Vamos falar sobre crise existencial e o sentimento de estar perdida na própria carreira? Esse é um tema bastante complexo, mas, ao mesmo tempo, muito importante, principalmente porque nós, mulheres, somos educadas para cumprir um papel na sociedade. Desde sempre, somos incentivadas a casar, ter filhos e encontrar alguém com quem possamos dividir a nossa vida. Mas, quando se fala de trabalho, esse incentivo é pequeno e sempre direcionado de modo a não atrapalhar esse “papel primário da mulher”, e não à toa, grande parte das pessoas que sofrem com síndrome do impostor somos nós, mulheres. De um tempo para cá, vemos um movimento de resgate da feminilidade e do que seria esse lugar da mulher, o que gerou em muitas de nós a dúvida de “será que eu devo continuar com a minha carreira?”, trazendo à tona muitas inseguranças, e claro, a crise existencial. Essa crise é bem comum entre a faixa etária de 30 e 40 anos de idade, marcados pelo medo de envelhecer e pela pressão de estar estabelecida na carreira e ter várias conquistas para contar. O cerne dessa questão é que essa crise está associada não somente a essa pressão, mas também, com a falta de clareza acerca da carreira e do futuro, o que gera uma imensa sensação de vazio. E agora, o que fazer para lidar com essa crise existencial e com o vazio que ela traz? Primeiro, é importante que você tenha clareza de quem você é hoje e do que você deseja para o futuro, tanto no trabalho quanto na vida pessoal, afinal, tudo isso se co-relaciona. A partir desse processo de reflexão, é o momento de materializar esse desejo. Particularmente, eu gosto do vision board, também conhecido como quadro dos sonhos, onde escrevemos todos os nossos desejos e planos para cada área da vida. Com esses desejos listados, criamos um plano de ação, focado para atingir cada desejo desse vision board, sempre pensando: como eu quero ser vista pela minha família, mercado e sociedade? Como eu quero ser lembrada? Qual legado eu quero deixar? Todos esses questionamentos são essenciais para que você entenda onde você quer chegar e o que é possível fazer para fazer os seus planos acontecerem. Esse post fez sentido para você? Se sim, eu te convido a compartilhá-lo com alguém que precisa ler esse conteúdo, e comentar a sua percepção sobre vida e carreira.
Publicação de Ana Paula França
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Vamos falar sobre crise existencial e o sentimento de estar perdida na própria carreira? Esse é um tema bastante complexo, mas, ao mesmo tempo, muito importante, principalmente porque nós, mulheres, somos educadas para cumprir um papel na sociedade. Desde sempre, somos incentivadas a casar, ter filhos e encontrar alguém com quem possamos dividir a nossa vida. Mas, quando se fala de trabalho, esse incentivo é pequeno e sempre direcionado de modo a não atrapalhar esse “papel primário da mulher”, e não à toa, grande parte das pessoas que sofrem com síndrome do impostor somos nós, mulheres. De um tempo para cá, vemos um movimento de resgate da feminilidade e do que seria esse lugar da mulher, o que gerou em muitas de nós a dúvida de “será que eu devo continuar com a minha carreira?”, trazendo à tona muitas inseguranças, e claro, a crise existencial. Essa crise é bem comum entre a faixa etária de 30 e 40 anos de idade, marcados pelo medo de envelhecer e pela pressão de estar estabelecida na carreira e ter várias conquistas para contar. O cerne dessa questão é que essa crise está associada não somente a essa pressão, mas também, com a falta de clareza acerca da carreira e do futuro, o que gera uma imensa sensação de vazio. E agora, o que fazer para lidar com essa crise existencial e com o vazio que ela traz? Primeiro, é importante que você tenha clareza de quem você é hoje e do que você deseja para o futuro, tanto no trabalho quanto na vida pessoal, afinal, tudo isso se co-relaciona. A partir desse processo de reflexão, é o momento de materializar esse desejo. Particularmente, eu gosto do vision board, também conhecido como quadro dos sonhos, onde escrevemos todos os nossos desejos e planos para cada área da vida. Com esses desejos listados, criamos um plano de ação, focado para atingir cada desejo desse vision board, sempre pensando: como eu quero ser vista pela minha família, mercado e sociedade? Como eu quero ser lembrada? Qual legado eu quero deixar? Todos esses questionamentos são essenciais para que você entenda onde você quer chegar e o que é possível fazer para fazer os seus planos acontecerem. Esse post fez sentido para você? Se sim, eu te convido a compartilhá-lo com alguém que precisa ler esse conteúdo, e comentar a sua percepção sobre vida e carreira.
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A sua agenda é um retrato do seu papel na vida das pessoas! Essa afirmativa transformou a forma como me posiciono nas minhas interações. No momento em que escutei essa afirmativa, olhei para a minha agenda e percebi que ela me contava muito mais sobre mim do que eu imaginava. Olha que exercício interessante para uma sexta-feira e início de um novo mês: - Nesta semana, para que as pessoas te chamaram? - No mês que passou, em quais pautas você foi envolvido? - Quais foram os principais motivos pelos quais as pessoas mais te procuraram? - Qual fórum você deixou de lado e quais você priorizou? De tempos em tempos, olho para a minha agenda com essa perspectiva. Entender como estou sendo vista, por que estou sendo procurada e onde realmente quero estar. Essa reflexão tem me ajudado a perceber que minhas ações diárias refletem o tipo de profissional, amiga ou parceira que desejo ser. Tomara que seja útil para você também!
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Culpa ou Coragem? A Jornada de Equilibrar Carreira e Maternidade" Marta, uma executiva de 50+, construiu uma carreira sólida, mas pagou um preço emocional por isso. Ela passou anos trabalhando duro, enquanto seus filhos eram cuidados por terceiros. E com isso, a culpa a acompanhava diariamente. "Será que sou uma boa mãe? Será que vou me arrepender de ter trabalhado tanto?" – Esses pensamentos surgiam sempre que ela alcançava mais sucesso no trabalho. Anos depois, Marta decidiu perguntar diretamente aos filhos: "Vocês sentem que fui ausente?" A resposta surpreendeu: "Mãe, você nos deu tudo o que precisávamos. Nos ensinou a ser fortes e independentes." Marta percebeu que o que ela via como culpa, na verdade, era coragem. Seu esforço e dedicação criaram filhos resilientes, e agora ela usa sua história para inspirar outras mulheres a transformarem culpa em força. E você? Já sentiu culpa por escolher a carreira? Vamos conversar sobre como equilibrar vida pessoal e profissional. #CarreiraFeminina #EquilíbrioTrabalhoFamília #LiderançaFeminina #CrescimentoPessoal
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Nesta semana, me deparei com uma publicação no Instagram de um jovem gestor sobre as dificuldades que podem surgir ao estar casado com uma mulher que lidera uma empresa. Confesso que, após 8 anos à frente da A3Analítica, essa visão me causou um certo desconforto. Pessoalmente, o sucesso só foi possível graças ao apoio incondicional do meu marido, além de uma base educacional sólida e moral que recebi desde a infância. Sempre acreditei que qualquer pessoa, independentemente de gênero, pode alcançar o que quiser com incentivo, determinação e ambição. Não é fácil, mas é totalmente possível. E falando em desafios, essa semana foi a prova viva disso: tive uma reação alérgica a uma medicação que precisei usar; celebrei o aniversário do meu filho de 9 anos e; ao mesmo tempo, liderei a entrega de projetos, revisei relatórios importantes, participei de reuniões e ainda realizei duas visitas presenciais a clientes. A vida acontece em todas as esferas — pessoal e profissional — ao mesmo tempo, e isso é parte da minha realidade diária, que eu abraço com muito entusiasmo e amor. Quando vejo declarações de que as mulheres precisam "se masculinizar" para ocupar cargos de liderança, percebo o quanto essa narrativa é ultrapassada. Liderança não tem gênero. As habilidades necessárias para liderar uma empresa não pertencem exclusivamente a homens ou mulheres, desde que tenham uma visão mais comprometida, qualitativa e flexível, qualidades cada vez mais apreciadas no ambiente corporativo. Pessoas não são "masculinizadas" ao tornarem líderes, independente do ambiente, casa ou escritório. Pessoas se adaptam, superam desafios, independente do local. A liderança deve ser autêntica, agregadora e transformadora, independente de quem esteja a frente. Conciliar a vida pessoal e profissional é, sim, um grande desafio, mas não só para mulheres — é para qualquer pessoa que ocupa cargos de liderança. Minhas decisões profissionais sempre levam em conta o impacto que terão no futuro dos meus filhos e na sociedade que estou ajudando a construir para eles. Meus filhos me veem prosperar, e isso os inspira a acreditar que eles também podem alcançar o que quiserem, com valores e morais. Todo líder, independentemente do gênero, lida com pressão constante e diária! Existem dias difíceis, e existem dias muito difíceis, a realidade é só uma! A ideia de que as mulheres devem "se concentrar apenas na família" perpetua um estereótipo arcaico de que não podemos ter sucesso em ambas as esferas. A realidade é que podemos, e muitas de nós já provamos isso! O verdadeiro desafio não está em ser uma mulher líder, mas sim empreender e liderar equipes! As mulheres já estão no topo, assim como os homens — e não vamos parar de subir (aliás, eu não pretendo!). #HojeNãoÉSobreRDC
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Quando a vida nos obrigada a parar! Claro que não aceitamos... Passamos a vida toda recebendo sinais, da vida, do Universo, do nosso cérebro, do nosso corpo, da intuição (essa vem de todos os lados, de nós, de nossos filhos, nossos maridos, pais, mães, irmãos, amigos de verdade). Mas como "Mulher Maravilha" que julgamos e nos obrigamos a ser, tendemos a ignorar esses sinais. Na verdade, acho que nem é questão de ignorá-los, nós vemos, mas dizemos pra nós mesmas: - Não é nada, afinal, eu sou mulher! - Vida de mulher é assim mesmo. Encontramos uma desculpa qualquer para justificar, o cansaço, a dor de cabeça, a dor nas costas, os lapsos de memória, a indisposição, a irritabilidade, a sensibilidade entre tantos outros sintomas... Quando nos reconhecemos como "mulher" absorvemos o fardo (de todas as lutas e conquistas feministas, por igualdade, impostas pela sociedade) de que ser mulher é ser "homem e mulher". Absorvemos as duas funções e vivemos com o objetivo incansável de mostrar que somos melhor que eles em tudo! E isso nos leva ao estogatamento generalizado. Porque ser mais e melhor é viciante Precisamos quebrar esse padrão, esse círculo vicioso que normaliza a dupla/ tripla/ quádrupla... jornada de uma mulher... E essa mudança, essa quebra de padrões começa em nós! Mulheres, vamos nos permitir, nós merecemos... Vamos observar e respeitar os sinais... assim fica mais leve Quando a vida nos obrigada o fardo é mais pesado! Pense em um momento em que um médico te passou um atestado, o que veio na sua cabeça? Na minha entre tantas coisas: - como assim? - Eu não posso me afastar! - Mas eu tenho clientes pra atender, tenho coisas em andamento no trabalho, e aquele contrato quem fará isso ou aquilo pra mim?... Uma coisa é certa, e dói ouvir! O mundo não para quando nós paramos. As empresas continuam, mesmo sem a nossa presença. Os negócios acontecem, a economia anda. Nos não somos o centro do Universo no mundo dos negócios. Respeite-se valorize-se isso é sinal de amor próprio!
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Você já sentiu que, mesmo fazendo de tudo, parece que ainda está longe de onde gostaria de estar? A exaustão é uma sensação comum entre mulheres que tentam equilibrar carreira, família, autocuidado e sonhos pessoais. Muitas vezes, a sobrecarga nos faz questionar se é possível encontrar um novo caminho, um que faça sentido e seja mais leve. Se você está lendo isso e se identificou, saiba que não está sozinha. Essa exaustão muitas vezes é um sinal de que mudanças são necessárias - mudanças que começam pelo autoconhecimento e por um plano claro. Você não precisa carregar esse peso sozinha. Nós (Deise Andrade, Clara Braz e Cíntia Braz) criamos este projeto justamente para apoiar mulheres como você a transformar suas vidas. Vamos falar sobre planejamento de carreira, organização financeira e o mais importante: como priorizar o que realmente importa, sem abrir mão de si mesma. Nos próximos dias, vamos compartilhar dicas práticas e histórias reais de transformação. Nosso objetivo? Ajudar você a encontrar energia, propósito e clareza para dar o próximo passo. Comece agora: Tire cinco minutos hoje para escrever: "O que está me deixando mais cansada? O que eu gostaria de mudar?" A mudança pode parecer assustadora, mas com apoio, ela é possível. Dê esse primeiro passo com a gente. Fale conosco via Inbox. Um forte abraço! Projeto Mulheres em Transformação Planeje sua Carreira, Organize suas Finanças e Priorize o que Realmente Importa, Sem Abrir Mão de Quem Você É. Deise Santa Barbara das Virgens Andrade, Clara Braz e Cintia Braz #PlanejamentodeCarreira, #Estresse, #Carreira, #SaúdeMental e #BemEstar
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PASSA DA HORA DE RECONSIDERAR A REALIDADE? Para continuar no mercado da vida necessitamos com urgência reconsiderar nossa realidade à luz de novos fatos, de novas realidades interativas mais explícitas e suas novas interpretações. Para que possamos avaliar a importância disso vamos estudar analogias retiradas do dia a dia, segundo a ótica proposta pela importância da vida laboral: Interagindo um fato empresarial com um fato existencial. Analisemos uma empresa ortodoxa, desadaptada a este momento, cuja estrutura diretiva e gerencial é centralizadora, individualizadora. Uma empresa onde ainda predominam muitos grupos e “panelinhas”; onde a cooperação se faz apenas por afinidades e não por “vestir a camisa” das metas comuns. Onde poucos fazem nada que não seja sua obrigação, e transborda de indivíduos que se acham insubstituíveis. Quando não, nela existem, às vezes, até corruptos ativos; ou passivos, quando aceitam presentes de fornecedores ou compram materiais motivados mais pelo aspecto emocional do que racional, quando compram de determinado fornecedor por parentesco ou amizade. Este tipo de estrutura funcional, torna a empresa lenta em adaptações às necessidades do mercado consumido. É comum que esse tipo de empresa deixe de valorizar adequadamente a qualidade de seus produtos e serviços; sem falar na qualidade pessoal de seus funcionários. Sem dúvida, hoje, uma empresa desse tipo, gradativa ou rapidamente, se endivida e, dia menos dia, perde a competitividade e entra em processo administrativo de concordata ou falência. Por analogia, essa história se repete no cotidiano de milhões de pessoas na atualidade, pois mantém uma estrutura de visão de vida ortodoxa, arcaica, preguiçosa, acomodada, cheia de fixações mentais conceituais-dogmáticas. Gerenciam mal a existência, e por pobreza reflexiva interpretam inadequadamente as vivências emocionais do momento e, concordatários, se submetem à agiotagem do medo, da preguiça etc. Além disso, desmotivados se, rendem à morte existencial, tornando-se gente estilo morto-vivo; meio que falido no tempo pequeno; ainda bem que temporariamente no tempo grande... Quantas vezes ao dia, semana, mês, busco RECONSIDERAR MINHA REALIDADE criadora do meu DESTINO, do meu futuro ao longo do tempo grande? Que metodologia estou a usar para REALINHAR meus propósitos de vida?
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Por que nos sentimos culpadas por não conseguir equilibrar tudo? Essa é uma pergunta que muitas mulheres se fazem todos os dias. Vivemos em uma sociedade que nos ensina, desde cedo, que precisamos ser perfeitas em todos os papéis que desempenhamos: a profissional competente, a mãe presente, a parceira amorosa, a amiga disponível, tudo isso enquanto cuidamos de nós mesmas. É um peso enorme e, quando não damos conta, a culpa aparece como se estivéssemos falhando. Mas a verdade é que essa culpa nasce de expectativas irreais, impostas pela cultura, pela mídia e, muitas vezes, por nós mesmas. Equilibrar a vida pessoal e profissional perfeitamente o tempo todo é simplesmente impossível. Somos humanas, com limites, emoções e momentos de cansaço. E está tudo bem não conseguir ser tudo para todos ao mesmo tempo. A chave para aliviar essa culpa é a autocompaixão. Precisamos aprender a ser gentis conosco, a entender que fazer o nosso melhor já é suficiente. Às vezes, a balança vai pesar mais para o lado do trabalho, outras vezes, para a vida pessoal. E isso não é motivo de culpa, mas sim de reconhecimento. Reconhecimento de que estamos dando o melhor que podemos em cada momento. Você não precisa ser perfeita para ser incrível. E, às vezes, o maior ato de coragem é aceitar que não podemos equilibrar tudo o tempo todo – e está tudo bem assim.
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Depoimento lindo e espontâneo da @adrianamello207 Às vezes passamos uma vida inteira, achando que tudo está normal, que é assim mesmo e está tudo bem! A Adriana, como outras mulheres decidiram se olhar de verdade, olhar pra dentro de si. Não é uma tarefa simples, é um ato de coragem! Coragem que somente as ousadas e determinadas a virar o jogo vão conseguir. Como ela mesma diz "onde eu estava este tempo todo?" Talvez perdida em uma dor do passado, perdida em você mesma...talvez nem você saiba, mas o dia que você se reencontrar, como ela, o céus se abrem! A vida volta a ter cor e você voltará a enxergar o que por anos não via. Que lindo! Que lindo ver uma mulher transformada, que perdeu seus medos e transcendeu suas dores e agora pode ver uma vida mais bela, linda, leve. É como se ela tivesse voltado a enxergar! Gratidão por ter confiado no meu trabalho, por confiar sua vida a mim, acreditar que eu era a pessoa certa pra te ajudar, porque a mentotia é um processo de confiança! Amo a vidas de todas vocês! E o que isso tem haver com a minha vida profissional? ABSOLUTAMENTE TUDO!!! Você pode estar se posicionando errado, você pode estar em descontrole emocional, você pode estar levando suas dores a frente do seu trabalho, porque tudo isso faz parte de você sim! Parte de quem você é! Se tem tentado equilibrar no trabalho, talvez esteja despejando fora (marido, filhos, pais). Por isso a importância do olhar, do sentir, do se permitir uma mudança. Foi pensando nisso que desenvolvi a palestra "Transformando dor em ação", para que possamos transcender no ambiente corporativo e fora! Instagram @estelamariscamerim #feminilidade #feminino #mentoria #autoconhecimento #autoestima
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A mãe corporativa Às 5 horas, o relógio desperta. Uma virada rápida pra não acordar o filho que insistiu em ir para a cama dos pais no meio da noite. Um bocejo em frente ao espelho. Os cabelos ficam para depois. Tudo bem. São 5h10. "Acho que dá para fazer 30min de corrida." Corre, corre, corre, volta com o pão. (Ou, então, estuda um pouquinho, trabalha nas tarefas da casa. Isso pode variar.) Prepara o café, toma banho, prepara o lanche da escola, confere a mochila. "Bom dia, filho! Bom dia, amor! Hora de acordar." O "menino" se espreguiça e faz hora. "Vamos, filho! Não posso me atrasar." Segue a rotina de antes de sair de casa que parece durar o dia todo. Costumo dizer que uma mulher "vive duas vidas" antes de chegar ao trabalho. Depois de deixar o filho na escola, segue para a agenda do dia: os projetos, os problemas, as reuniões, as soluções. (Parece que eu descrevi as cenas da sua vida?) Disso, concluímos que uma mãe corporativa não existe. Uma mãe corporativa coexiste com todos os outros papéis que desempenha, muito bem, por sinal. Para desempenhar esses papéis, há um custo, alto e, para muitas empresas e pessoas, invisível. Nessa reflexão, contudo, não pretendo listar um conjunto de ações que as empresas devam realizar. Também a intenção não é ratificar a importância de uma rede de apoio para que uma mãe corporativa tenha paz para trabalhar. A bandeira da diversidade já está posta nas empresas. Agora precisamos de ações, justas, equânimes, concretas. Chega de distopia, minha gente! Eu quero mesmo é dizer alto e bom som para nós, mulheres, três pensamentos sobre os quais tenho refletido muito depois que me tornei uma mãe corporativa: 1. Não daremos conta de tudo, mesmo que queiramos. Precisamos aprender a ficar em paz com isso. "Dar conta" é uma ilusão. O mais importante é saber encontrar quais são as prioridades reais. 2. A liderança feminina é uma oportunidade incrível de desenvolvimento para uma empresa. A liderança de uma mulher-mãe escancara as portas das oportunidades! 3. Você pode ser substituída no seu trabalho. Isso é perfeitamente natural . Na vida da sua filha, do seu filho, você é única. Escrevi esse texto para reforçar que o Maio Furta-Cor é para lembrar a nós, mulheres, homens, chefes, pessoas, empresas, que saúde mental materna importa muito!
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