Publicação de Ana Paula Pinho Candeloro

E a #Espanha nos fez diminuir o ritmo na marra! Morar em SP e trabalhar em tech não é para amadores… o “normal” é puxado! Logo no início da viagem entramos em um pequeno estabelecimento para tomar café da manhã. O lugar era acolhedor e bem local. Tinha apenas uma pessoa atendendo - o dono do café, e ele estava fazendo tudo com muito capricho. Enquanto esperávamos nossos cafés, alguns clientes foram chegando. Um casal na fila aguardou um pouco e resolveu seguir seu caminho - turistas! Outros três clientes desistiram de esperar e foram embora, enquanto outros ficaram. Eu me peguei planejando como ajudar o dono do café a otimizar a operação e, quando fui comentar com o Juliano Tubino, ele já estava pronto para oferecer ajuda para fazer o cafe. 🤣 Passamos a observar juntos a diferença de reações: uns frustrados pela demora, outros “aceitando o ritmo”. E como ficou clara a cultura da Europa - um exemplo bobo, mas que deixou nítido que os europeus tendem a valorizar mais o presente e a qualidade de vida. Enquanto em muitos lugares, especialmente em épocas de pico, a pressa e o foco em maximizar lucros são predominantes, em outros o respeito pelo presente ficam evidentes. Férias em pleno verão europeu, alta temporada, e muitos lugares que a gente queria conhecer estavam fechados para descanso. Agora, de volta à São Paulo e ao seu “ritmo normal”, haja meditação pra dar conta! #viagem #férias #slowdown #descanso 

Se eu te convidar para almoçar aqui, no meio da Serra da Cantareira, degustando uma cozinha afetiva (pratos bonitos esteticamente e com gosto de casa da avó), você veria?! E se te falar que fica pertinho de SP e dá para vir de Uber?! Esse é o Artfusao, comandado pela Glaucia Bollella, que é um restaurante e também a casa dela. Art tem um irmão na Aclimação, tão lindo e cheio de natureza, com os mesmos gostos e acolhimento. Eu podia ficar falando muito bem do restaurante aqui, mas quero te contar coisas que talvez você não saiba vendo essa paisagem. Quando sofri agressão lesbofóbica de um pai de uma ex-namorada, em Minas, em 2007 (sim, 2007 e não 2017), foi a Glau quem me deu acolhimento e casa - ela me recebeu em São Paulo, mal me conhecendo para começar uma nova vida. Trabalhamos juntas fazendo eventos. Morei com ela 6 meses. Vi ela mudar de emprego e vice-versa. E assisti ela construir esses 2 restaurantes do NADA: somente um sonho e muita ralação. Na última semana, sem eu falar nada, a Glau me procurou e voltamos a trabalhar juntas: agora, minha agência é quem fará o conteúdo dela, da dona do restaurante, no LinkedIn. Isso é desafiador, sabe por quê? Estamos acostumados com conteúdos corporativos, na maioria dos casos. Para não dizer que não existe, é quase nulo uma pessoa que gerencia 2 restaurante estar aqui, colocando a cara no Sol, falando sobre seus empreendimentos, desafios diários e explicando os processos. Quando me propus criar minha agência, eu queria isso: queria trabalhar com e para mulher e trazendo uma diversidade de conteúdo, “reinventando” o LinkedIn que vocês conhecem, mostrando que há outras profissões e carreiras que merecem destaque aqui. E vamos conseguir isso, na verdade, estamos conseguindo isso já. Meu trabalho é mais do que criar conteúdo para as pessoas, é ajudar na economia de tempo ou escalando vendas aqui, então quero que vocês acompanhe o perfil da Glaucia Bollella porque esse trabalho é um misto de orgulho e gratidão porque eu não sou mais um número de estatística de morte lesbofobica porque tive você. Minha eterna gratidão que nunca vai conseguir explicar com palavras! Te amo! ❤️

O que é Customer Experience para o Mercado de #Luxo? Na semana passada foi meu aniversário e ganhei de presente passar quatro dias fazendo algo que amo: velejar de kitesurf no Ceará. Fomos ao Casana Hotel que fica no Preá, próximo a Jericoacoara.  O hotel é lindo, infraestrutura para o esporte excelente e comida espetacular. Mas o que me chamou a atenção realmente foi o atendimento. Alguns exemplos que ilustram o que estou falando: - No quarto havia uma foto minha e do meu marido com um cartão escrito à mão dando as boas-vindas - Os funcionários sabiam nossos nomes, pratos e drinks preferidos - Na noite do aniversário fizeram um jantar surpresa na praia - Em um dos dias, meu marido havia se machucado e precisou fazer um curativo. Por descuido, "perdeu"a pomada dentro do quarto. A equipe se dispôs a ajudar a procurar - E o momento mais impactante para mim: na hora de irmos embora, ao sairmos do hotel, todos os funcionários estavam no deck para se despedir Conclusão: o luxo mora nos detalhes mas é a #personalização que garante a criação do relacionamento entre a marca e o cliente. A segunda conclusão é que a #cultura precisa ser compartilhada entre todos os funcionários e todos devem trabalhar com foco em criar uma experiência surpreendente para cada cliente. Este é o maior investimento que sua empresa deve fazer. Terceiro ponto: perguntei sobre o processo de recrutamento e treinamento da empresa. Um dos funcionários disse que existe treinamento formal mas o principal diferencial está na #contratação. As pessoas que trabalham na empresa compartilham dos mesmos #valores. Em um lugar distante dos grandes centros de negócios, os fundadores conseguiram unir a cultura local a um serviço de qualidade internacional. Para quem trabalha com luxo, vale visitar o hotel para entender o que é experiência.

Último pedaço Ganhar assento num board global soa como um evento glamoroso. O prédio histórico, a sala de reuniões especialmente preparada e uma agenda de tópicos desconhecidos compunham o cenário naquela manhã. Como sempre fazia, cheguei cedo. Localizei meu lugar, arrumei minhas coisas. Queria aproveitar cada minuto daquele dia. Era minha primeira vez num board global. Ainda ganhava experiência. Não havia trabalhado naquele setor antes. Era meu segundo mês no posto, liderando uma extensa geografia do negócio. Os resultados da região eram razoáveis, mas nada excepcionais na minha avaliação. Durante a primeira sessão da manhã, recalibro minha opinião. Eram números excelentes diante da situação global. A empresa enfrentava sérios problemas de performance. Faltavam produtos, investimentos, estratégias mais efetivas. Nenhum objetivo financeiro seria cumprido naquele ano. Antes do primeiro intervalo de café, o board já havia aprovado um novo corte de despesas. O terceiro do ano. Seria preciso economizar em todas as frentes, adotar ações ainda mais austeras. Para quem esperava algum tipo de glamour, parecia ter entrado na sala errada. As feições nos rostos de quem participava ali, expressavam outros sentimentos. A dificuldade de encarar mais um corte. Ter que explicar aos times mais uma ação drástica. Mais uma restruturação. O almoço servido na sala ao lado prometia ser uma pausa estratégica depois daquele furacão de notícias negativas. A maior parte da turma se levantou sem perder tempo. Deve ser fome, imaginei. Eu, prefiro fazer diferente. Tomar alguns minutos para me recompor. Respirar. Dez minutos depois, decido comer. Encontro o time devorando pizzas que haviam sido pedidas de um restaurante local. Mais precisamente, três delas. Quantidade nitidamente insuficiente para todo o grupo. Éramos vinte pessoas. Restava apenas um último pedaço. Faltou comida. E gestão. O glamour ficou para a próxima vez. #glamour #gestão #liderança #mentor #sharetolead

O FUTURO A VÓS PERTENCE ou O FUTURO AOS AVÓS PERTENCE ? Ao usar o banheiro durante um evento que participei no hotel Wyndham Hotels & Resorts, elogiei o Sr. Antonio, funcionário do hotel que estava limpando o banheiro de forma impecável, se preocupando com cada detalhe. Em rápida conversa com este simpático e falante senhor, soube que ele tinha 70 anos, muitos dos quais trabalhando no hotel, e que o mesmo também tinha muito zelo pelos equipamentos de trabalho, algo que observou ser raro com a “mocidade recém contratada”. Também relatou ir até as últimas consequências pra não perder um dia de trabalho. Este foi um pano de fundo para o que eu ouviria em seguida na apresentação de Daniel Fontes Dias, diretor da Agriconnection. Este compartilhou uma visão alinhada ao exemplo do Sr. Antonio, só que no setor Agro, mencionando preferir contratar vendedores acima dos 40 anos, e que queiram continuar sendo vendedores, ao contrário de jovens profissionais desejando escalar rapidamente no organograma da empresa. Isso porque as expectativas dos iniciantes frequentemente se chocam com a realidade do trabalho nas fronteiras agrícolas, um ambiente que exige não apenas conhecimento técnico, mas também uma grande dose de resiliência, comprometimento e principalmente conexão genuína com o estilo de vida dos clientes agricultores. Em contraponto à maior facilidade das gerações Z e mais novas em lidarem com novas tecnologias, parece que os quarentões, cinquentões e demais “ões” os superam na disposição para se comprometer e aceitar o trabalho que precisa ser feito. Há um valor imenso, além da experiência, em se ter alguns ou vários “dinossauros” dentro das corporações, misturados de forma harmônica em um pool de gerações corporativo, caso se saiba extrair o que de melhor cada geração tem a oferecer. Na minha opinião, as empresas devem se atentar para que na corrida do ouro da "inclusividade", não passarem à margem de profissionais mais experientes que são verdadeiras pedras preciosas corporativas. Pessoas que possuem um valioso portfólio de erros que lhes dão não só a habilidade de saber qual parafuso apertar, mas também com quais não desperdiçar tempo e energia. Pessoas que já foram acordadas no meio da noite para cuidar de uma criança chorando ou levar um parente a um hospital tantas vezes que entenderam que nosso papel tanto nas famílias, quanto na sociedade ou nas empresas, é o de servir, e que ás vezes, as facilidades precisam ser construídas e não somente exigidas. Fico torcendo pra que a bela música do nosso Agro não pare de tocar por termos tirado do palco prematuramente os membros da orquestra que não se importam de, às vezes, também ter que carregar o piano. #FuturoDoTrabalho #Inovação #ÉticaProfissional #Agronegócio #Comprometimento #Resiliência ALS Life Sciences

Lembram da #estratégia orientadora de #empresas: "#cliente em primeiro lugar" ou "customer first"? Abaixo a #exame apresenta uma estratégia alternativa: "cuide dos seus associados*, e eles cuidarão dos clientes" Vale conferir;-) *Associados= funcionários= colaboradores https://lnkd.in/dyhZb5qy

Compartilhando Momentos e Experiências Reais Vivenciadas.👇🏽 Hoje quero compartilhar uma experiência inesquecível que vivi como amante da arte de servir. Espero que essa história inspire você, seja como empresário, profissional ou iniciante na área de gastronomia, alimentos e bebidas, pois ela trata da essência da nossa arte: servir. Na última sexta-feira, tive o privilégio de atender uma família de 25 pessoas em meu setor. Logo de início, busquei me conectar com todos e consegui. Durante o atendimento, descobri que estavam celebrando o aniversário de uma integrante da família. O detalhe que me emocionou foi que cada pessoa vinha de um lugar diferente: estados distintos e até do exterior Foi uma experiência incrível participar de um momento tão especial. Sei o quanto é raro, nos dias de hoje, reunir tantas pessoas queridas, principalmente quando cada um segue seu caminho e enfrenta seus desafios. Coincidentemente, ainda ontem, conversava com meu primo matheuscardosost sobre reunir os primos da família para um encontro este ano, discutindo as dificuldades de tornar isso possível. O que quero transmitir aqui vai além do relato dessa experiência única. Tenho percebido, ao longo do tempo, que bares, restaurantes, hotéis e estabelecimentos similares deixaram de ser apenas lugares para comer e beber. Hoje, são espaços para celebrar, relaxar e viver momentos extraordinários. Entendo o ato de servir como uma filosofia, e é por isso que sempre digo: “Vivo para servir e sirvo para viver.” Aos colegas da “velha guarda”, que são excelentes no que fazem, quero destacar algo importante: vivemos um choque de gerações, não só na nossa área, mas em todos os setores. É essencial se reinventar e ser resiliente, porque o mercado de trabalho não perdoa quem fica para trás. Além disso, a tecnologia chegou para ficar e, quando usada de forma correta e responsável, pode ser uma grande aliada. Líderes, prestem atenção às Soft Skills e Hard Skills da sua equipe. A experiência profissional combinada com habilidades individuais pode fazer uma diferença maior do que imaginamos. No meu caso, possuo o dom da comunicação, aliado à poesia e ao carisma que transmito à mesa. Mas há pessoas com habilidades diferentes e conhecimentos únicos que podem agregar muito ao time. Por isso, deixo aqui um convite à reflexão:

Na semana em que se comemora o Dia do Hoteleiro parei para refletir sobre esse mercado ao qual dedico grande parte das atividades da minha empresa. Rotatividade de colaboradores, posicionamento de mercado , necessidade de fazer retrofit e tantos outros desafios que permeiam a atividade hoteleira. Como entrei e permaneço no mercado pra buscar soluções junto com meus clientes pude concluir depois de muito analisar que a etapa de diagnóstico é fundamental pra descobrir as reais necessidades e priorizar as ações que possibilitem que todas sejam atendidas. Durante muito tempo a etapa DIAGNÓSTICO foi incorporada ao valor investido pelo cliente na consultoria. A questão é que nem sempre o cliente está preparado ou a empresa está no momento de um trabalho mais profundo. E só sabemos disso ao fazer o diagnóstico . Então, DIAGNÓSTICO passou a ser um produto independente, mesmo que por vocação pessoal, eu acabe entregando alguns estratégias quando percebo que tal ferramenta ou ação poderá contribuir e muito para o sucesso do negócio do cliente. Ainda assim, o mês de Novembro me proporciona agenda cheia para treinamentos , principalmente sobre processos de recepção, comunicação interna e motivação autêntica para equipes . É a temporada batendo na porta e as empresas querendo se preparar para abrir com qualidade. Que venha!

#DevaneiosDeCarreira | Confraternização de fim de ano: entre a bebida quente e o amigo oculto Ah, as festas de fim de ano da firma... aquele evento que divide opiniões mais do que uva passa no arroz! Se, de um lado, temos a promessa de uma pausa, um momento de descontração, quem sabe, descobrir que o cara da TI tem um talento oculto para imitar o chefe ou analista tem uma banda de rock. De outro, é a velha receita de situações constrangedoras que garantem a conversa do café na semana seguinte. A expectativa é de um encontro leve, divertido, em que as diferenças acabam no brinde. A realidade? Bem, às vezes é um pouco mais, digamos, peculiar. Quem nunca ficou preso naquela conversa sobre “o que você faz mesmo?” com alguém que trabalha no departamento ao lado? E o amigo oculto (ou secreto)? Sempre tem o clássico que acha uma ótima ideia dar um presente “engraçadinho” (spoiler: nunca é engraçado). E a comida? Aqui é onde a mágica, ou o desastre, acontece. Pode ser um menu caprichado que faz a gente esquecer o tanto de meta que não foi batida. Mas também pode ser aquele rodízio de empadinhas misteriosas (e frias) que deixam dúvidas – e lembranças – até o ano seguinte. E claro, uma rodada de cerveja quente (quando tem bebida alcoólica)... Por outro lado, essas confraternizações têm seu charme. Afinal, é o momento em que a gente percebe que, por trás da cara fechada da moça do RH ou do tom formal do e-mail do chefe, tem gente de verdade, que também ri, dança (às vezes demais) e erra o nome do colega no brinde. E, no meio da performance corporativa – porque sim, sempre tem um toque de teatro – acontece algo sincero. Aquele sentimento de “ufa, sobrevivemos a mais um ano.” A gente percebe que, no fim das contas, trabalhar é compartilhar histórias, risadas e até aqueles momentos de constrangimento que rendem memes internos (no próximo ano inteiro). E você? Ama ou foge das festas da firma? Me conta: é do time que encara o amigo secreto com fé ou que prefere um jantar tranquilo em casa? #DevaneiosDeCarreira #Confraternizações #FimDeAnoNaEmpresa #AmigoSecreto #Sobrevivi2024

Definição de objetivos, metodologia, programação, logística, alimentação. Um evento nunca é um só. Cada parte é composta por um conjunto de mãos, ideias, referências, bagagens, experiências. Cada pessoa acompanha e leva um pedaço do que foi. Até mesmo o que pode parecer simples para quem não atua diretamente na produção de eventos, na verdade é fundamental. Um detalhe não tão detalhe, por exemplo, é a alimentação. Além das possíveis variedades de restrições, a escolha do que servir é sempre política (como todas as nossas atitudes e escolhas). Saber quem vai ao evento, quais são as culturas e necessidades, pensar numa pausa que alimente o corpo e dê espaço para a cabeça, muitas vezes pode ser uma questão subestimada. Mas, se não olharmos para isso com cuidado, a experiência (e as lembranças) de quem participa certamente serão impactadas - e não positivamente. Outro ponto que nem sempre recebe a atenção necessária são os tempos. Tempo de chegada, de falas, de intervalos. Na programação, considerar quanto se gasta para ir até onde tem a comida, ou de espera em fila de banheiro, por exemplo; separar um tempo para que as pessoas tenham a chance de trocar numa dinâmica mais orgânica; e até mesmo o tempo para um descanso mental após um período extenso de muita concentração. Esses são apenas dois exemplos de questões que facilmente são desconsideradas no planejamento de um evento, mas os desafios são inúmeros. Por aqui, buscamos sempre olhar para cada pedacinho e, assim, garantir que o todo faça sentido e alcance seus objetivos. #Entremeios #processos #eventos