biodiversidade e na proteção de territórios naturais. #Quilombolas, por exemplo, têm práticas sustentáveis que preservam os ecossistemas onde vivem, contribuindo diretamente para o equilíbrio ambiental. Promover a justiça racial e ambiental é reconhecer que a proteção da natureza passa, inevitavelmente, pelo respeito aos direitos das populações negras e sua inclusão nas políticas de #conservação. Afinal, só haverá sustentabilidade verdadeira com equidade e dignidade para todos nós.
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O assunto do nosso Papo de hoje é o Racismo Ambiental. Essa é uma forma de discriminação que vitimiza comunidades marginalizadas inteiras. Quando fazemos o recorte racial de quem está à margem da sociedade, vemos uma predominância de povos negros e indígenas. Por conta do Racismo Ambiental, essas populações são expostas a riscos, como poluição, falta de acesso a recursos naturais limpos e condições de vida precárias. Estudos mostram que comunidades de baixa renda (compostas por uma maioria de pessoas negras) frequentemente enfrentam níveis mais altos de poluição do ar e da água, além de menos acesso a áreas verdes e serviços de saúde adequados. Essa desigualdade contribui para uma série de problemas de saúde e bem-estar, exacerbando as desvantagens socioeconômicas para determinados grupos minorizados. Pois bem. Diante desse cenário, o que podemos fazer? O primeiro passo é a conscientização. Precisamos educar e sensibilizar sobre o Racismo Ambiental e suas implicações para, assim, criar uma base sólida de compreensão e ação. Depois, precisamos lutar por políticas mais inclusivas. Devemos cobrar das autoridades e também apoiar e promover políticas que garantam a justiça ambiental e protejam as comunidades mais vulnerabilizadas. Por último, é fundamental fomentar a participação comunitária. Afinal, quando envolvemos e ouvimos as vozes das comunidades afetadas na formulação de soluções e decisões políticas, as chances de sucesso se potencializam. Papo Reto: Cada um de nós deve ser agente de mudança e isso começa quando exercitamos o nosso olhar para vermos realidades que saltam aos nossos olhos, mas que muitas vezes pela invisibilidade desses grupos sociais, nós deixamos de enxergar. Além disso, devemos nos posicionar diante das injustiças que tanto assolam a comunidade negra e indígena. Só assim veremos as mudanças que precisamos ver no mundo. #PraTodosVerem: Arte possui texto alternativo. #PapoReto #PapodePreto #vozesnegrasimportam #blacklivesmatter
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O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma data importante para refletirmos sobre a luta contra o racismo e a valorização da cultura e história afro-brasileira. Dessa forma, é um momento de reconhecer a resistência de figuras como Zumbi dos Palmares e reforçar a importância da igualdade e do respeito à diversidade. A data nos convida a pensar sobre o passado, o presente e o futuro, promovendo a conscientização sobre a necessidade de uma sociedade mais justa e inclusiva para todos. Desinsecta 🪳🪰Controle de pragas Atendimento residencial e comercial 🏭 📞 Piracicaba ▶▶ 19 3422-2849 📞 Campinas ▶▶ 19 3291-8860 📞 ABC - SP ▶▶ 11 2534-3553 . #Desinsecta #ControleDePragas #DesinsectaServiços #SaúdeAmbiental #DedetizaçãoProfissional #ProteçãoContraPragas #ServiçosDeDesratização #SoluçõesDeDesinsetização #AmbienteLimpoESeguro #ManutençãoPreventiva #ExpertEmPragas #Piracicaba #Campinas #SaoBernardo #SantoAndre #SaoCaetano
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No Dia da Consciência Negra, é fundamental refletirmos sobre o racismo ambiental, uma forma de discriminação que expõe desproporcionalmente comunidades negras e pobres a riscos ambientais. No Brasil, essa realidade é evidente em diversos contextos. Por exemplo, em maio de 2024, as cheias em Porto Alegre afetaram principalmente as áreas de menor renda, onde a população negra é predominante. Estudo do Observatório das Metrópoles revelou que as regiões mais pobres foram as mais atingidas pelas inundações, evidenciando a vulnerabilidade dessas comunidades. Além disso, dados do Censo 2022 indicam que 72,9% dos moradores de favelas são pretos ou pardos, demonstrando a concentração da população negra em áreas com infraestrutura precária e maior exposição a desastres ambientais. Dados do governo federal destacam que as favelas são 15 vezes mais afetadas por chuvas intensas do que outras regiões, caracterizando um claro exemplo de racismo ambiental. Reconhecer e combater o racismo ambiental é essencial para promover justiça social e igualdade racial no Brasil. No Dia da Consciência Negra, é essencial reforçar a importância de políticas públicas que protejam e empoderem as comunidades negras e periféricas, garantindo seu direito a um ambiente seguro e saudável.
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Em 2024, pela primeira vez o Dia da Consciência Negra foi celebrado como um feriado nacional, algo marcante nesse momento político em que o financiamento, para cumprimento das metas climáticas estabelecidas plea ONU, está sendo debatido no G20 e se soma à formalização da contribuição da população negra na preservação ambiental — com o reconhecimento oficial dos povos quilombolas como povos da floresta. Essas conquistas são o resultado de um esforço coletivo da população negra e racializada para avançarmos na luta pela justiça climática. Os eventos mundiais estão debatendo financiamento para a crise climática, mas é preciso garantir que as negociações não funcionem como balcões de negócios, onde empresas lideradas por pessoas brancas que fazem parte do círculo de privilégios — sendo parte do abismo socioambiental causado pela crise climática — mantenham seu lugar de privilégio no acesso aos debates e dinheiro. É preciso que políticas públicas sejam criadas para mediar e direcionar recursos para as iniciativas que já estão acontecendo a partir de esforços dos povos da floresta. Os desastres ambientais enfrentados por essa parcela da população brasileira já mostraram o quanto a crise climática não afeta todas as pessoas da mesma maneira — sendo o racismo ambiental, por consequência da herança escravagista na história do Brasil, o principal fator para o agravamento da vulnerabilidade da população negra e periférica. Populações vulneráveis — indígenas, quilombolas, comunidades ribeirinhas e periféricas — estão na linha de frente dos impactos, enfrentando enchentes, secas severas e a perda de seus meios de subsistência. Apesar de serem os mais afetados, essas comunidades frequentemente têm suas vozes silenciadas nas decisões sobre o clima. Se quisermos reverter os impactos da crise climática, precisamos de todos — especialmente daqueles que mais têm a ensinar e a perder. A luta pelo clima é também a luta por justiça e equidade no Brasil.
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