Vamos falar um pouco da atuação do Serviço Social como integrante da equipe multidisciplinar ao paciente com Insuficiência Renal Crônica em programa de hemodiálise. Essa atuação está voltada em melhorar a qualidade das relações humanas no atendimento/ acolhimento tanto para paciente como familiares. Fazendo assim que ambos se sintam acolhidos, seguros, confiantes. A família precisa se reorganizar e também se adaptar, pois o paciente necessita de cuidados. É um momento em que o paciente está em uma imersão de muitos sentimentos confusos e dolorosos, provocados por todo o processo da hemodiálise. A atuação do Assistente Social junto ao paciente em tratamento de hemodiálise se faz no acompanhamento do paciente no sentido de enfrentar a doença e orientar com profissionalismo, dedicação, informação e amor ao paciente tal como a família, sobre todo o processo de tratamento e, principalmente, na garantia de seus direitos.
Publicação de Melissa Francinelli Rocha
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E trazendo na nossa Semana da Experiência do paciente, mais um trecho da entevista com a mãe de um paciente de longa permanência no hospital. Veja como pequenas ações afetivas ajudam não só no estado emocional, como também no tratamento do paciente. Precisamos quebrar paradigmas e identificar como podemos fazer dessa jornada a mais leve possível.
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PREPARO PARA ALTA Os cuidados para alta segura do paciente começam na admissão. Sendo primordial: ✅Alinhamento das expectativas com paciente e familiares; ✅Levantamento da estrutura a qual o paciente irá ter acesso em domicílio; ✅Entendimento da dinâmica familiar, nível de instrução dos cuidadores; ✅Dimensionamento de recursos necessários , mapear e fazer contato com a rede que dará seguimento aos cuidados em domicílio; Iniciar as instruções e treinamentos o quanto antes. O prognóstico pode mudar sim, e o paciente pode vir a ter alta com via oral plena, mas se tratando da alta muitas vezes enfrentamos resistência por parte da família, inseguranças e medos, sendo assim, iniciar o quanto antes as orientações e treinamentos permitem aos familiares e cuidadores terem tempo para que o máximo de dúvidas surjam em um ambiente seguro e estruturado, com equipe qualificada, e então a alta flua de forma segura, evitando que seja postergada de forma desnecessária, gerando custos também desnecessários ao Estado(ou instituição privada caso trabalhe em um hospital particular).
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✨ Um Caso de Superação e Amor em Cuidados Paliativos ✨ Em 2024, tivemos a honra de acompanhar um dos casos mais emblemáticos do ano. Nossa paciente, com quase 90 anos, chegou até nós necessitando de Cuidados Paliativos na terminalidade da vida, enfrentando um quadro grave de DPOC avançada. 🩵🤍Com um olhar profundamente humano, ao lado de seus familiares, respeitamos sua história e suas necessidades, priorizando condutas que fizessem sentido para sua biografia. Evitamos medidas fúteis, focando naquilo que realmente importa: qualidade de vida e ausência de sofrimento! Respaldados por muita ciência e cuidado amoroso, fizemos TUDO que foi possível para trazer sua dignidade de volta. 🌟 Em um ano e meio de acompanhamento, sua evolução foi surpreendente! Hoje, ela apresenta: ✔️ Melhoras significativas na cognição, força muscular, apetite e humor; ✔️ Nenhuma intercorrência clínica mais significante; ✔️ Um estado pleno de qualidade de vida ao lado de sua família, que foi fundamental com seu amor e dedicação; ✔️Encontra-se em internação domiciliar com uma modalidade de cuidado aproximada ao Home Hospice. Este caso é a prova de que Cuidados Paliativos são muito mais do que tratar uma doença: é cuidar da pessoa em sua totalidade, devolvendo dignidade, conforto e sentido à vida. 💕 Os Cuidados Paliativos em 2024 estiveram em cores VIVAS e VIBRANTES. Que neste ano de 2025 os Cuidados Paliativos possam estar na vanguarda do cuidado técnico e amoroso para nossos pacientes. 🌅🌺 #CuidadosPaliativos #DignidadeSempre #QualidadeDeVida #AmorQueCuida
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A recente perda do cantor Agnaldo Rayol nos faz refletir sobre a importância do acompanhamento médico e do atendimento emergencial adequado para idosos. 🕊️💔 Esse caso reforça a necessidade de atenção constante a quadros de saúde em pessoas da terceira idade, uma fase da vida que exige cuidados específicos e acompanhamento regular. Em entrevista para o portal da revista Contigo!, destaquei como é essencial entender situações como essa para orientar medidas preventivas, que podem fazer a diferença na qualidade de vida e no bem-estar dos idosos. Desde check-ups frequentes até protocolos de emergência bem definidos, a saúde preventiva é um pilar para que os idosos recebam o suporte necessário nos momentos críticos. "No caso de Rayol, embora a queda tenha sido o evento final, pode ser necessário ponderar se houve um mal súbito que o levou a cair, ou se ele caiu independentemente e o trauma resultante levou ao desfecho fatal", completa a médica. Isso pode influenciar no atendimento médico emergencial para levar em consideração outras causas que precisam ser abordadas. 🔘 Grupo CMD Consult Dra. Caroline Daitx - Especialista em Medicina Legal e Perícia Médica (FMUSP) RQE: 94.143 | CRM/SP: 194.404
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Na busca por um cuidado cada vez mais humanizado e que coloque a família/cuidadores próximos do processo do cuidar realizamos hoje mais uma roda de conversa sobre cuidados paliativos junto a estas pessoas e a equipe multidisciplinar. Um momento ímpar para podermos falar de forma mais clara, ampla e humana sobre o que é o processo de finitude, pois, receber cuidados paliativos não significa que não haja mais nada a fazer pela pessoa que se ama. E existem várias indagações dos familiares/cuidadores que a equipe multidisciplinar vai precisar ir esclarecendo dia a dia em meio todo processo dos cuidados paliativos, seja do processo de internamento longo, seja mediante a desospitalização desses pacientes. Todas essas indagações não podem ser tratadas e abordadas por um único profissional. Por isso, as equipes de cuidados paliativos são multidisciplinares e necessárias nas abordagens as famílias/cuidadores para que assim os mesmos se sintam cada vez mais seguros no ambiente hospitalar ou caseiro com seus pacientes no processo de finitude.
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Pare de pensar apenas no desfecho do plantão e pense no plano de alta. O que vemos na assistência em saúde são planos de sobrevivência de quem cuida e não para o paciente. Medidas são tomadas para aguentar as 12h de plantão e não para o futuro do paciente. A sedação que não é retirada - a extubação adiada mais um dia - a alta retida sem uma clara justificativa - mediante ideia vaga de monitorização e segurança. Quando não enxergamos o que será do paciente no longo prazo - tomamos medidas que não geram impacto - apenas adiam a resolução em mais um plantão. Quando vemos que se trata de uma idosa frágil em um pós operatório simples - que tem em casa seu companheiro demenciado. A mobilização precoce e o rápido retorno a sua casa farão diferença na qualidade de vida dos dois. Quando vemos um paciente imunossupressa que tem sua extubação adiada mais um dia e que uma permanecia maior pode fazê-la perder a sua oportunidade de transplante. Quando temos uma mãe que deixa dois filhos pequenos em casa para fazer mais um dia de antibiótico endovenoso que poderia ser oral sem aumento de risco. Quando não abordamos uma paciente que tem uma doença incurável e que abordagens heróicas vão apenas retirar a possibilidade de convivência com a família em seus tempos finais. Quando pensamos no desfecho final e no paciente como um todo - temos mais empatia, menos distanasia, menos custos, mais segurança.
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Foi estabelecido para a Enfermagem um protocolo referente à morte encefálica e doação de órgãos. O processo definido após a norma de 2022 foi analisado por meio de um Estudo da Unicamp. A morte é um processo difícil e de muita dor psicológica para as famílias, gerando dificuldades na aceitação do diagnóstico e da eventual doação de órgãos. O protocolo de morte encefálica, estabelecido pela Resolução Cofen 710/2022, passou a ser mais rigoroso e seguro para transmitir mais segurança para as famílias no momento da decisão. ✍️ O estudo teve como objetivo verificar na literatura o embasamento teórico que envolve o protocolo da morte encefálica, assim como as leis que normatizam o tema, inserindo a Enfermagem como parte importante desse contexto. 📖 A prática adota métodos de educação em saúde, um melhor acolhimento da família doadora e conscientização da equipe. Deste modo contribui-se para o aumento nos índices de doadores potenciais e efetivos, refletindo no número de transplantes de órgão e consequentemente, representando a sobrevida de milhares de pacientes. 📈 Com a Resolução do Cofen, o enfermeiro possui maior embasamento teórico e autonomia, como membro fundamental de uma equipe multiprofissional, atuando em todas as fases do protocolo. ✅ Fonte: COFEN - Conselho Federal de Enfermagem #enfermagem #morteencefalica #protocolo #cofen #coren #enfermeiroadrianosiqueira #conhecimento
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CARTA ABERTA À UNIMED CURITIBA. Prezados Senhores, Leonardo é um beneficiário adulto, 30 anos, nível 3 de suporte que atualmente tem liberados 30 minutos diários de intervenção comportamental, totalizando 2h30 de tratamento por semana. Se o departamento responsável pelas autorizações se debruçar para estudar a média de horas de intervenção realizadas com beneficiários de muito menos idade e de níveis menores de suporte, constatará que 2h30 de intervenção semanal não condiz, em nada, com a necessidade de tratamento de um TEA adulto que apresenta sérias questões de comportamento. É absolutamente compreensível o aumento exponencial de casos TEA no Brasil e que isso implica um aumento, também exponencial, nos custos da operadora. Contudo, negar o tratamento correto a quem precisa não é a solução. É de conhecimento público que as operadoras enfrentam um efeito cascata de fraudes e que do ponto de vista administrativo é urgente que se encontrem estratégias para combater a falta de caráter de clínicas e profissionais que se utilizam desse meio para enriquecer mas, não autorizar o tratamento justo não é a solução. Sei que na cidade de Curitiba as opções de tratamento para beneficiários TEA adultos é quase nula. Se acrescentarmos o fato de o beneficiário apresentar comportamentos problema e que para isso o tratamento precisa ser realizado de forma altamente eficaz e por profissionais competentes, as opções diminuem drásticamente. Eu, particularmente, desconheço clínicas credenciadas aptas à realização do tratamento. A responsável pelo Léo já passou por (quase) todas as clínicas e não encontrou o tratamento que precisa para seu filho, tão pouco o acolhimento que ela merece. Por meio desta carta, venho pedir-lhes que reconsiderem a autorização dada para o tratamento, e que forneçam para o Léo, a quantidade de horas de intervenção que ele realmente necessita. Com o compromisso público de lhes fornecer os documentos necessários que justifiquem a horas de intervenção já prescritas, bem como gráficos que monitorem e comprovem a evolução do caso, me coloco inteiramente à disposição e solicito veementemente a reconsideração desse caso em específico. Peço a quem puder, que compartilhe esse documento. #unimedcuritiba #tratamentodoleo
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Mais uma reunião da Equipe Multiprofissional de Cuidados Paliativos de Transição. Orgulho em fazer parte. Nossa equipe tem (da esquerda para direita) uma enfermeira, médica paliativista, psicóloga, assistente social, farmacêutica e nutricionista. Como funciona? Nosso serviço é ambulatorial. Após encaminhamento do médico oncologista para os cuidados paliativos, o paciente passa por sua primeira consulta com a médica paliativista. Em seguida, tem a primeira consulta interprofissional com a equipe multi. A partir daí fazemos o acompanhamento de forma individual (cada área segue o acompanhamento). Nosso objetivo é controlar sintomas. Cuidar do paciente e família. Não enxergamos apenas a doença. E seguimos, proporcionando mais conforto, até o fim. No serviço de vocês também tem equipe de Cuidados Paliativos? Como funciona? 🦋
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A importância dos Cuidados Paliativos prestados no domicílio. 👏
🏥 Estudo da FMUP evidencia como a referenciação dos doentes para equipas comunitárias de suporte permite respeitar vontade de cuidar e morrer em casa.
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