Esta retenção foi uma boa solução, paliativa é claro, mas que minimiza um pouco, a asfixia de nossos igarapés em nossa cidade. Sei que temos vários projetos que poderíamos implementar em todos os igarapés que cortam a nossa cidade, mas, um ponto tem que ser levado em consideração: A causa!! Vocês sabem quem são os causadores desse lixo todo??? A resposta é: todos nós. Em níveis diferentes, sim... mas, causa o mesmo problema. Se pudéssêmos multar as pessoas que são pegas fazendo isso, de jogar lixo onde não se deve? Nós igarapés principalmente, teríamos uma melhora? Será que políticas de engajamento para a coleta seletiva, com empresas que possam transformar esse lixo em algo útil, ou otimizar as técnicas de aterros sanitários, poderiam resolver ou mitigar todos esses problemas? Cobramos e temos que cobrar, todo o poder público, mas, se não fizermos a nossa parte, a gritaria será sempre em vão. Pense. Repense. Reflita. Reconsidere. #alonhansfinanceiro #meioambienteagradece #meioambiente #igarapés #rios
Publicação de Alon Hans Alves da Silva, MSc, MBA, Consultor Financeiro
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As cooperativas de catadores de lixo desempenham um papel vital na economia circular. Investir no fortalecimento dessas cooperativas e na profissionalização dos catadores é fundamental para o desenvolvimento sustentável do nosso país e para a construção de uma sociedade mais justa e ambientalmente responsável. Além da falta de reconhecimento profissional, dificuldades de acesso à infraestrutura e tecnologia e fragilidades das políticas públicas, a alta carga tributária afeta negativamente os lucros dos catadores de lixo no Brasil. Nos países mais limpos do mundo, como a Alemanha, a Suíça e o Japão, a maioria dos serviços de coleta e tratamento de lixo são privatizados. A escolha das empresas privadas que prestam os serviços de coleta e tratamento de lixo é feita por meio de licitações públicas transparentes e competitivas. Isso garante que as empresas selecionadas sejam as mais qualificadas e ofereçam os melhores preços. A privatização das cooperativas de lixo pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a limpeza do Brasil, mas precisa ser implementada de forma responsável e com mecanismos de controle rigorosos. A qualidade na regulamentação e a fiscalização rigorosa são essenciais para o sucesso desse projeto. É evidente que a privatização por si só não garante a limpeza de um país. Sem a participação cidadã, nada disso funciona adequadamente. Mas uma coisa é certa. Do jeito que está, nesta conformação, não está dando certo. #descarteconsciente #cooperativasdelixo #sustentabilidade #esg #economiacircular #logisticareversa
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Estratégias como colocar a erva de chimarrão nos vasos e fazer uma composteira com lixo orgânico são extremamente válidas para que possamos lidar com a quantidade de lixo produzido. Mas... Nós não vivemos em Alice no país das maravilhas. A realidade é que temos muito lixo a ser reciclado. É muito lindo falar que qualquer lata ou caixa pode virar uma composteira. A ideia é genial. Fato. Mas se dependesse apenas da boa vontade, o Brasil não reciclaria se apenas 1% dos seus resíduos orgânicos. A gente já tem que erguer as mãos pro céu se a população separar o lixo seco do orgânico. No condomínio onde eu moro, nem isso se faz direito pelo simples fato de que as placas que indicam a separação desses resíduos foram se deteriorando com o tempo e não foram recolocadas. A inoperância administrativa começa com os síndicos, que deveriam ser mais cobrados. O tempo que a funcionária da limpeza demora para separar o lixo adequadamente, colocando em grandes sacos, poderia ser destinado à compostagem por exemplo. Porém, se isso acontecesse seria muito lixo para pouco jardim. Só eu, com 2 filhas, produzo um balde de 5 litros de lixo orgânico a cada 3 dias. Multiplique isso por 3 torres com 30 moradores. Será que as praças e áreas verdes dão conta de receber todo esse lixo vindo de casas e condomínios? E quanto às vilas? A chance de alguém que tem banheiro em casa, esgoto tratado e coleta seletiva no bairro onde mora fazer uma composteira em casa é maior do que alguém que nem sequer possui acesso a essas condições básicas de sobrevivência. Portanto, as práticas sustentáveis devem começar de maneira simples, didática e de acordo com os costumes e desafios regionais para que atendam todas as classes sociais. #lixoorganico #descarteconsciente #sustentabilidade
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A quem não é daqui, vou dar um contexto: já tem alguns anos temos visto uma crise grave se arrastar na área de resíduos sólidos, e sem horizonte de melhora. Muito recentemente um dos elementos centrais dessa crise, a precariedade dos contratos entre poder público e prestadores, foi solucionado por um processo licitatório demorado e cheio de anseios e expectativas. A nova contratada já começou a trabalhar e, em alguns locais, já é possível ver a mudança na conservação da cidade mas em outras partes não. A pergunta que fica é: porque continuamos chafurdados no lixo? Várias respostas são possíveis, e todas elas perpassam por questões que vão muito além apenas do saneamento e da limpeza urbana. A 'crise do lixo', conforme muitos veículos convencionaram chamar, também é uma crise ambiental, urbanística e social severa cujos pilares vem sendo plantados e cultivados cuidadosamente nos últimos vinte anos. Se por um lado nós temos um mercado informal, uma 'economia do lixo', composta de catadores, sucateiros e carroceiros que vivem - ainda que em condições muito precárias e por vezes indignas - do pouco que ganham levando lixo pra lá e pra cá a pedido de seus contratantes e sem nenhuma garantia da destinação adequada do resíduo, de outro lado nós temos uma grande parte da população que foi empurrada para habitações provisórias, geralmente autoconstruídas pelos locadores ou pelo possuidor do lote, com um adensamento completamente incompatível com onde essas unidades foram edificadas e sem nenhuma preocupação - a nível de projeto da edificação - com o acondicionamento e destinação adequada dos resíduos sólidos que são produzidos ali, favorecendo as condições para que sejam descartados incorretamente. Quando você junta a isso uma cultura de indiferença ao problema por alguns atores e de espetacularização por parte de outros, é a receita perfeita para o caos. Qualquer solução pra essa questão passa por um trabalho que vai além das soluções - e das reclamações - que temos visto até então. Integração entre o saneamento e a assistência social para mapear e identificar quem tem nessa economia a sua forma de subsistência e dar suporte para que isso seja feito adequadamente, em local correto com a destinação adequada do que é recolhido e um review urgente nas diretrizes urbanísticas locais para lidar com o gap regulatório quanto ao acondicionamento adequado do resíduo até o momento da coleta, sem prejuízo da proposição de soluções alternativas - e de baixo custo - para que isso seja acondicionado e destinado corretamente pelo cidadão são bons caminhos possíveis. Isso foi feito no passado e a cidade que vai receber o maior evento climático do planeta no ano que vem pode sim ser um exemplo mas, se nada for feito, já não dá mais pra virar as costas e fingir que não tem nada acontecendo - geralmente enquanto aponta a culpa para o outro lado, qualquer que seja.
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Estratégias como colocar a erva de chimarrão nos vasos e fazer uma compostagem com lixo orgânico são extremamente válidas para que possamos lidar com a quantidade de lixo produzido. Mas... Nós não vivemos em Alice no país das maravilhas. A realidade é que temos muito lixo a ser reciclado. É muito lindo falar que qualquer lata ou caixa pode virar uma composteira. A ideia é genial. Fato. Mas se dependesse apenas da boa vontade, o Brasil não reciclaria se apenas 1% dos seus resíduos orgânicos. A gente já tem que erguer as mãos pro céu se a população separar o lixo seco do orgânico. No condomínio onde eu moro, nem isso se faz direito pelo simples fato de que as placas que indicam a separação desses resíduos foram se deteriorando com o tempo e não foram recolocadas. A inoperância administrativa começa com os síndicos, que deveriam ser mais cobrados. O tempo que a funcionária da limpeza demora para separar o lixo adequadamente, colocando em grandes sacos, poderia ser destinado à compostagem por exemplo. Porém, se isso acontecesse seria muito lixo para pouco jardim. Só eu, com 2 filhas, produzo um balde de 5 litros de lixo orgânico a cada 3 dias. Multiplique isso por 3 torres com 30 moradores. Será que as praças e áreas verdes dão conta de receber todo esse lixo vindo de casas e condomínios? E quanto às vilas? A chance de alguém que tem banheiro em casa, esgoto tratado e coleta seletiva no bairro onde mora fazer uma composteira em casa é maior do que alguém que nem sequer possui acesso a essas condições básicas de sobrevivência. Portanto, as práticas sustentáveis devem começar de maneira simples, didática e de acordo com os costumes e desafios regionais para que atendam todas as classes sociais. #lixoorganico #descarteconsciente #sustentabilidade
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Minha matéria sobre as consequências catastróficas que acabou acontecendo na minha cidade de Rio Grande RS. A situação da coleta de lixo no município do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, é alarmante e merece uma reflexão profunda. Desde maio, muitos moradores têm enfrentado a falta do recolhimento de lixo em diversos bairros, o que resultou em um acúmulo significativo de resíduos. Essa realidade não apenas gera um forte mau cheiro, mas também cria um ambiente propício para a proliferação de insetos e roedores, colocando em risco a saúde da população. O envolvimento do Ministério Público, que instaurou um procedimento apuratório, destaca a gravidade do problema e a necessidade urgente de uma solução. É preocupante que a empresa responsável pela coleta reconheça a falha, especialmente considerando que este é um serviço pago pelos moradores através do IPTU. As consequências de uma má gestão dos resíduos são amplas. A acumulação de lixo pode levar a sérios problemas de saúde pública, como surtos de doenças transmitidas por mosquitos e roedores, como dengue e leptospirose. Além disso, a degradação ambiental e os impactos paisagísticos são inegáveis, afetando não apenas a qualidade de vida dos habitantes, mas também a imagem da cidade. É crucial que a comunidade se una e cobre ações efetivas para resolver essa questão. A manutenção da saúde pública e a preservação do meio ambiente dependem da eficiência na gestão dos resíduos. A responsabilidade é de todos: moradores, autoridades e a empresa prestadora do serviço. Somente com um esforço conjunto será possível reverter essa situação e garantir um Rio Grande mais limpo e saudável para todos.
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📄 Dissertação: Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana 🚮🌊 Combate ao lixo no mar O combate ao lixo no mar é um dos desafios que Minosterio do Meio Ambiente prioriza desde 2019, começando pelo lançamento do Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar, com um planejamento dinâmico e atualizado que vem gerando resultados concretos. Com cerca de 400 toneladas de resíduos coletadas em 200 ações de limpeza envolvendo mais de 40 mil participantes, e cobrindo mais de 100 municípios nos 17 estados costeiros, o Ministério do Meio Ambiente vem agindo para abrir um novo horizonte, com mais qualidade de vida, mais atratividade e mais saúde para todos os brasileiros. Além da resposta imediata, a Secretaria de Qualidade Ambiental trabalha na criação de instrumentos de cidadania ambiental, informação, coleta de dados e tudo que fortaleça a atuação permanente, com inteligência, atribuições, metas e gestão de resultados.
Combate ao Lixo no Mar
antigo.mma.gov.br
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4 DICAS PARA LIDAR COM O LIXO EM SITUAÇÕES DE ENCHENTE ♻️ Com diversas ruas bloqueadas pelos alagamentos, o serviço de coleta de resíduos das prefeituras pode sofrer atrasos ou até estar paralisado em alguns bairros. Em situações como essa, algumas práticas podem amenizar os efeitos negativos causados pelo acúmulo de lixo. Abaixo citamos 4 dicas que podem ajudar nesse cenário: 1️⃣ SACOS DE LIXO COLORIDOS 🔵⚫ Utilize cores diferentes de sacos de lixo para separar recicláveis e rejeitos. Assim, mesmo se a coleta atrasar e os resíduos ficarem juntos na rua, os funcionários da coleta saberão identificar os tipos. 2️⃣ SE NECESSÁRIO, ARMAZENE O LIXO RECICLÁVEL 🗑️ Se o seu bairro está com as coletas afetadas, evite colocar o lixo reciclável na rua para coleta. Esse tipo de resíduo demora mais tempo para gerar odor e pode ser armazenado em casa por mais tempo. 3️⃣ LIMPE AS EMBALAGENS SUJAS💧 Em um cenário com atrasos nas coletas ou até impedimento, podemos limpar embalagens para evitar o cheiro forte e a proliferação de bactérias. Caso seja necessário economizar água, use guardanapos ou papel toalha. 4️⃣ ÁREA DE RESÍDUOS EM ABRIGOS 🚮 Nos abrigos, muito lixo é gerado. É importante ter um local separado para armazenar esse lixo, protegendo a saúde dos abrigados, que já está fragilizada. Além disso, é importante separar corretamente o lixo, pois as cooperativas de reciclagem ainda dependem dessa fonte de renda. Seguindo estas dicas, podemos amenizar os problemas gerados pelo lixo e evitar transtornos ainda maiores nesse cenário tão difícil para o povo gaúcho. #trashin #fazocorreto #descartecorreto #resíduos #sosenchentes
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Como cada um pode lidar com o lixo? A pergunta intrigante acima pode evocar sentimentos variados, como complexidade ou ambiguidade. A resposta imediata de muitos pode ser a de descartar, queimar ou deixar na rua para ser recolhido pelo caminhão de lixo. No entanto, a questão do lixo é mais complexa do que isso, requerendo planejamento e ação por meio da elaboração e execução de políticas públicas eficazes. Acabei de postar esta matéria no portal e te convido a ler.
Como cada um pode lidar com o lixo? | Baru Observatório
baruobservatorio.com.br
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Colocar o lixo que pode ser reciclado na rua nos dias e horários certos é muito importante para que a coleta seletiva funcione bem. Quando você segue o calendário certo, ajuda a evitar que o lixo se acumule nas ruas e garante que os materiais recicláveis sejam coletados corretamente. Veja todas as datas e horários no site da Prefeitura de Ribeirão Preto e faça a sua parte para ajudar o meio ambiente a ficar mais limpo e sustentável. #estreambiental #coletaseletivarp #ribeirãopreto #sustentabilidade
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A necessidade urgente da estruturação da coleta seletiva no Brasil.
"A precariedade da coleta de lixo, a baixa educação da população sobre separação de resíduos e a falta de mecanismos de incentivo, de fiscalização e de punição dos responsáveis são os principais gargalos que prejudicam a logística reversa no Brasil, segundo especialistas." "Na opinião de Alexandre Braz, presidente da Abelore, associação de empresas especializadas em logística reversa, ainda falta o básico, que é a estruturação da coleta seletiva. "A maioria das pessoas já conhece o impacto ambiental do lixo. Elas já entendem o lixo como um problema no mundo. Só que tem que dar estrutura de coleta para elas", afirma Braz." ♻️ ♻️ ♻️ Matéria retirada de: https://lnkd.in/d3GyYtwv Folha de S.Paulo
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