E trazendo na nossa Semana da Experiência do paciente, mais um trecho da entevista com a mãe de um paciente de longa permanência no hospital. Veja como pequenas ações afetivas ajudam não só no estado emocional, como também no tratamento do paciente. Precisamos quebrar paradigmas e identificar como podemos fazer dessa jornada a mais leve possível.
Publicação de Ana Paula Ribeiro
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E nessa semana da Experiência do Paciente vou mostrar trechos de uma entrevista com a mãe de um paciente de longa permanência no hospital. Veja como os aspectos relacionais são importantes na jornada do paciente. Não basta só administrar as medicações, mas o carinho, o envolvimento da família e o amor são muito relevantes para pacientes e familiares.
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Na busca por um cuidado cada vez mais humanizado e que coloque a família/cuidadores próximos do processo do cuidar realizamos hoje mais uma roda de conversa sobre cuidados paliativos junto a estas pessoas e a equipe multidisciplinar. Um momento ímpar para podermos falar de forma mais clara, ampla e humana sobre o que é o processo de finitude, pois, receber cuidados paliativos não significa que não haja mais nada a fazer pela pessoa que se ama. E existem várias indagações dos familiares/cuidadores que a equipe multidisciplinar vai precisar ir esclarecendo dia a dia em meio todo processo dos cuidados paliativos, seja do processo de internamento longo, seja mediante a desospitalização desses pacientes. Todas essas indagações não podem ser tratadas e abordadas por um único profissional. Por isso, as equipes de cuidados paliativos são multidisciplinares e necessárias nas abordagens as famílias/cuidadores para que assim os mesmos se sintam cada vez mais seguros no ambiente hospitalar ou caseiro com seus pacientes no processo de finitude.
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Vamos falar um pouco da atuação do Serviço Social como integrante da equipe multidisciplinar ao paciente com Insuficiência Renal Crônica em programa de hemodiálise. Essa atuação está voltada em melhorar a qualidade das relações humanas no atendimento/ acolhimento tanto para paciente como familiares. Fazendo assim que ambos se sintam acolhidos, seguros, confiantes. A família precisa se reorganizar e também se adaptar, pois o paciente necessita de cuidados. É um momento em que o paciente está em uma imersão de muitos sentimentos confusos e dolorosos, provocados por todo o processo da hemodiálise. A atuação do Assistente Social junto ao paciente em tratamento de hemodiálise se faz no acompanhamento do paciente no sentido de enfrentar a doença e orientar com profissionalismo, dedicação, informação e amor ao paciente tal como a família, sobre todo o processo de tratamento e, principalmente, na garantia de seus direitos.
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PREPARO PARA ALTA Os cuidados para alta segura do paciente começam na admissão. Sendo primordial: ✅Alinhamento das expectativas com paciente e familiares; ✅Levantamento da estrutura a qual o paciente irá ter acesso em domicílio; ✅Entendimento da dinâmica familiar, nível de instrução dos cuidadores; ✅Dimensionamento de recursos necessários , mapear e fazer contato com a rede que dará seguimento aos cuidados em domicílio; Iniciar as instruções e treinamentos o quanto antes. O prognóstico pode mudar sim, e o paciente pode vir a ter alta com via oral plena, mas se tratando da alta muitas vezes enfrentamos resistência por parte da família, inseguranças e medos, sendo assim, iniciar o quanto antes as orientações e treinamentos permitem aos familiares e cuidadores terem tempo para que o máximo de dúvidas surjam em um ambiente seguro e estruturado, com equipe qualificada, e então a alta flua de forma segura, evitando que seja postergada de forma desnecessária, gerando custos também desnecessários ao Estado(ou instituição privada caso trabalhe em um hospital particular).
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Um estudo realizado em 2008, na Santa Casa de Londrina e no Hospital Universitário de Londrina, buscou compreender a vivência dos familiares de pacientes internados na UTI, foram documentando fatores que são logicamente esperados, como: - Incerteza - Preocupação - Empatia Esses fatores nos levam a uma reflexão sobre a experiência e o cuidado do paciente, temas discutidos com cada vez mais intensidade em todos os setores da saúde. Quando se fala em experiência do paciente, essa experiência não deveria incluir também a família do doente? Considero essencial a prática de um cuidado que vá além do paciente, englobando também os familiares, e acredito que isso não deveria ser tratado apenas como um pilar do atendimento, mas sim como uma atitude natural do ser humano. É extremamente gratificante receber feedbacks de familiares satisfeitos com o atendimento prestado, que atende todas as necessidades do paciente, por mais diversas que possam ser. Reitero que, para os profissionais de saúde que o paciente pode ser apenas mais um caso a ser tratado, no entanto, para o ele e seus familiares, esse pode ser um dos momentos mais delicados e difíceis de suas vidas.
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A recente perda do cantor Agnaldo Rayol nos faz refletir sobre a importância do acompanhamento médico e do atendimento emergencial adequado para idosos. 🕊️💔 Esse caso reforça a necessidade de atenção constante a quadros de saúde em pessoas da terceira idade, uma fase da vida que exige cuidados específicos e acompanhamento regular. Em entrevista para o portal da revista Contigo!, destaquei como é essencial entender situações como essa para orientar medidas preventivas, que podem fazer a diferença na qualidade de vida e no bem-estar dos idosos. Desde check-ups frequentes até protocolos de emergência bem definidos, a saúde preventiva é um pilar para que os idosos recebam o suporte necessário nos momentos críticos. "No caso de Rayol, embora a queda tenha sido o evento final, pode ser necessário ponderar se houve um mal súbito que o levou a cair, ou se ele caiu independentemente e o trauma resultante levou ao desfecho fatal", completa a médica. Isso pode influenciar no atendimento médico emergencial para levar em consideração outras causas que precisam ser abordadas. 🔘 Grupo CMD Consult Dra. Caroline Daitx - Especialista em Medicina Legal e Perícia Médica (FMUSP) RQE: 94.143 | CRM/SP: 194.404
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Achei que essa frase tem tudo a ver com quem trabalha com CUIDADOS PALIATIVOS. Apesar da popularidade da matéria linda do Fantástico e do empenho da Academia Nacional de Cuidados Paliativos - ANCP em divulgar eventos e notas sobre o tema, além de cada profissional que atua na área ser semente de uma assistência melhor e mais humanizada, ainda há um longo caminho a percorrer. Essa semana mesmo, vivenciei a situação de que uma das família de um paciente internado “não aceitou cuidados paliativos”. Quem não aceita ser cuidado? Quando há frio, quem não aceita um cobertor? O que, provavelmente essa família não aceitou ou não entendeu, foi uma conversa que incluía limitar algumas medidas, MAS ISSO NÃO RESUME CUIDADOS PALIATIVOS. Ademais, quando há um especialista na instituição, por que não permitir que façamos o nosso trabalho? Por que não deixar que nós conversemos com a família? Quando há muito sofrimento ou quando o paciente agrava subitamente, essas conversas exigem técnica adequada e delicadeza. A realidade cansa muito mais do que a teoria… então, é preciso parar, respirar e descansar, e tomar fôlego… por que se não existir um caminho para que eu possa fornecer CUIDADOS PALIATIVOS, eu o farei.
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O vínculo que criamos com um paciente é algo inexplicável. Tocamos na dignidade de uma pessoa fragilizada e vulnerável, cuidar é uma missão… Enfermagem é essencial.
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Neste mundo onde há a necessidade gritante de realizar cuidados de qualidade ao pacientes, não se pode deixar de parte o processo de Morte. Foi maravilhoso participar do 5° SIEPS. #SIEPS #PESQUISAESAÚDE #MORTEHUMANIZADA
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✨ Um Caso de Superação e Amor em Cuidados Paliativos ✨ Em 2024, tivemos a honra de acompanhar um dos casos mais emblemáticos do ano. Nossa paciente, com quase 90 anos, chegou até nós necessitando de Cuidados Paliativos na terminalidade da vida, enfrentando um quadro grave de DPOC avançada. 🩵🤍Com um olhar profundamente humano, ao lado de seus familiares, respeitamos sua história e suas necessidades, priorizando condutas que fizessem sentido para sua biografia. Evitamos medidas fúteis, focando naquilo que realmente importa: qualidade de vida e ausência de sofrimento! Respaldados por muita ciência e cuidado amoroso, fizemos TUDO que foi possível para trazer sua dignidade de volta. 🌟 Em um ano e meio de acompanhamento, sua evolução foi surpreendente! Hoje, ela apresenta: ✔️ Melhoras significativas na cognição, força muscular, apetite e humor; ✔️ Nenhuma intercorrência clínica mais significante; ✔️ Um estado pleno de qualidade de vida ao lado de sua família, que foi fundamental com seu amor e dedicação; ✔️Encontra-se em internação domiciliar com uma modalidade de cuidado aproximada ao Home Hospice. Este caso é a prova de que Cuidados Paliativos são muito mais do que tratar uma doença: é cuidar da pessoa em sua totalidade, devolvendo dignidade, conforto e sentido à vida. 💕 Os Cuidados Paliativos em 2024 estiveram em cores VIVAS e VIBRANTES. Que neste ano de 2025 os Cuidados Paliativos possam estar na vanguarda do cuidado técnico e amoroso para nossos pacientes. 🌅🌺 #CuidadosPaliativos #DignidadeSempre #QualidadeDeVida #AmorQueCuida
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